NUNCA É TARDE PARA AMAR
- Me dá um cadinho?
Foi assim, na lata, que meu melhor amigo disse que queria me comer. Estavamos nas ultimas séries do curso técnico de um semi-internado para homens.
Foi um susto. Eu não esperava, ele sabia que eu era espada, pegador de bucetas, arrombador de cabaços. Acho que se cansou de ficar se exibindo quando estávamos sós, o pauzão (eu tinha inveja doida da pica dele, grossa, mais parecendo um cabo de martelo de tão grande) pulsando na calça, ele botando pra fora aquele tronco gigante de veias salientes. Ficava se alisando, colocando um palmo de mão sobre o bicho.
Eu olhava humilhado, sempre dizendo “guarda isso cara”. Houve um dia que ele pediu pra encobrir a visão para que tocasse uma punheta. E fiz paredinha, só daquela vez, ficou bem claro, e recusei outros pedidos.
Era meu melhor amigo, meu irmão, dois anos mais velho que eu, que tinha 15 ou 16, não lembro bem. Com ele dei os primeiros tragos, que me viciaram no fumo e na bebida. Comprava briga do outro, nunca apanhamos sozinhos. Nós nos amávamos, um não vivia longe do outro, amigos para sempre.
O “me dá um cadinho” soou como um tapa. Agora as indiretas dele faziam sentido. Agora eu entendia porque me contava quando comia um viado, se é que comia, pois era muito tímido. Recordo o diálogo que tivemos.
- Qualé, Plinio?
- Cara eu te amo, sou louco por você, nada mais natural do que te desejar, querer te comer..
- Tá é doido, sou viado não, cara. Assim você enfraquece nossa amizade, irmão.
- Não vai dar? – insistiu, com aquele caralhão apontado pra mim, em riste e assustador.
- Claro que não.
- Então você não é meu amigo, não gosta de mim.
- Cara, você é meu melhor amigo, meu único amigo, gosto muito, muito de você... mas o que tá me pedindo não posso fazer.
- Seguinte, se você tiver de pau duro é porque quer me dar – apelou, patolando minha pica retesada na calça – Tá vendo só, tá duraça. Você tá com tesão em mim, cara, vamos lá, me dá um cadinho só..
Chorei e ele não teve sensibilidade... A amizade acabou ali. Eu não quis dar. Querer não era bem o termo.
No dia seguinte, sentamos longe um do outro, indiferentes. Foi foda a gente não se falar, desviar o foco quando nossos olhos se cruzavam. Chorei muito a perda da amizade. No intimo estava puto comigo. Afinal, amava muito ele e devia ter dado o rabo. Era melhor do que perder aquela amizade. Essa idéia começou a me perseguir: dar pra ele, cheguei a me pegar com tesao nele e a punhetar.
Só que Plinio não agüentou mais aquela situação. Abandonou o curso, saiu da escola. Exercitei ao máximo minha resignação. Perdi o amigo. Sabiamos onde o outro morava, mas ninguém procurava k outro.. Nos instantes de solidão, me pegava com ele em pensamento, naquele caralhãozão, um cabo de martelo.
Os anos passaram. Mudamos de cidade, casamos, tivemos nossos filhos sem nunca mais nos vir. Nunca me esqueci daquela visão, Plinio de pau em riste e o diálogo que tivemos.
Passados mais de 30 anos, voltei à minha cidade natal e encontrei Barretinho, um dos colegas de turma e quis saber que fim tiveram os amigos. Ele parecia advinhar meus pensamentos.
- Plinio é dentista, tá morando aqui, tem consultoria no edifício... – foi falando. Perguntei sobre outros, para não dar a entender que só me preocupava com ele.
Atualizado sobre minha turma, fiquei com o endereço de Plinio na cabeça. Poxa, meu melhor amigo na adolescência, um dentista e eu precisava de ir ao dentista. Poderia prestigiá-lo e reatar aquela amizade que se acabou bobamente.
Foi um susto para ele topar comigo. Mantinha o mesmo penteado à lá Jimmy Carter, presidente dos USA. Amarrou a cara, ficou sem graça e apertou a mão que lhe estendi.
- Rapaz, uma amizade como a nossa não devia acabar por causa de uma bobeira daquela, nós éramos mais que irmãos.
- Também acho, mas se não fosse aquilo eu não seria dentista, mas agrônomo como você.
Fizemos as pazes, estava feliz em reatar a amizade, marcamos um chope no final do expediente e lá fomos nós. Ele preferia vinho e tanto quanto eu já não fumava mais. Recordamos nossas travessuras, rimos de nós mesmos. Até que resolvi tocar no assunto que nos afastou. Fui mais sutil com ele.
- Amigo, quero que vc me perdoe. Desde aqueles tempos vivi amargurado com nossa separação. Reconheço que não respeitei seus sentimentos quando vc me cantou. Você devia me amar muito para me desejar daquela forma e eu não tive a menor consideração contigo, o mais leve sentimento.
- Pois é .. – exclamou com ar de agradecido por eu compreender desse modo o seu proceder. E fui em frente:
- Imagino a sua decepção diante da minha reação, pois vc sempre foi muito sensível.
- É verdade, eu me sentia um verme. Foi difícil superar... – disse, deixando aberto o diálogo. Temia que ele pronunciasse as palavras “mas isso já passou”. Ele parecia querer se estender no assunto. Eu não tinha mais assunto, mas não queria fugir ao tema.
- Plinio, vc não tem idéia do meu arrependimento... também te amava e não tive a consideração que vc merecia. Por uns tempos achei que devia ter dado a vc, em nome do nosso bem-querer. Sua ação foi mais que normal, a minha reação é que foi violenta.
- Cara sempre achei que vc ia topar, eu me masturbava pensando em vc, tava com idéia fixa, mas vc parecia não perceber – afirmou.
