Me tornei corno, depois ela - 22
Fui trabalhar com o carro e lógico, minha sacola de roupas e acessórios. Estava com meias, calcinha de renda, a cinta modeladora, agora não apertando mais, top bem apertado, para esconder meus seios e cabelo preso em rabo de cavalo, o que já era normal, pois desde que deixei o cabelo crescer, sempre o prendia assim para trabalhar. No meio da tarde, Maria me liga avisando que estava saindo com a Simoni e marcou de encontrá-la por volta das 19:00 e que deveria vir trocada. Quando terminou meu expediente, fui rapidamente até o banheiro, me limpei e vesti uma calça justa e uma blusinha decotada, recolocando o uniforme por cima. Quando entrei no carro, ainda dentro do estacionamento da firma, tirei a calça de trabalho e calcei uma sandália. Depois que saí, retirei a camisa, jogando o uniforme todo para o fundo do carro. Não queria vê-lo pelos próximos trinta dias. Uma parada rápida no estacionamento do mercado, arrumei os cabelos, fiz uma maquiagem simples e fui em direção ao endereço que Maria havia passado. Era um salão de estética muito bonito. Ao entrar, fui recepcionada por Maria e Simoni que logo me apresentou para a dona. Era uma morena alta, corpo bem definido, bem feminino que depois fiquei sabendo ser uma travesti que cuidava da aparência da Simoni. Ela me fitou de cima em baixo, olhou-me por toda a volta e disse que seria fácil me produzir. Fui conduzida a um banheiro onde tomei um delicioso banho e depois a uma cadeira e com mais três travestis assistentes, começaram a cuidar de mim. Fizeram as unhas dos pés e mãos, verificaram minha depilação, delinearam bem minha sobrancelha, me ensinaram novas técnicas de maquiagem e por fim meus cabelos ganharam um corte bem feminino. Acabei fazendo uma tatoo de rena nas costas, acima do bumbum. Enquanto me “arrumavam”, tiraram fotos de todo o processo. Ao final, ainda me ensinaram a usar algumas perucas. Durante todo o tempo conversávamos sobre vários assuntos, mas o foco principal sempre foi os homens e seus atributos. Maria me entregou um vestido tomara que caia sandália salto alto e ainda os quais vesti. Quando me olhei no espelho, não me reconheci. Não era mais a imagem que sempre via ao olhar-me. Tinha a impressão que haviam colocado um foto de mulher no espelho. Maria e Simoni ficaram maravilhadas como resultado. O resultado fez com que eu ganhasse plena confiança da minha nova condição. Estava melhor do que imaginava.
Saímos do salão e Simoni se despediu, falando que agora eu não precisava mais dela e voltaria para o seu “maridinho” e desejou-me sorte na conquista do meu homem. Sorri e agradeci sua ajuda. Pensei que iríamos para casa, mas Maria me levou para uma boate onde passamos boa parte da noite. Paqueramos muito e fomos paqueradas. Dançamos com alguns rapazes e muitas vezes senti o tesão deles por mim ao perceber seus paus duros. Um deles foi mais ousado e quando terminamos de dançar, deu-me um beijo na boca. Mas nada foi adiante, pois não estava a fim disso, apenas queria apreciar minha primeira noite no mundo feminino. Retornamos de madrugada, sempre comentando como fomos assediadas e desejadas. Nosso domingo foi bem tranqüilo. Treinei bem como usar as perucas e experimentei os biquínis e as roupas que Maria havia comprado na tarde de ontem, que usaria nas nossas férias na chácara. Nossa semana foi bem tranqüila e para mm prazerosa. Não precisava mais vestir roupas masculinas. Cheguei a arriscar sair durante o dia, usando uma das perucas e vestido. Ninguém percebeu nada, pois recebi muitos olhares de homens me cobiçando. Até fui cantada várias vezes. Quando foi quinta feira, recebo uma ligação que mexeu comigo. Era o João avisando que já havia retornado e gostaria de me ver. Meu coração disparou. Com a espera das férias e toda a transformação do final de semana, havia me esquecido do homem que me descontrolou no primeiro encontro. Fiquei excitada ao ouvi-lo. Ele disse que viria no final da tarde, que estava com saudades. Passei o resto da tarde perdida, sem saber o que fazer, como reagir na sua presença, o que vestir. Antes dele chegar, tomei um banho gostoso, fiz a minha “operação” e me vesti de forma simples. Esperava ansiosa por sua chegada. Ouvi o barulho do portão e dois carros adentraram a garagem. Meu coração acelerou, minha garganta ficou seca, minhas mãos tremiam. Estava parecendo um adolescente a espera do namorado. Maria entrou primeiro trazendo com ela o Raul. Ele me olhou e ficou espantado com minha transformação. Atras dele entra João e ao me ver soltou sem querer um “caralho, que tesão” que nos fez rir. Veio em minha direção e dando-me um abraço bem apertado, disse que estava com saudades e beijou-me na boca. Correspondi ao seu beijo sem pensa em nada. Quando terminamos, percebi Maria e Raul nos olhando.
