Pesadelo na fazenda dos tios - (parte 1)
Capítulo 1 - Há algo de estranho da fazenda dos tios
Era dezembro , finalmente eu estava de férias e como já estava acostumada , eu iria passar o fim de ano , na fazenda dos meus tios. A fazenda era um lugar lindo e verdejante , longe do barulho e da agitação da cidade grande , a fazenda dos meus tios era um lugar perfeito para relaxar e curtir as minhas férias. Todo ano eu ligava para saber como estavam as coisas na fazenda e para perguntar si eu poderia visitá-los , si não seria nenhum incomodo... mas a resposta da minha tia era sempre a mesma , "imagina querida , pode vir sim , você é sempre bem vinda na nossa casa..." , como a resposta era sempre a mesma , este ano eu nem liguei para lá , apenas preparei as minhas malas e fui para a estação de trem fazer uma longa viagem , rumo a fazenda dos meus tios... eu morava sozinha em um apartamento alugado , porque a casa dos meus pais ficava em outra cidade e por tanto longe da faculdade onde eu estudava , a solução foi alugar um apartamento... Deixei o apartamento trancado , peguei as minhas malas e fui para a estação de trem.... cinco minutos depois o telefone do apartamento tocou e a ligação caiu na secretária eletrônica... , era o meu tio ligando , com uma voz desesperada e tentando avisar alguma coisa... ele sussurrava ao telefone... , "filha , não venha para cá este ano... , por favor não venha... ,eu não posso falar o motivo agora ma por favor , não venha.... eu não posso falar agora , porque eles podem me ouvir , mas por favor não venha , é perigoso para vo... tu , tu , tu ,...." , neste momento a ligação caiu , por algum motivo desconhecido , ela caiu...
A mensagem ficava gravada na secretária eletrônica , mas não adiantava nada , eu já estava quase chegando na estação e pronta para viajar... , a viagem demoraria cerca de três horas , era uma viagem longa e cansativa , mas sempre valia a pena eu adorava me banhar em uma cachoeira que ficava próxima da fazenda do meu tio. Dentro do trem eu colocava as malas de lado e ficava encostada na poltrona olhando para a janela , lá fora a paisagem ia si modificando , no começo da viagem passavam pela janela , casas e prédios , depois de meia hora , já estava-mos fora da cidade e tudo que si via pela janela eram arvores , campos e pastos , como a viagem era muito longa eu logo caía no sono e dormia profundamente.... então de repente eu acordava assustada , com o apito do trem , avisando que já tinha-mos chegado na última estação , que era onde eu descia... , eu rapidamente pegava as minhas malas e descia na estação... , agora seriam vinte minutos de caminhada em uma estradinha de terra batida , até chegar na fazenda dos meus tios... , a fazenda ficava num lugar totalmente isolado , não haviam vizinhos próximos e para todos os lados que si olhava , só tinham arvores e mais arvores... , era um lugar realmente lindo... , minhas malas não eram muito pesadas , mas depois de quinze minutos carregando , elas pareciam pesar uma tonelada cada uma.
já era cerca de duas horas da tarde , o tempo estava limpo , e o calor era insuportável , eu estava ficando toda suada. A roupa que eu usava , não era a mais apropriada para aquele momento... eu não via a hora de chegar logo na fazenda dos meus tios para tirar aquela calça jeans coladinha e aquela blusinha preta de manga comprida... mas a caminhada parecia interminável , e para piorar o meu sofrimento os sapatos de salto alto , estavam me matando... , mas tira-los seria ainda pior , porque a rua de terra batida estava parecendo uma chapa quente... , o calor era escaldante... depois de andar mais um pouco notei que a rua de terra começava a desaparecer , ela começava a ser tomada pelo mato e si tornava um trilho estreito , o que era muito estranho , meu tio nunca deixava o mato dominar aquela estradinha , ele sempre passava uma máquina para renovar a estrada , mas agora ela parecia uma rua abandonada e tomada pelo mato , eu só não ficava perdida no meio da mata , porque eu já conhecia o caminho e sabia que era por ali mesmo que eu deveria ir , mas que a rua , depois de certo ponto nem existia mais , isso era verdade....
