O Aniversário
Cronologicamente a história abaixo se passa após a A Despedida de Solteiro de Adriana.
Dentro do elevador riam sem parar lembrando-se da noite que acabaram que passar. Alicinha e Niina de mãos dadas trocavam beijos e carícias enquanto Adriana e Rúbia não paravam de comentar sobre Oliver que havia roubado a cena e as encantou com seu belo corpo e seu jeito sedutor. Renata estava mais pensativa, sorria para as amigas sem jeito, no fundo estava chateada com duas coisas, a primeira, era seu aniversário e suas amigas nem se deram conta e segundo pensava em Oliver sentindo muito tesão e raiva ao mesmo tempo, pois foi a única que não tocou-o e a qual ele não quis provocar, não entendia o porquê.
Já em frente ao prédio despediram-se, Alicinha e Niina pegaram um taxi, certamente passariam a noite juntas e Adriana e Rúbia esperavam na frente do prédio o esposo de Rúbia, ele era Delegado e estava saindo do trabalho naquele momento e as pegaria ali. Renata que morava a duas quadras dali despediu-se das amigas não aceitando a carona oferecida por Rúbia e seguiu caminhando pela avenida, eram 03h30min.
O vento gelado da madrugada fazia-a encolher-se, Renata estava incrivelmente sexy, usava salto alto, meias 7/8 pretas uma calcinha de renda na mesma cor, um vestido preto curto e um casaquinho.
Foi então que uma viatura policial parou um pouco a frente de onde Renata caminhava.
- É ela, vamos pegá-la. – disse a policial.
- Boa noite. A senhora queria por gentileza encostar-se a parede de costas para mim mantenha as pernas abertas.
- Espera ai, o que eu fiz?
- Sem perguntas, terá direito a um advogado assim que chegarmos à delegacia.
- Não é possível, você só podem estar me confundindo.
O Policial segurou firme o seu braço colocando-a na parede, ordenou que afastasse as pernas e assustada Renata obedeceu e logo sentiu as mãos do policial tocar seu corpo revistando-a.
- Mas que abuso! Não deveria ser uma mulher me revistando?
- Cala boca sua...
- Calma K, ela tem toda razão K.
Renata tentou virar o rosto para ver quem era a dona daquela voz feminina que soou de forma tão calma e sensual, mas não conseguiu, pois assim que a policial se aproximou logo a segurou pelo cabelo não deixando que virasse o rosto.
Do alto de um prédio André que se preparava para atacar e deliciar-se com o sangue daquela presa se viu surpreendido por aquela cena, excitou-se e ali do alto tornou-se um voyeur ficando apenas a olhar o ato ousado daqueles policiais.
A policial encostou seu corpo atrás do de Renata e sorria de forma safada para seu amigo de trabalho que lhe entregou uma venda. Renata não conseguia dizer nada, estava ansiosa, pensava o que aconteceria com ela, o que queriam? Foi então que ela sentiu seus olhos sendo vendados.
- O que significa isto? Me deixem em paz!
- Xiuuu quietinha mocinha, não ouse desacatar uma autoridade.
A policial segurando o cabelo de Renata virou-lhe o rosto e delicadamente encostou seus lábios nos de Renata que se assustou inicialmente, mas no segundo seguinte levou sua língua de encontro à da policial beijando-a também.
As mãos da policial desceram pelo corpo de Renata levantando-lhe o vestido deixando-o quase na cintura; uma de suas mãos percorreu as coxas de Renata até começar a adentrar a calcinha de forma bem calma. Os delicados dedos da policial tocaram o sexo de Renata e passaram a massagear o seu grelo deixando-a muito excitada.
A policial penetrou-a com um dedo passando a boliná-la e fazer Renata gemer baixinho e soltar o peso do corpo sob dela e encostando a cabeça no ombro. Voltaram a se beijar de forma ainda mais sensual. K olhava a cena e apertava seu pau por cima da calça e depois abriu sua calça tirando seu cacete para fora.
- Vamos levá-la temos uma ordem a cumprir Senhorita V, você sabe que ela pertence ao Senhor...
Senhorita V olhou para K de forma safada olhando-o com seu cacete para fora se masturbando.
- Você sabe que não devemos... – tentou complementar K. - O que há com você K, não está cansado de cumprir as ordens dele? Já fui uma submissa por muito tempo, agora quero ser uma domme.
K olhou nos olhos de Senhorita V, aquele olhar havia mudado. K sentiu um calafrio ao ver aquele sorriso irônico estampado nos lábios dela.
- Ah, ah, ah, mas é um eterno submisso mesmo...
- Não, não... é que... – tentou defender-se, mas em vão. Senhoria V aproximou-se de K segurou o seu pau masturbando-o, encostando seus lábios nos dele beijou-o e ao pé do ouvido de K disse:
- Estou cansada de seguir as ordens dele, portanto a partir de agora você é meu escravo e deve obedecer somente as minhas ordens fui clara?
