Bota, espora, e pinta de herói
Eu estava encantada com aquela viagem, era tudo muito lindo. Conforme a conversa de algumas pessoas ali no vagão naquele momento o trem entrava no vilarejo de Serra Dourada em direção a Conceição das Neves; cidade onde ficava localizada a fazenda do meu sogro, Sr. Héctor Mazaro. Era a primeira vez que eu estava por ali, iria conhecê-lo e estava ansiosa para chegar e saber o que ele acharia de mim.
Durante o trajeto olhava a paisagem admirada com a beleza da região e ao meu lado estava Bruno, meu noivo, dormia, ele tinha o sono pesado, estava completamente apagado. Ao chegar na estação Serra Dourada o trem parou e...
Bom, mas vocês devem estar se perguntando, “mas quem é você?”, (Rs...). Meu nome é Thaís e tenho 25 anos. Estou noiva faz uns seis meses e há dois anos namoro Bruno. Nunca tive muitos namorados, mas me considero uma mulher de sentimentos quentes. Adoro sexo, só de pensar já da vontade de fazer. O Bruno apesar de sossegado tem me agradado. Ele tem um lado mais romântico, o que gosto muito, mas às vezes sinto falta de algo mais forte, se é que me entendem (rs..). Fisicamente sou como diz meu noivo uma gordinha sexy, pele clara, cabelos encaracolados e olhos verdes.
Mas vamos ao que interessa. Quando o trem parou na estação de Serra Dourada, muitas pessoas desceram para tomar um café, fumar e comer alguma coisa. Para algumas, ali eram seu ponto final e para outros uma viagem iniciava-se. Fiquei dentro do trem mesmo, até que uma jovem passou por mim no corredor e perguntou-me se a mochila que estava no bagageiro acima era minha.
Olhei e vi a mochila de Bruno quase caindo, agradeci a moça que depois saiu indo lá pra fora. Levantei-me e comecei a empurrar a mochila pra dentro do bagageiro, era muito grande e estava difícil.
- Deixa eu te ajudar...
Senti um corpo encostar-se no meu, braços fortes me envolvendo e mãos lindas empurrando a mochila, um arrepio percorreu todo meu corpo deixando minha xaninha molhada. Quando olhei para trás, nossa! Como diz aquela música “com bota, espora, e pinta de herói” era ele, um cowboy lindo! Camisa xadrez, calça jeans apertada o que me deixou louca porque consegui sentir o volume gostoso no seu pau na minha bunda. Tinha traços firmes em seu rosto, um sorriso e um olhar safado, queixo quadrado e uma boca tentadora.
- Obrigado moço... meu noivo não colocou direito ...
Virei-me ficando de frente pra ele, e de repente começamos a rir um para o outro. Me toquei que havia me expressado mal na forma que havia comentado do meu noivo.
- Nossa, mas maldoso você eihnn?
- Eu não disse nada moça. – respondeu o cowboy sorrindo safado.
- Sei, sei.
Havia comentado do meu noivo pra tentar deixar claro minha situação, mas pelo visto só piorei. E o cowboy não desgrudava do meu corpo, e eu não fazia esforço pra sair, estava pressionada entre ele e o banco. Sentia sua mão na minha cintura, acariciando-me de forma bem sutil iniciando o jogo de sedução. Ele olhava para minha boca e eu fugia tentando não olhar a dele, era muita tentação.
- Moça sabia que seu noivo está sentado no meu lugar, olha aqui o número da poltrona, 25.
- Ai moço eu sei. Só agora que o trem está vazio porque desceu muita gente, mas ele saiu de São Paulo muito cheio e queríamos ficar juntos. Como não veio ninguém pra sentar aqui do meu lado ele ficou por aqui mesmo. O lugar dele é ali atrás, na poltrona 42.
Falei aquilo e me sentei na poltrona. Olhei para Bruno, que continuava dormindo com a cabeça virada para o vidro, pensei em acordá-lo para ele conversar com aquele moço, mas quando voltei o olhar para o corredor levei um baita susto ao ver aquele homem inclinado sob o meu banco com o rosto bem próximo do meu, olhando para minha boca e naquele momento não resisti em contemplar a sua também.
Chegando sua boca em meu ouvido ele disse:
- Ah não. Eu quero estar meu lugar para ficar do seu lado. Quem sabe não consigo até roubar um beijo de uma guria tão linda como você.
Eu ia falar algo, mas engoli a seco olhando para ele, sorrindo toda sem jeito. O cowboy levou sua mão no meu rosto e aproximou-se encostando sua boca na minha. Nos beijamos, sentia sua língua entrar na minha boca de forma safada, fechei os olhos me entregando aquele sujeito.
