Os Mistérios de Istambul
Com seu corpo nu, uma coleira e grilhões amarrados a correntes prendendo seus punhos e tornozelos ela era levada por dois homens encapuzados e com vestimentas negras parecidas com batinas. Em seu rosto havia uma máscara com tiras de couro que se prendia atrás de sua nuca e que também seguravam uma bola de borracha que estava dentro de sua boca. Seu corpo estava repleto de hematomas, cortes e seu sexo além de úmido ainda escorria o sêmen daquela que fora sua última sessão de torturas e sexo.
Ouviu o conhecido som da porta de metal abrindo-se e em seguida ela foi deixada dentro daquela sala escura e fria. A porta fechou-se logo atrás, pela pequena janela que havia na porta ela esforçava-se pra enxergar algo a mais, uma saída, mas apenas conseguia ver aquele corredor escuro e alguns castiçais pendurados na parede.
Deitada sob o corpo de Carlos, Julia cavalgava intensamente em seu sexo, gemia com bastante intensidade.
- Tem certeza que quer fazer esta viagem? Dizem ser muito perigosa. – meio a gemidos Julia respondeu – sim, você sabe o quanto gosto do perigo – assim que terminou de falar sentiu seus seios serem tomados pelas mãos de Bruno que vinha por trás massageando-os, mordiscava sua orelha, beijava seu pescoço, ombros e após ajeitar seu sexo na bunda de Julia penetrou-a firme. – E vai nos deixar aqui morrendo de saudade de você, cheios de vontade? – Bruno dizia ao pé do seu ouvido estocando-a devagar.
Julia levou sua mão na nuca de Bruno, virando seu rosto e beijou-o, acariciando seu rosto disse:
- Eu volto, não consigo viver muito tempo sem vocês seus safados.
Seguiram com aquele sexo quente até por volta das 23h00min, cerca de trinta minutos depois Julia saía do quarto de hotel deixando os garotos dormindo na cama, antes de sair do quarto olhou-os com um sorriso safado e partiu.
Além de uma ótima historiadora, Julia era uma conceituada jornalista, já tinha diversos artigos publicados pelo mundo, todos voltados à história de civilizações antigas, artefatos, culturas e por aí em diante.
Ás 00h30min parou seu carro no estacionamento do prédio onde mora, saiu do carro olhou para o estacionamento, estava sozinha, fazia uma noite fria e ela usava apenas uma saia social curta, meias 7/8, salto alto, blusinha de botões e um casaquinho.
- Homens, tragam-na para mim.
O portão de metal abriu-se, dois homens encapuzados entraram na cela. Ela não conseguia identificá-los, a pouca luz que vinha de fora ofuscava seus olhos fazendo-os doer, estava há muito tempo trancafiada naquele lugar. Reprimiu-se levando as mãos na cabeça, sentada no chão no canto da cela, uma tentativa inútil de defender-se.
Um deles colocou-lhe uma corrente na coleira e a puxou, ela resistiu inicialmente, porém logo sentiu queimar em suas costas o forte golpe de uma chibata. Começou então a rastejar-se como um animal sento guiada pelo Verdugo que a puxava.
Antes de entrar por uma imensa porta vermelha o Verdugo vendou os olhos da escrava, ouviu-se o ranger da porta abrindo-se e a força dele a puxar-lhe novamente.
- Ótimo, tragam-na aqui.
- Mestre, aqui está como ordenado.
O verdugo entregou a corrente para seu mestre e distanciou-se ficando junto à porta e ao lado do outro Verdugo que lhe acompanhava, ficaram postos ali como guardas.
O mestre puxou a corrente até que ela ficasse entre suas pernas, ela sabia o que tinha que fazer e por mais que relutasse com si mesma sentia seu sexo umedecer todas as vezes que estava com ele.
- Venha me satisfaça escrava.
Tateando seu corpo sentia-o seu corpo nu, suas mãos tocaram o seu sexo completamente enrijecido alisando-o e logo em seguida levou-o em sua boca e abocanhou-o começando a chupá-lo, passando sua língua de forma sutil pela cabeça e depois o engolindo por inteiro, chupando-o, fazendo seu mestre urrar de prazer.
- Uhmm muito bem escrava. – Sorria sadicamente olhando-a alisar seu saco e chupar o seu pau.
Caminhando até o elevador tinha a estranha sensação de estar sendo observada, aquilo lhe causava calafrio, apressava seus passos e olhava para todas as direções. Acionou o elevador, ficou encolhida passando as mãos em seus braços esquentando-se, olhava desconfiada para o estacionamento. O elevador chegou e ela entrou acionando rapidamente o seu andar.
Abriu a porta do seu apartamento.
- Boa noite amor, demorou hoje eihnn?