- hehehehe – eu ria, sem graça.
- Então resolvi ser direto. Li numa espécie de manual gay que deveria ser objetivo e direto, foi o que fiz. Mas vc está dizendo que se arrrependeu... posso saber de quê? Vc se arrependeu por não ter me dado? – perguntou na bucha. Meu pensamento foi a mil. E agora?
- Foi – concordei secamente.
- Sei que vc queria, tava com muito tesão também, eu vi. Nunca esqueci de vc cara, mas também nunca tive esperança de voltar a ti ver, ainda mais que estamos casados, com mulher e filhos...
Não sei explicar, mas eu estava ficando de pau duro, agigantando na calça. Queria saber se ele também. Levantei pra mijar. E ele veio atrás. Ficamos os dois, lado a lado, de pauzão pra fora sem sair uma gota. Lá estava aquele cacetão medonho..Rimos, relaxamos e mijamos muito.
- E se eu te pedisse de novo que me desse um cadinho agora? – propôs Plinio, de volta à mesa e muito gentil.
- Eu pediria um tempo pra pensar... mas isso é só por hipótese, né? – quis saber.
- É à vera, na realidade e não uma hipótese.
- Mas não te garanto nada – ponderei.
Dali em diante, o papo variou e um silencio chato nos envolvia. Aquele ambiente não nos servia mais, o bico do meu peito formigava muito. Na mente aquele pirocão de infância, cabeçudo, muito grossão, foi me dando ânsia, vontade de dar pra ele duma vez. Plinio parecia abençado, pois o pau dele era retinho por igual. O meu era torto e de cabeça mais fina.
Entramos calados no carro. Plinio quis saber onde eu estava hospedado,mas tomou um sentido oposto. Imaginei pra onde iríamos, mas calei. Nenhuma palavra, a não ser reclamar do trânsito e dos motoristas. O letreiro MOTEL cresceu à nossa frente. Fiquei na minha, encorajando Plinio. Não tinha idéia de como seria, acho que nem ele. O coração palpitando e aquela ânsia...
Descemos feito estranhos, com o coração saindo pela boca. Já não estava mais de pau duro, tremia. No interior do quarto, ele pediu:
- Me dá um abraço... – e me apertou contra seu corpo, senti seu cheiro gostoso e nesse abraço espalmou minha bunda, espremendo meu corpo para que sentisse a dureza do pau dele. Duro feito aço. E grande, como sempre. Dali em diante rolou tudo. Nos beijamos. Beijamos muitos, trocamos juras de amor eterno e recíproco.
- Não faço a menor idéia, mas quero você em mim. Amor, fode devagar, sabecumé, sou virgem.
Plinio parecia orgulhoso de poder me comer, pra ser o primeiro. Toquei na piroca dele pela primeira vez. Meus dedos não envolviam completamente a pica, de tão grossa que era, mais parecido com um pepino. E que cabeção! Beijei com vontade e mamei. Quer dizer, fiz o melhor, mais parecido com as chupadas que muitas mulheres me deram. Plinio delirou. Então eu já queria aquele pau em mim, tinha ânsia, mas não queria pedir, preferia que Plinio fizesse a hora. E Não tardou.
Deitei de bruço qual pensei que um dia faria, abri a bunda com as duas mãos enquanto ele lambuzava o pau de lubrificante. Depositou um pouco no dedo e enfiou no meu cu. Estava gelado e um pouco ardente, que me fez querer vara.
Plinio pincelou várias vezes aquele cabeção no meu cu. Huuummmmmm... Eu delirava, o bico do peito formigava mais... encostou na entrada do cu e forçou a entrada, bem devagar, percebendo que era muito apertado. Sussurou no meu cangote “meu cu, apertadinho, sempre te quis meu amor”... Muita pressão, uma pressão doida eu senti. Ele susssurando no cangote o quanto me desejava parecia me dar forças, me fazia sentir orgulho quando cochichava que o pau dele estava sentindo quanto eu era apertadinho.. Aguentei, relaxei bem e senti aquilo enterrando, arrebentando minhas pregas. Ardia, ardia muito, queimava eu acho. Gemi alto e aquela pressão toda. Implorei pra ele tirar um cadinho e Plinio parou de forçar a entrada. Ficou gostoso assim, paradinho. Senti vontade de mexer, de enfiar mais. Mexi e forcei eu mesmo a entrada..Que dor terrível. Pedi, humildemente,
- Goza ai, amor... enfia mais não, fica só ai – falei quanto segurava a parte da pica que não havia entrado, como que para empedir que entrasse mais...queria vê-lo gozar. Ele ia bem devagar, tirando e empurrando sempre um pouco mais. Soltei a mão... Eu sentia que estava sendo arrombado, rasgado ao meio. Mas tava gostoso. Doendo gostoso, não sei como... O que já era duro, ficou mais duro ainda, mais quente e mais gostoso, muito, muito... gemia, chorei de soluçar e isso parecia dar mais prazer a ele..e que dor, ele metendo mais rápido.. pensei: ele vai gozar. O pau ainda mais duraço e quente, senti prazer com isso, que antecipava o gozo; uma delícia ouvir ele gemendo, urrando de prazer... senti os pentelhos dele na minha carne, prenuncio de que enfiou tudo, tudinho.
Agora ardia mais. O contato da pporra com as carnes, ardia feito pimenta. Eu contraia os músculos do cu ao máximo e a ardência diminuía.Plinio chupava meus peitos com carinho, alisava meu corpo, ofegante e feliz. Amei ele, puxei para que me beijasse.
Até hoje, sempre que possível, estamos juntos. Virei a mulherzinha que ele queria desde a infância. Depois conto como foi que acostumei com aquele tronco.
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