Em busca do Amor - 16
Senti o sangue voltar a circular normalmente por todo meu braço quando ouvimos aquela voz sair das sombras. Mas outro medo encheu meu peito e uma incerteza me deixou apreensivo de saber quem era. Se realmente veio ajudar.
— Não ouviu não? Resmungou a voz mais zangada.
Livre pôde dar dois passos para trás e estava preste a sair correndo dos dois. Pelo sim ou pelo não, não ia esperar para ver quem era. O dono da voz se aproximou um pouco, mas suas calças estavam iluminadas mais seu rosto estava todo coberto pela escuridão.
— Não sai daqui. Vou ver o que esse palhaço quer — ordenou o líder do trio caminhando lentamente até a voz.
Meu coração disparou era hora de fugir. Dei uma olhada para os lados ainda não havia ninguém na rua para nos ajudar.
Quando ouvi barulhos de socos e meus pés começaram a correr em direção de casa não estava longe. Toda hora olhava para ver se ninguém estava me seguindo. O que na verdade não fazia muita diferença já que o marginal sabia o nome de minha mãe então também sabia onde eu morava e minha duvida foi comprovada de um modo mais irritante.
Fiquei fixo para trás quando já estava na rua do meu prédio quando me esbarro em Victor que estava acompanhado de Matheus.
— Olha, olha quem resolveu voltar pra casa — disse ele levantando os braços para cima me impedindo de continuar correndo.
— Parece que o Leandro não deu conta de segurar você — disse Matheus olhando para trás.
— Nós vamos dar um jeito em você.
Sem que eles se aproximassem muito de mim o Sr. Chris estava me chamando na frente do prédio.
— Yuri sua mãe esta de procurando faz tempo.
Os dois deram meio olhada para trás e me deram passagem para que pudesse continuar. Não troquei nenhuma palavra com o Sr. Christian fui direto para cima. Minha mãe quis fazer interrogatório me esquivei falando que com Thiago até a metade do caminho de sua casa depois voltei.
— Boa noite — se despediu ela me vendo fechar a porta de meu quarto.
Sentei na cama ainda tentando recuperar a estabilidade do corpo que estava tremulo e cansado. Só tirei a camiseta, a jogando no chão mesmo, e caindo para trás no colchão.
— Quem era o rapaz do escuro? Porque ele me ajudou? Estaria bem agora? Fiquei repetindo essas perguntas até o sono me levar. Com os olhos fechados me convenci de que não poderia ser o Bruno eu teria reconhecido sua voz.
Novamente o celular tocou (a musica de alarme era All By Myself da Celine Dion minha cantora favorita) apertei o botão de cancelar o alarme e me levantei. Peguei minha camisa e fui para o banho como ontem tudo se repetiu sai vesti meu uniforme e coloquei a mochila no ombro esquerdo e fui para a cozinha. Minha mãe ainda não havia preparado o café disse a ela que compraria algo na escola, pois já estava tarde.
Ela pegou a chave do carro e fomos para a escola dessa vez só dei um peito em seu rosto e fui sozinho para o portão da escola, mas Lea repediu todas as instruções se caso eu querer ir embora.
Isabela estava no portão encostada mexendo no celular.
— Oi — peguei em sua barriga a fazendo pular de susto. — Como vai Isa?
— Vou bem Y, e você?
Quando ela me perguntou se estava pensei na noite passada, mas não ia me desabafar com ela ai na frente do colégio.
— Vou levando. Vamos entrar ou vai ficar ai fora?
— Claro que vou entrar.
Peguei no celular para mandar uma mensagem de bom dia para Thiago depois o coloquei de volta na bolsa, pois o professor de história já estava rabiscando a lousa.
Dei uma olhada na sala procurando Bruno no meio dos alunos e me assusto quando vejo Leandro sentado no meio da sala perto dos vidros.
—Isa quem é aquele menino? Perguntei pegando minhas coisas que haviam caído ao chão.
— Leandro, ele entrou um dia antes de mim. Ele já reprovou duas vezes, não é gente boa — explicou ela olhando para ele disfarçando.
Agora sim estava explicado de onde ele me conhecia. Fiquei tão preocupado com Bruno que me esqueci completamente de ver se o conhecia de algum lugar.
Ele não olhou para mim em nenhum momento só nos encontramos no banheiro ele e seus amigos no mau.
— Quem mandou você fugir de mim ontem? Perguntou ele se aproximando enquanto seus amigos ficavam de vigília na porta.
— Cara eu nem te conheço então me deixa em paz — disse lavando as mãos não dando bola para a presença dele.
O fato de ele ser da mesma sala que eu tirei o medo que eu tinha dele.
— Ta mais violenta hoje é?
Encarei-o, pois sabia que se fugisse de novo ele ficaria enchendo meu saco durante o resto do ano. Apesar de estar com medo de ele me bater fiz cara feia para ele não chegar perto.
— Rapazes não deixem ninguém entrar — ordenou ele.
Os dois saíram do banheiro quando a porta se fechou engoli em seco o medo. Ele jogou os braços ao meu encontro. Meu primeiro pensamento foi que ele me daria uma tapa, mas fui surpreendido quando ele agarrou em meu corpo.
— Agora vamos fazer aquela brincadeira — disse ele me beijando a força.
Apesar de tudo ele era bonito, não tava pra saber se seu corpo era definido ao não por de baixo de tanta roupa, mas de rosto ele era até mais bonito que o Thiago.
E aqueles olhos azuis me olhando no fundo de minha alma era um mal que eu tinha que evitar.
— Cara você ta doido? Perguntei o afastando de mim.
Ele não disse nada só abaixou as calças largas e ergueu a blusa. Seu abdômen era tão bonito quando sua barriga que tinha um curto caminho de cabelos que levava o seu membro que estava duro, uns 18 cm deduzi.
— Nem de brincadeira eu te chupo — disse com tom de negação e de ignorância.
— Você chupa ou ele te corta — ele tirou uma pequena faca do bolso de trás de sua calça.
Meu Deus aonde eu vim parar? Pensei em corre, mas não tinha força pra derrubar a porta. E ate fazer barulho suficiente para chamara atenção de alguém sabê-la o que aquele doido iria fazer com aquela faca.
Continua...
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