- Desculpa morzão, estava no jornal acertando os últimos detalhes para minha viagem. – Respondeu Julia a seu marido.
Julia caminhou até André que estava sentado no sofá assistindo TV, lhe deu um beijo e disse:
- Vou tomar um banho e dormir, amanhã preciso acordar cedo, pois ainda tenho que dar uma passada no jornal antes da viagem.
- Tem certeza que queres ir sozinha amor?
Julia sentou-se no colo se seu marido, de frente pra ele, levou suas mãos nos ombros dele e sorria.
- Fica calmo amor, vai ficar tudo bem, o império otomano já acabou por lá – Julia sorria encostando seus lábios nos dele, beijando-o com bastante sedução. – mas aquela região tornou-se um dos berços de fanáticos religiosos, é preciso ter cuidado – dizia André chamando lhe à atenção, Julia olhando-o disse – pode deixar morzão, eu me cuido, agora me deixa tomar um banho, pois estou exausta.
Julia saiu dando um último beijo em seu esposo e dirigiu-se para o quarto.
André ficou olhando-a, sorriu ironicamente esperando-a entrar no quarto. Assim que entrou, ele pegou o telefone e fez uma chamada.
- Alô, Anastásia...
Deitada sob uma mesa tinha seus punhos amarrados no alto da cabeça, suas pernas dobradas e abertas e seus pés amarrados. Um dos Verdugos virou seu rosto e enfiou seu cacete na boca dela, fazendo-a o chupar enquanto o outro segurando um instrumento de metal no formato de uma pêra começava a introduzi-lo na boceta dela.
Ela se contorcia, mas seus movimentos estavam limitados, sentia seu sexo arder em dor, seu clitóris estava sendo estimulado e aos poucos se sentiu molhada e o objeto já adentrava quase por inteiro, ela mal conseguia contorcer-se.
- Deixem-me cuidar dela.
Ela reconhecia aquela voz e ao notar aquele enorme vulto entrando na sala um calafrio tomou seu corpo. Era o Szar o Verdugo mais cruel, era respeitado pelos demais, seu físico era descomunal, assim como seu sexo.
- Mas o mestre... – Tentou dizer um dos Verdugos, mas foi logo interrompido por Szar. - Cala boca! Fechem a porta e tampem a boca dela.
As ordens do Verdugo foram seguidas e sem demoras a porta fechou-se e ela teve sua boca tampada. A jovem tentava relutar mexendo-se, mas seus movimentos eram em vão. Aproximando-se dela ele retirou a pêra de metal que estava quase todo em sua boceta aquilo causou um grande alivio a ela, mas não demorou nada para ela sentir aquele sexo rasgando-lhe, ele estocava-a forte.
Garras de metal prenderam-se nos bicos dos seios dela apertando-os forte, fazendo-a sentir muita dor, logo Szar girava as ferramentas em suas mãos contorcendo os bicos dela, lágrimas desceram de seus olhos.
No aeroporto de Ancara na Turquia Julia fazia uma refeição enquanto aguardava sua última ponte aonde depois finalmente chegaria a Istambul, uma cidade divida entre Europa e Ásia, seu nome antigo era Constantinopla, a cidade já foi conquistada por diversos povos, romanos, bizantinos, otomanos e hoje é sede da Igreja Ortodoxa.
Todos estes detalhes eram lembrados o tempo todo por Julia que estudou muito sobre a cidade e foi somente após muito estudo que conseguiu convencer o diretor do jornal para qual trabalha que séria uma ótima idéia fazer uma matéria sobre a cidade e seus mistérios. Contou-lhe com muito entusiasmo sobre todo o passado da cidade e ainda revelou que em sua pesquisa descobriu que na cidade vinham ocorrendo no decorrer de alguns anos uma série de desaparecimentos por motivo desconhecido, o governo omitia estes fatos e segundo relatos de pessoas locais, a mídia era proibida de falar sobre o assunto. Os fatos convenceram o diretor que ali estaria uma ótima história a ser contada e assim deu sinal verde para que Julia fizesse todo trabalho.
Os desaparecimentos, o fato chamou muita sua atenção, mil coisas começaram a passar em sua mente, seu espírito investigativo aflorava e foi então que decidiu que iria aprofundar-se no caso mais do que esperavam.
Sobrevoando a cidade, da janela do avião Julia admirava a bela paisagem, notou que havia diversas mesquitas espalhadas pela cidade. Estava ansiosa ao imaginar o lhe esperava, o que poderia descobrir. As histórias da cidade causavam lhe calafrios e também lhe acendiam fetiches que outrora estavam reprimidos.
