More!
Agora era sempre assim. Nada de amor, responsabilidade, momentos e pessoas certas.
Agora era fome. De sangue e de sexo. Desejo puro. Tesão e mais nada.
André ainda pensava que era o seu escolhido. E assim foi, um dia. Não mais. Apesar de compartilharem muitas coisas ainda, Ana não queria mais o amor de ninguém. Vlad lhe mostrou seu lado mais sombrio e era disso que ela gostava agora.
Despertou de seu sono quando o Sol se pôs. Arrumou-se, uma produção extremamente sensual para sair em busca de alimento. André queria ir junto, mas ela deixou claro que não o queria por perto naquela noite.
Saiu pelas ruas, talvez se dirigindo a alguma balada... Nesses lugares, certamente encontraria alguém para saciar suas vontades, seus desejos. Mas, no meio do caminho, passando em frente a uma igreja, viu um rapaz cabisbaixo, triste, saindo daquele lugar santo.
Vlad havia advertido para não entrar em templos religiosos. Por sorte, aquele belo rapaz estava saindo e tão triste, que pensou que ele seria uma presa fácil...bem fácil.
Ana aproximou-se quando ele parou no ponto de ônibus.
“Desculpe abordá-lo assim... Mas porque um moço tão belo poderia estar assim tão triste? Meu nome é Ana. E o seu?”
O rapaz respondeu, sorrindo sem graça:
“Meu nome é Pedro. Bondade sua, fazer esses elogios...”
Ele bem que tentou evitar falar com Ana, ela percebeu isso, mas assim como Vlad fizera com ela um dia, Ana já havia aprendido a usar de alguns truques de transe e sedução para conseguir o que quisesse.
“Nossa, pareço assim tão triste? Uma desilusão amorosa, mas na verdade, quero mais é esquecer tudo o que passei nas últimas horas com uma mulher que não acreditou no que eu sentia por ela...”
Ana ofereceu-se para ajudar Pedro a esquecer quem quer que fosse. Pegou em sua mão e saíram caminhando pelas ruas frias de São Paulo. Ainda estava perto de seu covil e resolveu levá-lo para lá. Com certeza, aquela hora André já devia ter saído para caçar também.
O semblante de Pedro já não demonstrava tristeza e sim desejo por Ana. Os dois chegaram ao prédio e já no elevador, Pedro avançou agarrando Ana, beijando seu pescoço, apertando sua bunda, enfiando as mãos por baixo de sua blusa. Entraram no apartamento e foram surpreendidos por Vlad. O velho e sedutor vampiro olhou para Ana, feroz, mostrando suas presas.
“Nunca mais, Ana! Nunca traga seu alimento para sua morada. Hoje, fingirei que não vi. Mas haverá um preço a pagar.” E retirou-se deixando Ana e Pedro sozinhos.
Pedro parecia não ter notado a tensão entre Ana e Vlad. Para falar a verdade, tão pouco percebeu a presença dele. Ana resolveu brincar um pouco. Beijou e mordiscou os lábios de Pedro, depois colocou uma venda em seus olhos. Ligou o som, criando um clima sombrio com Sisters of Mercy. Abraçou Pedro nua e mandou que ele tirasse a roupa. Pedro tinha um corpo muito atraente e Ana sentiu seu tesão aumentar.
Fez Pedro sentar-se e amarrou seus pés nas pernas da cadeira. Levou seus braços pra trás e também os amarrou, deixando o rapaz totalmente a sua mercê. Levou seus seios ao encontro da boca de Pedro que sugou-os gemendo de tanto tesão. Seu pau estava duro e roçava a buceta de Ana conforme ela se movimentava. Ana abaixou-se e chupou o pau de Pedro até que ele não agüentasse mais, pedindo que ela sentasse sobre seu pau, para gozar dentro de sua xana. A vampira estava prestes a fazer isso, quando foi interrompida pela volta de Vlad.
“Eu disse que você teria um preço a pagar, Ana. Quero seu corpo, antes que você tenha seu desejo e sua fome saciados.”
Pedro amarrado, não entendia nada. “Quem está aí? Com quem você está falando, Ana?” Estava excitado, louco de tesão pela mulher, e ao mesmo tempo assustado com aquela conversa de fome, saciedade...
Vlad apoderou-se do corpo de Ana, e como sempre, ela entregou-se a ele. Pedro ouvia tudo. Ana estava transando com outro bem ali, na sua frente, enquanto ele estava amarrado e vendado.
Os vampiros se enroscaram em pé mesmo, contra uma das paredes da sala. Vlad virou Ana de frente para a parede e meteu fundo em seu rabo, puxando-a pelos cabelos. Ana não sentia dor, mas gritava de prazer. Vlad gozou em seu cuzinho, deitou-a no chão e lambeu sua xana vagarosamente. Ana se contorcia de tesão.Pedro pedia, implorava para o desamarrarem. Queria participar daquilo tudo.
Quando Vlad percebeu que Ana ia gozar em sua boca, parou a felação e deixou-a livre para possuir Pedro. Ana se encaixou sobre o pau duro do rapaz e começou a cavalgá-lo. Pedro agarrava seus cabelos, beijava seus seios, sua boca, mordiscava seu pescoço...gemia e não se continha. Parecia já ter se esquecido de toda a tristeza que vivia poucas horas antes.
Ana aproveitava, gemia, rindo maliciosamente, enquanto Vlad observava o casal, lambendo os beiços... Gozou intensamente, seu corpo sacudia em espasmos violentos durante o orgasmo. Pedro não agüentou e gozou em seguida.
Vlad veio por trás da cadeira onde Pedro estava amarrado e retirou sua venda, para que o rapaz olhasse para Ana uma última vez. A vampira segurou o rosto do rapaz entre as mãos, com ternura, e então de um golpe só, certeiro e violento, cravou os dentes em seu pescoço. Agiu com tamanha rapidez, que não houve tempo para Pedro entender o que acontecia. Sugou todo seu sangue, saciando-se até a última gota.
Vlad aplaudia e se aproximava, beijando os lábios ensangüentados de Ana.
No cd player... “I want more!”
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