Desviados

Casada, mas gosta de pular a cerca (Parte 2)

📅 Publicado em: 29/03/2024 00:00

👤 Autor: trazatona

📂 Categoria: Heterosexual

O casamento de Aninha e Carlos não ia nada bem. Carlos era cada dia mais indiferente as necessidades sexuais de sua jovem esposa que permanecia sem sentir nenhum prazer nas relações sexuais oriundas do casamento. Essa situação estava ficando insustentável, Aninha agradecia aos deuses quando Carlos não a procurava para aquela transa brusca de cinco minutos a seco. Nessa tomada, já havia se passado 18 meses de casamento e tão sonhada gozada nunca foi uma realidade na vida de Aninha. Algumas amigas diziam que gozavam e que eram muito bem servidas na cama. Outras diziam que isso era normal e que a mulher era apenas para satisfazer o homem e que ela deveria apenas aproveitar outras coisas que o marido oferecia. Aninha não se conformava em ser apenas um depósito de esperma e queria sentir sensações de prazer enquanto era possuída pelo marido. Os pensamentos de separação se apoderaram da mente dela. O que ainda segurava era o sentimento religioso que ela fora ensinada durante toda vida. Porém com o passar do tempo, ela já estava disposta a ignorar todos os princípios religiosos e passar para o tudo ou nada. A angustia de estar casada e não se sentir amada a fazia sofrer muito e causava frustação com a própria sexualidade. Para complicar a situação, Aninha nunca soube que era bater uma siririca. Era tão fechada pela religião, que tinha pudor de tocar o próprio corpo, pois fora ensinada que era pecaminoso. Carlos viajou a trabalho e Aninha saiu de casa para fazer umas compras e no shopping encontrou um velho amigo e tiraram um tempo para conversar. Robert era um cara de seus 35 anos, bem sucedido nos negócios e uma cara que tinha fama de pegador desde os tempos da escola. Boa aparência, bom porte físico e um cara considerado bom de papo e em pouco tempo estava jogando uma boa lábia pra cima de Aninha - Quanto tempo. Como está a vida de casada? - Bem. - Coisa boa. Eu era para ter namorado você naquele tempo da escola, mas seu marido chegou primeiro e perdi a parada. - Éramos bons amigos. - Nunca vi ninguém namorar com inimigo. Só em novela mexicana. - Mas nunca vi você como homem. - Que pena. Sempre tive uma quedinha por você, mas nunca tive nem chances de expressar. Você não dava espaço. - Você namorava e paquerava todas as meninas da escola. Achei melhor nem atentar para essas coisas - Não sabe o que perdeu viu - Homem deixe de loucura. Você continua do mesmo jeito de sempre. - E você continua linda e com essa carinha de menina que de repente virou mulher - Obrigada. Você continua galanteador como sempre. - Só elogio o que é belo e atraente. - Estou casada viu!!! - Mas e o casamento vai bem mesmo? - Ai nem me fale! - Seu marido deve ter muitos ciúmes de você. - Quem me dera - Não me diga que o Carlos não valoriza uma mulher como você. - Depende do que se entende por valorizar. - É gostar. Querer bem. Caprichar na hora do venha ver. Fazer a mulher se sentir amada - Tudo isso? então está longe viu. - Como o cara não valoriza uma mulher como você? Bonita, inteligente e capaz de fazer todo homem se sentir um rei - Sinceramente ... não sei nem como falar, mas as coisas não andam bem. Tem horas que me sinto a pior das mulheres. - Traição? - Não - E o que é? - Falta de atenção. Coisa do tipo. - Ele é ruim para você? - Não. Não deixa faltar nada. O problema é outro. - Sou seu amigo pode falar - Tenho vergonha - Fique a vontade. CONTINUA..

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