- O que vocês querem? – disse Renata totalmente desorientada.
A policial continuava a sorrir ironicamente e ao pé do ouvido de Renata disse:
- Você fala demais mocinha, já está merecendo um castigo. K algeme-a e leve-a para o carro.
Imediatamente K segurou os braços de Renata colocando-os para trás.
- Não, por favor, o que vocês querem? Me deixem em...
A mão de K tampou a boca de Renata enquanto ele a levava para o carro. Ao chegar ao carro ele abriu o porta-malas e colocou-a no interior dele, a venda dos olhos de Renata saiu e ela gritou olhando para a expressão fria daquele homem de farda e quepe que a jogara ali, porém seu grito foi logo abafado pela porta do porta-malas que se fechou deixando-a trancafiada.
No alto do prédio um homem com uma expressão extremamente fria e séria, vestido de preto, com um sobretudo que voava com o forte vento o que deixava-o ainda mais sombrio, postou-se ao lado de André que sorria de forma divertida vendo os policiais saindo.
- As coisas aconteceram como eu desconfiava. Você já sabe o que fazer, agora vá... – disse o misterioso homem.
André olhou para ele mantendo aquele sorriso irônico e então começou a sair dando as costas para ele.
- André... não ouse tocar nela, espero que não cometa o mesmo erro. – disse aquele misterioso homem.
André parou, olhou de lado sorriu; depois saiu saltando pelos prédios seguindo o carro dos policiais que levavam Renata.
A viatura andou por cerca de 2 horas, até chegar a uma prejudicada estrada de terra a qual os buracos faziam o carro pular e por vezes machucar Renata causando-lhe dores desconfortáveis, até que chegaram a um antigo celeiro ao extremo sul da cidade.
O porta-malas foi aberto e Renata foi retirada por K que a segurava firme. Senhorita V saiu do carro e caminhou até Renata. Segurou-o lhe o rosto fitando-a como uma fera que aprecia sua presa antes da refeição.
- Esta com medo? – perguntou Senhorita V analisando a expressão de Renata, que de imediato não a respondeu ficando apenas a olhá-la – Por favor, não me machuquem, levem o que quiserem.
Senhoria V e K riram juntos e então Senhorita V disse:
- Queremos você minha jovem, seu corpo, seu sexo, seu sangue... – disse senhorita V voltando a beijar Renata. Nos primeiros segundos Renata muito nervosa tentou evitá-la, porém ao sentir as mãos da policial subindo entre suas pernas e tocar seu sexo por cima da calcinha, novamente entregou-se, seu corpo amoleceu e Renata passou a beijá-la.
Parecia tudo um sonho ou um pesadelo para Renata, estava totalmente perdida. Ela foi levada por K até o interior do celeiro.
- K, tire o casado, o vestido e a calcinha dela e deixe-a ali, com os braços amarrados no alto da cabeça – ordenou senhoria V.
K imediatamente obedeceu-a e Renata olhava aquele homem despindo-a. O volume da calça de K denunciava-o completamente, estava incrivelmente excitado e por um breve instante Renata sentiu vontade de levar sua mão até ele a apertá-lo, mas conteu-se.
K prendeu Renata conforme ordenado por senhoria V, depois se virou para sua domme e disse:
- Ainda acho que não devi...
- Cale a boca! – senhorita V fitava K demonstrando pleno poder e dominação – Agora vá lá fora e vigie o local.
Senhorita V despiu-se por completo na frente de Renata olhando-a com muito desejo.
- Enfim você é só minha...
Completamente nua senhoria V caminhou até Renata, suas mãos tocaram os seios nus dela e encostando seus lábios nos dela senhorita V voltava a beijá-la com muito desejo. Beijo este correspondido totalmente por Renata que tinha sua boceta extremamente molhada de tanto tesão.
Senhorita V afastou-se e passou a andar lentamente em volta de sua presa. Renata a acompanhava com seu olhar e quando ela sumiu de seu campo de visão ficando atrás, ouve um momento de silêncio, Renata não escutava nem os passos de senhorita V.
Eis que um estalo ecoou pelo celeiro seguido de um urro de dor, senhoria V com uma chibata golpeava as nádegas de sua escrava deixando verdadeiros vergões vermelhos naquela pele clara. O corpo de Renata arrepiou-se por inteiro, tudo aquilo mexia demais com suas fantasias e fetiches, sentia sua pele arder em dor com os fortes golpes que sua domme lhe dirigia.
- Quem está aí?
K caminhou até os fundos do celeiro.
- Arhhhh... – urrou K sentindo-se queimar até evaporar-se por completo.
- Você sempre foi um fraco K. – disse André jogando uma estaca no chão e depois se dirigiu calmamente para o interior do celeiro.
Senhorita V deixou a chibata sob a mesa e voltou a ficar de frente para sua escrava e segurando-lhe o rosto beijou-a. Renata estava ofegante, quase sem fôlego, senhorita V levou sua mão no sexo de Renata e ao senti-la molhada sorriu de forma safada.
