Desviados

Trapézio do desejo

📅 Publicado em: 08/07/2011 00:00

👤 Autor: sexy butterfly

📂 Categoria: Heterosexual

Nunca fui muito de circo. Não curto bagunça e o ambiente circense sempre me inspirou isso: bagunça, desorganização. Talvez algum trauma de infância do qual eu não me recorde bem... Enfim, como fotógrafo, tive que rever meus conceitos e buscar alguma magia por trás do cheiro de cocô dos animais. Minha missão era um editorial de moda no circo e então resolvi visitar o local antes do ensaio, para estudar o ambiente e seus personagens, ver o que poderia me inspirar para isso. A intenção era visitar um circo pequeno, não uma mega companhia circense internacional. A revista encontrou um bem adequado, instalado há algumas semanas na Zona Norte da cidade. Fui munido de paciência para encarar apenas um chato compromisso profissional. Fui recebido pelo dono do circo, que me mostrou cada detalhe do local. Os alojamentos do pessoal, o picadeiro, bastidores. Conheci alguns palhaços, o mágico, o domador, os malabaristas, a trapezista, algumas bailarinas. Além de bilheteiro, faxineiros, motorista... Confesso que fiquei surpreso com o que encontrei. Todos talentosos, muito unidos, como uma família. Um ambiente organizado, na medida do possível. E limpo. Os poucos animais que haviam, pareciam bem tratados e alimentados. Eram poucos, por se tratar de uma companhia pequena – um elefante, dois cavalos, alguns macacos, um leão. Acertamos alguns detalhes sobre o ensaio e fiquei por lá para passar o dia fotografando. Depois, deveria jantar com Hector, o dono do circo e também Mestre de Cerimônias durante as apresentações e sua irmã, Karin, a trapezista. Já era final de tarde, quando encontrei Karin ensaiando para o espetáculo daquela noite. Nem de perto lembrava a moça tímida que eu havia conhecido poucas horas antes. Vestida com um macacão totalmente transparente, com a calcinha e o bustiê prateados e alguns pontos brilhantes ao longo dele todo. O cabelo meio preso, com algumas tranças displiscentes... Que visão! Mal percebi que a encarava, tamanha foi a fascinação que tive por aquela imagem e pela sua coragem. Talvez o meu medo de alturas tenha me influenciado... Ela não percebeu minha chegada então permaneci em silêncio e aproveitei para fotografá-la. Karin balançava-se no trapézio com leveza e sensualidade. Aquele trapézio a levava de um lado ao outro, no alto do picadeiro. Seu corpo se movia e algo dentro de mim acompanhava esse movimento. Quando ela fez uma pequena pausa, trocando o trapézio pelo tecido, me viu ali e acenou sorrindo. Apesar da altura em que ela estava, eu podia jurar que via aquela moça maravilhosa me olhando, sedutora... e passei a desejá-la. Sim, tive certeza naquele momento que eu a desejava. E muito. Enquanto fotografava, imaginava que eu era o tecido ao qual ela se enrolava e agarrava. Suas pernas se abriam todinhas, me convidando a descobrir e explorar seu sexo. Seu corpo me chamava. Ela me olhava, como se me convidasse a subir e balançar com ela. Impossível. Meu pau dentro da calça não queria nem saber de profissionalismo nenhum. Me dizia apenas: Siga aquela mulher assim que ela descer e a possua. E era o que eu estava decidido a fazer. “Linda, não?” – ouvi Hector dizendo atrás de mim, pousando a mão em meu ombro. “Quando ela está ali, parece não existir mais nada em sua vida. É no trapézio, no tecido que ela se completa. Sua alma voa e ela esquece de todas e qualquer tristeza vivida. Um homem roubou seu coração, tempos atrás e desapareceu. Desde então, Karin vive solitária, entregue ao seu balanço no ar.” A história de Karin me deixou ainda mais fascinado. Hector saiu para cuidar dos últimos detalhes da apresentação daquela noite. Fiquei ali e ajudei a linda trapezista a descer, pegando-a pela cintura nos últimos degraus da escadinha junto a um dos mastros que sustentavam a lona. Seu corpo ficou colado ao meu e obviamente ela percebeu o volume junto a seu quadril. Olhei no fundo de seus olhos e ela não desviou o olhar. Tive certeza de que ela também me desejava e a beijei. Ela aceitou meu beijo, mas se recompôs e me convidou para conhecer e fotografar seu camarim-trailler. No camarim, Karin pediu que eu aguardasse ela trocar sua roupa. Voltou de roupão e sem desfazer as tranças. Me ofereceu uma bebida e pediu que eu ficasse a vontade para perguntar ou fotografar o que quisesse, enquanto ela se maquiava. Fotografei alguns detalhes de seu camarim e sua beleza, de moça inocente e ao mesmo tempo selvagem. Mas eu queria mesmo era fotografar em minha mente cada detalhe de seu corpo. Cada curva e cada nuance. Sem lentes, apenas meus olhos, meus lábios, minha pele. E me aproximei. Ela percebeu minha aproximação e interrompeu a maquiagem. Beijei seu pescoço, sua nuca. Ela desatou o nó do roupão, revelando os ombros nus. Não