o lado bom dessa estória era que agora eu podia tirar os meus sapatos e andar sobre a grama , já conseguia ver a fazenda dos meus tios ao longe , quando fui me aproximando da fazenda notei que muita coisa estava mudada , haviam grades nas janelas dos quartos , o que fazia o casarão parecer uma prisão , quando abri a porteira , eu fui surpreendida pelos latidos assustadores de dois cães furiosos , que saiam correndo de dentro de suas casas de madeira , eles eram assustadores mas estavam acorrentados , mesmo assim levei um susto tão grande que meu coração disparou batendo rapidamente com o susto... , aqueles cães , também era novidade na fazenda , meu tio não tinha cães , quando eu vim para cá , na última vez... , realmente muita coisa estava mudada... , depois que passei pelos cães raivosos fui recebida pelo meu tio na porta da cozinha , ele parecia meio preocupado com alguma coisa , mas mesmo assim forçou um sorriso e me disse... "que bom que você veio , minha querida sobrinha..." , em seguida me abraçava e dizia... , "por favor entre , vá para o quarto e coloque uma roupa mais fresca..." , notei que não tinha visto a tia , então perguntei.... , "onde está a tia Isabela?" , ele respondia depois de uma pequena pausa... "ah , ela saiu... acho que foi para a cidade... , mas logo ela volta...." , então perguntei da Patrícia , que era filha deles e tinha praticamente a mesma idade que eu , a Patrícia além de ser minha prima , ela também era a minha melhor amiga.... , ele respondeu... , "bom , a Patrícia , ela ... saiu com a mãe dela , logo as duas estarão de volta..." depois de um breve silêncio ele disse , "mas fique a vontade queria , coloque uma roupa mais fresca , você pode ficar no quarto de hóspedes , como sempre..." , eu subia as escada dizendo... "sim , tio , vou me trocar agora mesmo , estou morta de calor , depois vou dar uma volta e nadar na cachoerinha..."
eu subia as escadas , carregando as minhas malas. Quando cheguei no quarto , fechei a porta e comecei a tirar as minhas roupas... tirava a minha blusinha com um pouco de dificuldade , depois começava a tirar a minha calça jeans com mais dificuldade ainda... porque ela era uma calça jeans coladinha e apertadinha , que ficava bem justa ao corpo... , eu puxava a calça jeans para baixo , enquanto empinava levemente o meu bumbum para trás... , eu olhava para trás e me via , refletida num espelho que ficava encostado num canto do quarto.... , eu via o meu próprio bumbum empinado , enquanto retirava a minha calça jeans... , depois que tirei a calça eu ficava só de calcinha e sutiã na frente daquele espelho , eu reparava no meu corpo , minha cinturinha bem definida , meu bumbum naturalmente empinado e os meus seios , até agora eu não tinha notado o quanto eles tinha crescido de um ano para cá.... , agora com 19 anos , eu estava no auge da minha forma física , graças a dietas rigorosas e ao hábito de frequentar a academia... , eu ficava orgulhosa de mim mesma e pensava... "a Patrícia vai ficar com inveja , quando ver como ficaram os meus seios , a um ano atrás eles eram pequenos e ela si gabava o tempo todo só porque os dela já eram grandes , mas agora ela iria ver como eu tinha ficado bonita"