Nossas línguas entrelaçadas, meu coração acelerado, medo, tesão era tudo ao mesmo tempo. Senti a mão no cowboy em minha coxa, subindo por ela acariciando-me e subindo por debaixo do meu vestido até alcançar minha xaninha. Seus dedos tocaram-na por cima da calcinha, eu estava molhadíssima. Mesmo ao lado do meu noivo não consegui me controlar e acabei soltando um gemido baixinho, estava muito excitada.
Ele parou de me beijar, me deixando ali boquiaberta, querendo mais. Em pé ficou apenas a me olhar sorrindo, até que ajeitou seu chapéu e então saiu indo para o fundo do trem.
“O que? Como assim? Quem ele pensa que eu sou?”. Fiquei puta da vida, mas fiquei ali na poltrona sem sequer olhar pra trás, sentindo muita raiva. O trem saiu, faltava pouco, a próxima estação já seria Conceição das Neves. A atitude do cowboy ainda não havia me descido bem, então depois de uns 10 minutos que o trem saiu resolvi levantar-me e ir tirar satisfação.
Caminhei até a última poltrona, a 42 e lá estava ele, sozinho. Tinha braços cruzados na cabeça, olhos fechados e carregava um sorriso irônico nos lábios. Cutuquei-o fazendo-o acordar. Ele abriu os olhos olhando para mim sorrindo e eu olhando-o vermelha de raiva.
- Quem você pensa que eu sou? Eihnn? Você não respeita ninguém? Falei pra você que estava com meu noivo!
Ele não falava nada, só me olhava, o que me deixava ainda mais com “raiva” (rs..). Até que ele segurou meu braço puxando-me para cima dele e me beijou. Começamos a nos beijar de forma ainda mais ardente que antes. Abri a camisa dele num golpe só, beijei seu lindo peitoral, depois ele me virou na poltrona, levou suas mãos por baixo do meu vestido e puxou minha calcinha tirando-a, ajudei-o levantando um pouco meu corpo.
O cowboy imediatamente abriu sua calça e tirou seu cacete pra fora, e nossa!! Fiquei assustada ao ver aquilo, aquele volume que havia sentido não era efeito da calça, eu tinha ali diante de mim um cowboy lindo e dotado. Era enorme, ele olhava para mim com um sorriso safado enquanto ele colocava a camisinha. Com certeza seu sorriso era por perceber minha surpresa e admiração ao ver o seu lindo e grande cacete.
E eu não me fiz de rogada, inclinei mais a poltrona e abri minhas pernas e com o dedinho chamei-o pra cima de mim, ele veio cheio de sede. Voltamos anos beijar e logo senti seu cacete pincelando minha xaninha e em seguida me penetrou, que delicia! Segurei-me na cortina e depois o empurrei pra mim jogando minhas pernas sob ele fazendo o meter fundo. Soltei um gemido mais alto e ele me beijou, acredito que para abafar meu gemido, estava realmente difícil me controlar.
Ele metia, estocava forte me fazendo ver estrelas, sua boca chupava meus peitos que estavam durinhos de tanto tesão. “Meu Deus, o que estou fazendo?”, e ele não parava de meter até que acabamos gozando e juntos! Ficamos alguns minutos ainda trocando beijos e carícias, então vesti minha calcinha, me despedi do cowboy com um último beijo e voltei para o meu lugar.
Ao chegar a minha poltrona notei que Bruno estava acordado, fato que me deixou nervosa, “Há quanto tempo estaria acordado?”, ele perguntou-me se havia ido ao banheiro e eu respondi que sim. A principio aceitou a desculpa, deitei-me sob o seu peito e assim fomos até chegar à estação Conceição das Neves.
Quando chegamos à estação, pegamos nossas coisas e descemos do trem, havia um empregado de Sr Héctor nos esperando para levar agente de carro até a fazenda. Eu ficava olhando apreensiva para o trem tentando ver pela última vez o meu cowboy. Até que não agüentei mais, dei a desculpa de ter deixado uma presilha de cabelo dentro do trem e subi novamente, fiquei olhando pra fora para ver se Bruno me olhava, mas não, para minha sorte ele levava a mala para o carro que estava ali próximo.
Corri até o cowboy que já me olhava sorrindo sentado em sua poltrona, me joguei sob seu corpo sentando em seu colo e beijei-o, estava louca para senti-lo novamente.
- Preciso ir. – eu disse a ele.
- Sim, seu noivo pode aparecer.
- Meu nome é Thaís, não vai me dizer o seu nome Cowboy?
- Digamos que ainda nos veremos.
Sorri para ele, beijei-o novamente e depois sai de cima dele e fui voltando. Sentia-me como uma adolescente, aquela explosão de sentimentos, sabe?
Enfim, fomos para a fazenda do meu sogro Sr Héctor Mazaro, e bom, o que posso adiantar é muita coisa aconteceu nesta temporada que estive por lá, naquela terra de belos Fazendeiros, Caipiras e Cowboys.
** Conto dedicado a Thaís.
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