Desviados

Um dia quase normal

📅 Publicado em: 09/07/2011 00:00

👤 Autor: sexy butterfly

📂 Categoria: Heterosexual

Bem cedo, beijou o marido que saía para trabalhar. Levou os dois filhos para a escola. Voltando para casa, na caixa de entrada de e-mail, a sua música do dia “Kiss from a rose”, do Seal. Todos os dias seu amigo virtual tinha a delicadeza de mandar uma música para ela, com algum significado especial. Ouviu a música e outras mais enquanto pedalava na ergométrica. Saiu. Foi ao mercado comprar mantimentos e produtos de limpeza. Passou pela importadora de vinhos, pensando no marido e pegou uma garrafa de Alto de Las Hormigas Malbec 2002. Quem sabe mais tarde não tomavam uma tacinha juntos, depois que as crianças fossem dormir? Deu um pulo na manicure e torceu para não lascar o esmalte na correria do seu dia. Voltou para casa e correu para fazer o almoço. Hora de buscar as crianças “Puxa, a manhã já passou...” O almoço foi o de sempre, com as crianças contando as novidades da escola. Dali a pouco um provocando o outro, nhém, nhém, nhém, uma briguinha que virou uma luta homérica, um puxando o cabelo do outro. Mandou cada um pro seu quarto, sem sobremesa, hora de fazer a lição de casa. No telefone, o marido perguntava se estava tudo bem, dizendo sentir saudade. “Comprei aquele vinho das `formiguinhas` rss... bebe comigo hoje?” Ele prometeu beber o vinho e fazer “algo mais...” Sentiu um arrepio e podia jurar que sentiu a calcinha molhar. Crianças ocupadas, ligou o computador e lá estava ele. O amigo que conheceu na internet e fazia com que ela se sentisse a mais importante e adorada das mulheres. Não que o marido não fizesse isso, na verdade ele era ótimo em tudo! Mas o gostinho do “proibido” a deixava curiosa e excitada. Passou algum tempo ali, batendo papo, fantasiando, até chegar a hora da “mãetorista” entrar novamente em ação. Futebol, ballet e o trânsito louco da cidade tomaram sua tarde inteira. Chegou em casa, exausta e ligou para a mãe, saber como iam as coisas na casa dos pais. A mãe, sentindo o cansaço da filha, propôs que deixasse as crianças dormirem lá. Assim poderia passar uma noite a sós com o marido, quem sabe pegar um cinema. Adorou a idéia. As crianças comemoraram, adoravam dormir na casa dos avós! Cuidou dos banhos dos filhos, arrumou as mochilas e os levou até a casa da mãe. Voltou e encontrou-se sozinha, na casa vazia e silenciosa. Ligou o som. A música que o marido guitarrista compôs pra ela. Pensou no marido. Podia sentir seu toque, seu cheiro, seu hálito em sua nuca... Outra música “Anybody listening”, Queensryche. Pensou no amigo virtual. Um sorriso lindo, suas palavras atrevidas... Pensou nos dois. Melhor tomar um banho. Água morna batendo em seus ombros, relaxando todo o corpo. Sabonete líquido fazendo espuma com a esponja... cheirinho de Inverno... A esponja bem podia ser as mãos de seu homem... pelos seios, pelo ventre... entre as coxas... pela bunda... seu sexo... Melhor sair do banho, o marido deveria chegar a qualquer momento. Enquanto se enxugava, tocou o telefone. O marido avisando que chegaria mais tarde que o previsto. “Tudo bem. Ficamos aqui ao invés de ir ao cinema...” Cabelos molhados enrolados na toalha. Roupão de banho e mais nada. Ansiosa pela chegada de seu guitar hero. Uma hora. Leu algumas páginas de um livro. Duas horas, celular na caixa postal. Abriu o vinho, Resolveu tomar sozinha. Uma taça. Um vinho intenso, quase selvagem, leu uma vez a respeito. Duas taças. Sim, selvagem. Resolveu fazer um brigadeiro pra comer de colher na panela. Mexia a mistura, ao som de Led Zeppelin. Ah, se ele chegasse agora...sentia um calor no meio das pernas! Terceira taça, será que o brigadeiro ia dar ponto? Pensou ouvir um barulho na porta da frente. Impressão apenas. A música ficava distante, porém presente. O brigadeiro estava pronto, ia comer quente mesmo. Dançava, comia o doce lambendo a colher, tomava seu vinho. Zonza, sentiu alguém lhe abraçando por trás. Então não foi só impressão... Tentou se virar mas ele não permitiu. Seu homem estava ali, finalmente. O susto deixou seu rosto lambuzado de brigadeiro. Ele virou seu rosto de lado e lambeu cada pedacinho sujo de chocolate, chupando seus lábios, descendo pelo pescoço. Ele sabia que ela ficava tomada por aquela música, toda vez que a ouvia. E percebeu que ela já se entregara ao vinho. Deslizou as mãos pelo corpo da mulher, desfez o laço do roupão. Arrancou sua roupa depressa, tomou vinho da taça dela mesmo. Tomou a panela e a colher de suas mãos e a lambuzou de chocolate. Desenhou pelo corpo dela com o brigadeiro e depois lambeu cada centímetro. Ficou de joelhos para beijar-lha a buceta e sorveu do seu doce natural que encontrava ali em abundância. Deitaram-se no chão da cozinha e foi a vez dela brincar com o brigadeiro. Besuntou o pau com o doce e se deliciou com o sabor, com a textura. Um gosto levemente salgado começava a se misturar ao doce. Deixou o cacete limpinho e continuou chupando, chupando, até ele gozar em sua boca. Limpou-se e beijou longamente sua boca. Os dois se levantaram e brindaram com mais uma taça de vinho cada um. Ele era forte para o vinho. Ela não. Quase desmaiava, falava bobagens que normalmente não diria. Ele adorava quando ela falava putarias, seu tesão aumentava e seu pau já dava sinais de querer mais. Pegou-a no colo e ela gritou. Sempre morria de medo que ele a deixasse cair. Ele ria, zombando dela. Seu homem a deitou na cama, esfregava sua buceta, enfiava dedos nela, e no seu rabo. Sugava seus seios, beijava, mordia... ela se contorcia entorpecida, pelo vinho , pelo homem e pela música – agora, “Uninvited”, Alanis Morisette. E na sua cabeça, seu amigo apareceu... Inevitável. Uma breve lembrança das crianças brigando na hora do almoço e já estava de volta a cama com seu marido. Ele é quem estava ali trazendo toda a intensidade de dentro dela para fora. Estava prestes a gozar quando o marido se encaixou e meteu o pau dentro dela. Leve, depois intenso. Forte, metendo fundo e rápido até jorrar sua porra gozando junto com ela. O marido se deitou ao seu lado. Acariciava seu rosto, brincava com seus cabelos. “Desculpe o atraso hoje... Como foi o seu dia? As crianças aprontaram muito? Olha, podemos ir ao cinema ainda, dá tempo...” Mas ela já estava adormecida. Cansada. Exausta, depois de um dia “quase” normal.

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