Renata de cabeça baixa respirava fundo tentando recuperar o fôlego.
- O que é isto? – disse senhoria V assustada.
Senhorita V teve seus braços presos por algemas junto com os de Renata que mesmo sem forças levantou seu rosto e avistou-o. “Você?... não é possível... Como?” pensou Renata vendo-o segurar firme senhorita V e penetrá-la por trás.
- Você quebrou as regras senhorita V – disse André ao pé do seu ouvido enquanto penetrava-a firme. – KKKKK!!! - gritou senhorita V meio a gemidos invocando seu escravo – Você precisa escolher melhor os seus escravos senhoria V, este aí, virou cinzas – disse André ironicamente.
Renata olhou para André sentindo-se muito excitada diante daquela cena, sorriu de forma safada para André que retribui o sorrio e levou sua boca até os lábios de Renata e se beijaram. As línguas entrelaçavam-se deixando o beijo quente, safado e André continuava a estocar senhorita V, suas mãos apertavam-lhe os seios enquanto seu cacete rasgava-lhe o sexo.
- Arhh, arhh seu escravinho de merda, sempre será apenas uma sombra por trás dele.
André passou a estocá-la ainda mais forte e disse – Não sigo ordens e não tenho mestres, sou dono do meu próprio caminho, meu próprio destino. André gozou jorrando toda sua porra em senhorita V; depois se ajeitou e então desamarrou Renata; segurando-a pela mão puxou-a para o seu corpo e beijou-a.
O coração de Renata disparou enquanto beijavam-se, o que sentia? Tesão? Paixão? Perguntava-se o tempo todo.
- Precisamos ir, ele está vindo e ainda não estou pronto para enfrentá-lo. – disse André saindo do celeiro com Renata. Lá fora a carregou nos braços e saiu pela mata em passos rápidos e saltos cinematográficos.
Senhorita V ficou ali, debatendo-se, irritada com a atitude de André até que minutos depois ela sentiu um ar gelado tomar o ambiente, sentiu medo. Ouviu passos pelo celeiro, e um homem com profundos olhos negros, sobretudo e carregando um chicote nas mãos parou a alguns metros de senhorita V olhando com extremo ódio para o seu corpo nu.
- Mestre... – disse em voz baixa senhoria V abaixando a cabeça e sabendo exatamente quem estava ali a fitá-la e pronto para descer toda sua fúria sob ela.
André havia chego com Renata em seus braços a sacada do apartamento da moça. Por certo momento Renata ficou apenas a olhá-lo nos olhos. Depois puxou seu cabelo de lado deixando todo seu pescoço livre e ofereceu-o a André.
- Venha sacie sua sede.
- Como sabe que não vou matá-la?
- Apenas sei. – respondeu friamente Renata.
André tomou Renata em seus braços e fincou seus afiados dentes no pescoço da jovem bebendo seu sangue. Renata urrou sentindo dor até que começou a sentir-se tonta e desmaiou apagando completamente nos braços de André.
10h30min Renata acordou, sentiu a brisa do vento tocar seu rosto, notou que a porta que dá para a sacada estava aberta. Levantou-se; olhou para o telefone e viu que havias vários recados na secretária eletrônica, acionou o botão para ouvir os recados e lá estavam recados de suas amigas desejando-lhe feliz aniversário.
O telefone tocou, Renata atendeu.
- Alô.
- Renata?
- Sim? Oi aqui é a Ana do Cavern Rock Bar, e gostaria de convidá-la para comemorar o seu aniversário aqui com a gente. Você entra VIP e ainda pode chamar mais cinco amigos para entrar como VIP também.
- Uhmm gostei, sei onde é o bar, só não tive ainda a chance de entrar para conhecer.
- Então este é um ótimo momento, então podemos esperar vocês?
- Sim e muito obrigado Ana.
Ana desligou o telefone e olhou para Vlad que estava deitado nu encaixado em seu corpo, encarando-a com um sorriso sádico nos lábios.
- E então ela virá? – disse Vlad levando sua língua à boca de Ana e beijando-a.
- Sim, teremos a nossa vingança. – respondeu Ana sorrindo sadicamente ao seu mestre.
Este conto é dedicado a Sexy Butterfly que fez aniversário ontem, e acredito que esta seja a melhor forma que posso fazer de presenteá-la. Sexy, feliz aniversário!!
Bom para quem acompanha os contos dela deve ter reconhecido alguns personagens, inclusive, Butterfly me desculpa a liberdade de roubar seus personagens, mas é que seus contos são ótimos e mecheem com algumas fantasias minhas, assim como de seus milhares de leitores.
A dupla Ana e André, o Vlad e a Senhorita V são personagens extraídos de alguns contos da Sexy Butterfly para aqueles que ainda não tiveram a chance de conferir possam ler e assim conhecer a bela obra desta grande escritora.
Sexy, espero que tenha gostado, rs ... beijos...
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