só os ombros, mas todo o corpo estava nu. Nos abraçamos e me entreguei a tarefa de fotografá-la em minha memória. Minhas mãos percorreram seu corpo de menina, suas curvas de mulher. Minha boca encontrou os seios, perfeitamente macios. Suas mãos deslizavam por minhas costas, exatamente como eu imaginei enquanto ela deslizava pelo tecido. Minha mão encontrou sua buceta úmida no momento em que ela arrancou minha roupa. Enfiei um dedo ali, ao mesmo tempo que a palma da mão massageava seu grelo. Senti que ele ficava mais inchado, intumescido e que ela ia gozar. Acelerei meus movimentos e guiei sua mão para meu pau. Ela me punhetava gostoso, quando senti uma onda estremecendo seu corpo. Karin gozou baixinho, tímida. Afagando-lhe os cabelos, dirigi seu rosto ao encontro do meu pau para que ela chupasse. Bateram na porta. Estava quase na hora do espetáculo. Karin me prometeu um novo encontro depois do jantar daquela noite. Será que eu agüentaria esperar? O espetáculo seguiu dentro do esperado. O tempo parecia passar lentamente, adiando o momento em que eu poderia ter Karin em meus braços. Saímos do circo logo após o final do espetáculo. Fomos a um restaurante próximo dali, apenas Hector, Karin, e eu. Mal chegamos e o celular de Hector tocou. O domador Xavier avisava que havia algum tipo de problema com o elefante. Hector despediu-se apressadamente, pedindo que eu acompanhasse Karin durante o jantar e na volta para o circo. Ficamos sozinhos, conversando como velhos amigos. Tirei meus sapatos e por baixo da mesa, roçava meus pés em suas pernas. Ela sorria maliciosamente e tocava meus joelhos com suas mãos. Subiu para as coxas e de repente estava com a mão acariciando meu pau duro. Terminamos o jantar e voltamos caminhando até o circo, entre amassos e provocações. Karin me levou pelas mãos até o picadeiro. Vazio. Tudo escuro. Subiu as escadas do mastro até encontrar seu tecido suspenso. Lá de cima, me jogou um beijo e suas roupas. Sim, tirou uma a uma suas peças de roupa, ficando completamente nua. Prendeu um pequeno cinto, onde fixou uma corda de segurança. Enrolou-se no tecido e começou a sua dança. Parecia imersa numa espécie de transe. Ficava de ponta cabeça, balançava de um lado para outro, contorcia-se no tecido. Até que presa apenas por um dos pés, me chamou. Não pensei no meu medo de alturas, simplesmente arranquei minhas roupas, ficando só de cueca e subi. Ela me encontrou no alto da escada. Me abraçou, arrancou minha cueca e jogou lá embaixo. Colocou um cinto de segurança como o dela em mim e me indicou o trapézio. Em pânico, mas morrendo de tesão, obedeci. Abraçados, balançamos juntos no trapézio. Ela me guiando... me enlouquecendo! Ela percebeu meu corpo trêmulo de medo e preparou nossa descida. Ali, no chão, nus, finalmente nos entregamos um ao outro. Ela havia descido também seu tecido vermelho e nos deitamos enroscados nele. Karin me enlaçou como fazia lá no alto com seu trapézio e o tecido. Chupou meu pau com maestria, depois subiu sobre mim, se encaixando nele. Ali, um só corpo, movendo-se devagar, depois rápido, até o gozo, pleno. Deitou-se sobre mim, a cabeça aninhada em meu peito. Minhas mãos desfazendo suas tranças, virei-me ficando por cima dela. Beijei e suguei os seios, delicado e ao mesmo tempo faminto. Meus lábios desceram beijando todo seu ventre, até encontrar o sexo úmido, exalando um perfume inigualável. Chupei sua xana, bebi seu néctar. E novamente, sem perceber, já estávamos novamente encaixados, num ritmo perfeito. Puro tesão nos invadindo, tomando conta dos dois corpos. Como era bom sentir aquilo em minhas veias, em meu sangue! Toda aquela energia que passava de um corpo para outro, era isso que nós dois queríamos, que precisávamos: um tesão animal e crescente. Longe, bem longe, eu ouvia o som de uma lembrança musical... “Animal”, de Def Leppard. Karin gozou, gritou e quase desmaiou. Não me esperou e se virou porque queria que eu gozasse em seu rabinho mais que perfeito. Não era preciso pedir novamente. Meti a cabecinha do pau dentro da bundinha arrebitada, que foi rebolando e gemendo até me sentir inteiramente aconchegado dentro dela. Aumentei o ritmo e explodi dentro dela. Nos enrolamos no tecido, catamos nossas roupas jogadas pelo chão do picadeiro e fomos para seu trailler. Tomamos um banho gostoso e relaxante, entre as mais safadas carícias. Me despedi com a certeza que a veria no dia do ensaio fotográfico. Infelizmente, apesar do excelente trabalho de pesquisa que eu havia feito, a revista que havia me contratado suspendeu a realização do ensaio por tempo indeterminado. O ritmo louco de trabalho não me permitiu voltar ao circo, que após algumas semanas, saiu da cidade. Guardo na lembrança cada uma das fotos que tirei de Karin, de seu corpo e de sua alma.

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