Desviados

Em busca do Amor - 18

📅 Publicado em: 15/08/2013 00:00

👤 Autor: wellitonfernando

📂 Categoria: Gays

— Oi entra ai Yuri, o Bruno não esta — disse o Sr. Chris em um tom de voz convidativo. Ao entrar dei uma olhada na nova casa não era tão grande quanto à última, mas era maior do que o eu apartamento. Na sala havia um sofá branco bem grande que pegava todo o canto da parede, de cor laranja em um tom bem suave. Nos cantos as flores davam vida a casa. — Ficou ótima a decoração — elogiei sentado no sofá. — Pena que é temporário. — Como? — Em dezembro vamos ser uma família esse apartamento será pequeno — explicou ele saindo do apartamento. — Aonde vai? — Tenho que voltar espere um pouco logo Bruno estará aqui. Ele me deixou sozinho para voltar ao trabalho, nem perguntei o que ele foi fazer ali. Sem nada pra fazer comecei andar pelos quartos procurando o de Bruno. Na primeira porta que entrei achei à cozinha que faz divisão com a sala mais ao fundo achei o quarto do Sr. Christian só coloquei a cabeça na porta e voltei, a próxima porta que achei era o banheiro bem amplo. Até que fim entrei no quarto escuro de Bruno, não havia nenhuma luz, mas não abri as cortinas. Comecei o procurar qualquer coisa para passar o tempo e matar minha curiosidade peguei em uma revista de mulheres peladas que estava em cima da cama. — Que nojo — disse jogando a revista de volta sobre o colchão. Olhei para as paredes era quase impossível distinguir qual era a cor deduzi que era laranja suave como na sala e no resto da casa quando estava passando a mão sobre a cortina ouço a voz de Bruno atrás de mim. — O que faz aqui? Perguntou ele com a voz firme. — Bruno? Perguntei olhando para trás. Seu rosto estava com uma grossa camada de barba o que o deixou mais atraente, seu olho esquerdo estava coberto por seu cabelo também grande como a barba, suas roupas eram negras como o quaro. Ele não parecia meu antigo amigo. Ate a voz estava diferente. — Quem você estava esperando? Eu te perguntei o que faz no meu quarto? Ele só dirigiu a palavra a mim seu olhar procurava qualquer coisa que eu houvesse mexido. — Seu pai e minha mãe mandaram vim falar com você sobre... — O casamento — ele me interrompeu sentando na cama. Fiquei pensando no que iria falar para ele enquanto comia as unhas em pé. — O seu pai esta muito feliz e você também deveria estar feliz. Ate eu estou feliz — tentei começar com os sentimentos de todos para ver se ele compreenda que o que ele estava fazendo afetara a todos. — Não me importa se você esta feliz ou sua mãe muito menos meu pai — retrucou-o pegando a revista na mão como se só ouvisse minha voz não dirigiu o olho para mim nenhuma vez. — Porque você esta fazendo isso? Perguntei olhando sobre a cabeça dele. — Ainda pergunta. Meu pai nunca disse um não a você ou disse? Ele já te chamou de inútil? Sua mãe e você só querem roubar ele de mim e não vão conseguir nem que para isso eu tenha que... — Cara você ta sendo uma criança e eles se amam e não é você que vai mudar isso — o interrompi. — Criança sem pai — completou-o abrindo a revista e dando um sorriso ao ver uma garota segurando os peitos. — Nunca foi nossa intenção a gente só quer ver você feliz para ficarmos felizes, como você não entende isso? — Feliz? Sei só querem afastar ele de mim. E já estão conseguindo — ele mudou a pagina agora a mesma garota estava mostrando a calcinha. Por um instante cheguei a imaginar que Bruno sentia algo por mim, por isso era contra o casamento. Mas ele só estava defendeu seu posto de filho único e estava completamente com raiva de mim a ponto de não olhar nem uma vez para meu rosto. — Se esta com tanta raiva de mim porque não deixou o Leandro me bater ontem à noite? Perguntei me lembrando de mais cedo. — Ontem à noite você, Leandro e eu? Você só pode estar drogado — riu ele com sacarmos como se nunca tivesse ouvido o nome de Leandro. — Ele não iria mentir — disse a mim mesmo. — Eu estava curtindo a vida comendo umas gatas — ele deu uma risada alta como quem ouviu uma piada. —E você achando que eu estava te defendendo de algum garoto — ele ficou serio novamente e voltou a olhar sua revista que estava ficando mais quente. — talvez você tenha pegado no pau dele. Uma raiva me subiu a cabeça a vontade era de dar um soco na cara dele que nem pra minha olhava. — Não teve graça — disse dando uma falsa risada e resolvi não ficar por baixo. — E não estava pegando estava chupando. Naquele momento ele apalpou o short e vi que seu pau estava duro por ver a mesma garota de antes penetrar sua vacina com os próprios dedos. Ele não era gay se fosse porque tinha aquele tipo de revista no quarto. E ainda se excitava vendo apenas mulheres se masturbando. Coisa que me deixou perplexo. Como ele era gostoso e ignorante ao mesmo tempo? Ele não olhou para mim em nenhum momento e só passou a mão uma vez sobre o short então desconsiderei a idéia de ter sido um ato para me provocar. — Sai do meu quarto seu viado de merda — me ofendeu jogando a revista para trás esse levantando. — Espero que não estrague o casamento com essa criancice — disse caminhando até a porta. — Não vai ter casamento, ninguém vai roubar meu pai de mim. Nem a... Ele parou segurando uma palavra em sua garganta logo eu pensei que era um palavrão contra minha mãe. — É o que veremos — falei decidiu a ver aquele casamento acontecer de qualquer jeito. — E nunca mais entre em meu quarto ao eu te mato, você deixou ele cheio de seu fedo de bicha. Ele bateu a porta por trás de mim com muita violência fazendo um forte barulho. Não movi um músculo só fiquei como uma estatua uma fonte na verdade já que lagrimas caiam de meus olhos. Ele não era mais o meu amigo e realmente não sentia nada por mim a não ser um ódio que cresceu muito em um mês. Meu celular vibrou varias vezes enquanto estava no quarto, mas nem pensei em olhar quando fui ver era Thiago me dizendo que não iria mais me esperar no restaurante e que já estava a caminho para o trabalho. Nem dei muita bola, meu problema agora era aquela situação. Queria voltar lá dentro e dar muita na cara dele depois de tanto tempo sem vê-lo só sentia raiva por ele. Só duas coisas me impediram de entrar a primeira ele não iria me ver chorar por causa dele a segunda havia prometido ajudar no casamento e uma briga não seria uma ajuda. O melhor que pude fazer foi sair sem dizer nada peguei o elevador e desci até a rua. Fiquei parado na frente do prédio por um bom tempo pensando em tudo que aconteceu só voltei ao mundo quando meu celular tocou. — Alô — disse disfarçando a voz. — Yuri sou eu Leandro está pronto para nosso encontro? Perguntou ele. Mas essa agora como ele conseguiu meu número? Continua...

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