Passado este momento, fomos sentar na sala com João sempre segurando minha mão. Contaram o resultado da reunião que tiveram e que João assumiria a direção de outra empresa onde também eram sócios. Foram parabenizados por mim e Maria e Raul sugeriu comemorarmos com um belo jantar. Maria foi tomar banho e fiquei com eles na sala. Falaram da minha aparência e elogiaram com estava. Quando fui me trocar, Maria sugeriu um vestido mais sexy para eu vestir. Nos arrumamos e o resultado final foi maravilhoso. Estávamos muito provocantes, estilo para matar. Os rapazes ficaram de boca aberta quando nos viram. Eles ainda estavam de terno, só tirando a gravata. Rumamos ao restaurante no carro do Raul. João veio ao meu lado, agora me abraçando e volta e meia dava-me um beijo no rosto e sua mão pousava em minha perna. O jantar transcorreu num clima bem descontraído. Me entregava aos galanteios daquele homem. Estava extasiada com os seus carinhos e sua atenção. Retornamos para casa num clima de maior intimidade. Já deixava e correspondia ao seus carinhos.
Depois que chegamos em casa, avisaram que teriam que ir embora, pois tinham muitas coisa para arrumar, já que sexta era o último dia de trabalho antes da semana de folga do carnaval. Tanto eu como Maria lamentamos. Novamente conduzi João até a garagem, para deixar Maria e Raul a sós e ficar sozinha com João. Ao chegarmos à garagem, nos atracamos num beijo forte e apaixonado, onde suas mãos percorreram todo o meu corpo e no final apertaram minha bundinha. Eu me esfregava naquele homem que me causava arrepios pelo corpo. Tinha vontade de me entregar totalmente a ele naquele momento. Mas num momento de lucidez, parei com o malho e começamos a conversar:
- João, não sei como dizer, depois de hoje, mas preciso tirar algumas dúvidas.
- O que dúvidas você tem?
- Você sabe da minha condição, de quem eu sou e o que posso ser para você. Quero saber se você já pensou em tudo isso e nas conseqüências.
- Ri, quando te vi a primeira vez, senti u aperto no estomago que a muito tempo não sentia. Pra falar a verdade, me apaixonei logo de cara. Eles haviam me falado de você e esperava encontrar um homem vestido de mulher. Vim muito mais por curiosidade. Quando te vi, tudo o que pensava sumiu, pois quem se apresentava diante de mim era uma mulher. Tanto eu nem pensei duas vezes em te beijar. Sei o que você era e não me importo, pois me interessa o que você é agora.
- Não sei o que me deu para te dar aquele beijo, mas não consegui pensar em outra coisa naquele momento. Sua atenção, seus carinhos e a aproximidade da sua boca me seduziram e acabei não resistindo.
- Aquele beijo foi maravilhoso e me fez pensar em você todos estes dias. Não liguei porque desconhecia sua reação, não sabia o que você sentia, até que ao questionar a Maria, percebi que poderia me encontrar com você novamente. Era o que eu mais queria hoje. E ao falar com você no telefone, tive a certeza do que quero.
- E o que você quer?
- Quero você, quero ficar com você. Quer namorar comigo?
Aquilo caiu como uma bomba na minha cabeça. Estava sendo pedida em namoro. Nunca imaginei que isto aconteceria. Minha única reação foi dar-lhe outro beijo, agora com muito mais intensidade. Depois falei:
- Só tem um probleminha, aliás, um problemão. Depois destes trinta dias de férias, terei que voltar a ser homem, pois tenho trabalho e responsabilidades como um.
- Então vamos aproveitar estes trinta dias e até lá pensaremos como vamos agir depois.
Voltamos a nos beijar e encostada ao seu corpo, senti seu pau duro cutucando meu ventre. Suas mãos apertavam minha bundinha. Eu já me esfregava nele com que querendo transar naquela hora mesmo. Estávamos abraçados repousando minha cabeça em seu ombro quando sinto a presença de Raul e Maria ao nosso lado. Ela me olhava com ar de felicidade e exibia um lindo sorriso nos lábios. Nos despedimos, lamentando a partida deles. Ao retornar para dentro, contei pra Maria o pedido e ela ficou irradiante de alegria, dizendo que agora ficaria mais tanquila por eu ter um companheiro e que seu sentimento de culpa havia de exaurido com isso. Perguntei sobre o sentimento de culpa e ela falou que sentia-se culpada de estar tendo uma relação com o Raul que havia deixado de ser só tesão e se tornado paixão. Disse-lhe que já havia percebido esta paixão e que estava muito feliz com isso, pois ela tinha um homem para satisfazer seus desejos e o seu fogo e por isso nunca reclamei dos seus encontros e por isso incentivou que ficassem juntos em casa.
Esta conversa e os carinhos que seguiram nos levaram para a cama, onde nuas, nos beijamos, bolinamos e acabei por levar o consolo no cuzinho. Ela metia forte, estava alucinada, dizia que nossas transas seriam mais escassas, pois agora eu teria um pau de macho pra me satisfazer com ela tinha. Falava um monte de besteiras e bombava forte em mim. Até que acabei gozando. Ficamos agarradinhas e ela falou que até ficarmos assim seria menos freqüente, já que nossas camas estariam ocupadas com um macho. Diante desta afirmação, perguntei como faríamos e ela respondeu que depois do retorno da chácara resolveríamos. Disse também que o Raul já havia arrumado duas suítes para que cada casal ficasse com sua privacidade. Eu olhei para ela e perguntei que então tudo já estava premeditado. Ela respondeu que já haviam programado tudo e que dependeria da minha reação hoje e como me entreguei de vez, teríamos uma semana inteira de convivência de com nossos homens. Puxei-a mais pelos braços, apertando nosso abraço e durmi pensando que na noite seguinte estaria na mesma posição, só que com o João me abraçando.
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