O calor era demais , e agora , só de calcinha e sutiã , eu ficava aliviada e começava a escolher uma roupa bem fresquinha para vestir , por fim , encontrei um lindo vestido florido , ele era bem fresquinho e ideal para o calor que fazia naquela hora do dia... , eu não via a hora da minha prima chegar para irmos juntas ao riacho para nadarmos na cachoeirinha... , eu colocava o vestido e calçava um par de sandálias... então descia as escada , "tio , a paty já chegou?... , hã..." , quando desci as escada notei que estava falando sozinha , o tio não estava mais na sala , para onde sera que ele deve ter ido?... , a casa estava silenciosa e dava um pouco de medo , eu andava vagarosamente de um comodo até o outro quando de repente senti uma mão tocando a minha cintura... "Aaaaahhh" , me virei rapidamente assustada.... , era o meu tio , ele logo pedia desculpas... , "me desculpa filha , eu não queria ti assustar..." , eu fiquei assustada , tentei me acalmar um pouco e logo em seguida perguntei da Patrícia e da tia Isabela... ele logo respondeu... "pois é filha , eu ia ti dizer justamente isso , elas ligaram e disseram que vão demorar para voltar , mas si você quiser ir na tal cachoeirinha , depois , quando elas chegarem , eu digo para a Patrícia , que você já foi..." , eu achei aquela estória de ir sozinha meio estranha , além disso parecia que ele queria me dizer alguma coisa , mas por algum motivo não podia... , eu desconfiava de que tinha alguma coisa errada com o meu tio , mas como não sou intrometida eu resolvi deixar pra lá e disse... ,"ah , tá bom então tio , acho que eu vou sozinha então , mas eu vou ficar esperando pela paty só por uma hora , mais ou menos , depois disso eu volto , não gosto de nadar sozinha..."
Depois disso eu saí sozinha do casarão , do lado de fora haviam alguns porcos , cavalos , vacas , bois entre outros animais , eu andava na direção da porteira e ia passar novamente , a poucos metros daqueles dois cães raivosos , eles eram pretos e assustadores , dessa vez eles não latiam , apenas me observavam e rangiam os seu dentes afiados... , eu não acreditava que o tio tinha comprado aqueles cães tão assustadores... , por fim , fiquei aliviada , quando terminei de passar por ele , eu aprendi que na presença de cães tão bravos quanto aqueles a gente tem que passar de cabeça baixa e nunca si deve olhar nos olhos deles , porque ele entendem isso como si a gente estivesse desfiando eles... , por fim fiquei aliviada quando terminei de passar por eles , agora eu estava do lado de fora da fazenda e começava a caminhar por uma trilha no meio da floresta , si eu me lembrava bem , aquela trilha me levaria até a cachoeirinha , a cachoeirinha era um lugar lindo , onde tinha uma bela queda de água e na beira do riacho tinha um pouco de areia e também grande pedra achatada , onde nós duas ficava-mos deitadas para pegar aquele bronzeado , sempre colocava-mos uma toalha sobre a pedra , porque era impossível deitar diretamente sobre ela , porque como o sou batia nela o tempo todo , aquela pedra ficava parecendo uma chapa quente... , era uma delícia , nós duas sempre ficava-mos completamente nuas , para pegar um bronzeado perfeito , sem marquinha de biquine... era uma delícia , a cachoeirinha era um lugar deserto onde só eu a minha prima Patríca sabiamos como chegar lá... , por isso tinha-mos toda aquela privacidade... , nem mesmos o tio ou a tia , sabiam da localização da nossa cachoeirinha...
da nossa prainha particular... , a cachoeira ficava um pouco distante da fazenda , mas valia a pena , as arvores altas da floresta faziam sombras e eu não sentia mais tanto calor , graças as arvores e também graças a aquele vestido fresquinho que eu agora estava usando , eu caminhava distraída por entre as arvores sem saber que estava sendo perseguida e observada , por dois homens encapuzados... , até agora a fazenda estava cheia de inúmeros mistérios , e eu ainda nem desconfiava do perigo que corria tendo vindo para cá... , talvez quando descobrisse toda a verdade , seria tarde demais , talvez tarde demais para fugir , tarde demais para gritar por socorro... talvez agora mesmo , já fosse tarde demais....
CONTINUA...
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