Às 19hs, horário local Julia desembarcava no aeroporto de Ataturk em Istambul, saia puxando sua bagagem admirando o lugar, era um belo aeroporto, ótima estrutura. Seu marido havia lhe ajudado a procurar uma agência que lhe forneceria um hotel na cidade. Tentava-se se lembrar com quem deveria falar, repetindo pra si mesmo: “uhmm...era...Ce...Cezar não ....”, abriu a bolsa e encontrou uma anotação.
- Ah sim! Cezare Almeida ou Sebastian, aqui estão os contatos também.
Dirigiu-se para o orelhão para ligar para aqueles contatos.
- Alô Cezare.
- Olá, falo com a Julia?
- Sim! Ai que bom você fala português!
- Sim, sou Brasileiro.
- Já estou aqui no aeroporto de Istambul.
- Perfeito Julia, existe um taxi aguardando você na saída B13 do aeroporto, o motorista não fala Português e nem Inglês, mas ele já está orientado a deixá-la em um Hotel escolhido por nós e seu esposo, aproveite a viagem, tens meus contatos caso precise de ajuda.
- Ai, obrigada Cezare, beijos.
Assim que desligou o telefone avistou uma placa a frente indicando em inglês e turco a saída B13. Caminhou até ela e andou por um corredor até finalmente sair do aeroporto caindo numa rua paralela, pouco movimentada.
Próximo a saída havia um grupo de homens, todos a olhavam como se a despissem-na, não era comum ver uma mulher com aqueles dotes por ali e ela estava linda. Usava salto alto, uma saia social justa que ia até os joelhos com um decote sensual na lateral, blusinha branca de botões e casaco.
Um táxi parou em frente à saída, o homem que dirigia saiu do carro, abrindo a porta de trás e com um gentil gesto pedia-a que entrasse no carro. Julia sorriu e com o pouco que aprendeu de Turco agradeceu-o em sua língua.
Conforme o táxi seguia sua rota, Julia admirava cada detalhe da cidade, as pessoas e seus trejeitos. Às vezes ria sozinha vendo tudo aquilo, conforme o carro seguia os olhos de Julia começaram a ficar pesados e Morpheus começava a tomá-la em seus braços, até que adormeceu completamente.
Seus braços e pernas estavam abertos seguros por correntes no alto, uma engrenagem começou a rodar e seu corpo começou a ser suspenso. Um dos verdugos arrastou um grande objeto em forma de pirâmide para debaixo dela em seguida ouviu-se novamente o barulho da engrenagem. Seu corpo começou a descer até tocar a ponta da pirâmide e a mesma começou adentrar no sexo dela, causando uma dor que jamais sentiu antes, ela gritava, seus olhos estavam repletos de lágrimas, suplicava para que pararem.
Após alguns minutos suspenderam-na, sentia seu corpo estremecer, então ouviu novamente o som da engrenagem e seu corpo voltou a descer fazendo-a voltar a gritar de forma ainda mais desesperadora.
Esta ação foi executada algumas vezes e depois o mesmo foi feito com seu anus. Quando foi colocada no chão de suas pernas escorriam o sangue das feridas deixadas pelo Berço de Judas.
- Levem-na para a Dama de Ferro. – Ordenou o mestre.
Segurando os braços dela, dois homens carregaram-na até uma sala. Ela mantinha a cabeça baixa, estava sem forças. Ouviu-se o ranger de uma porta e então ela foi colocada no interior de uma espécie de sarcófago onde em seu interior havia espinhos metálicos na parte interna da porta. A porta fechou-se e aqueles espinhos tocavam o corpo dela trazendo um imenso incomodo e dores em diversos pontos do corpo. No inicio tentava-se se mover, mas em todos os movimentos os espinhos castigavam-na ainda mais, tentava controlar-se, mantendo a calma. Ficando completamente imóvel.
O táxi adentrou em um estacionamento e parou. Julia sentiu uma mão tocar seus ombros olhou para o lado assustada e encarou o taxista. Despertava de um sono profundo, olhando para os lados notou que havia chego ao hotel onde ficaria.
Estavam no ponto mais alto da cidade, era possível ter uma bela visão dali, as construções eram antigas e a rua pouco movimentada. Julia tinha a sensação de que já estava no lugar certo.
Ao sair do carro foi logo recebida por Haddad um árabe que vivia em Istambul a mais de 15 anos e era um dos administradores do Sarnic Hotel. Outro homem que Haddad chamou-o de Gamal pegou a bagagem de Julia e levou-a para o apartamento onde ficaria como ordenado por Haddad.
Haddad era um homem astuto, inteligente falava Inglês de forma impressionante, foi o que facilitou muito a comunicação entre os dois. Andando em direção ao hotel Haddad perguntava-lhe o motivo da vinda a Istambul. Então Julia disse a Haddad o motivo real de estar ali:
- Li diversos relatos de desaparecimentos especificamente de mulheres, gostaria de poder desvendar este mistério, existem muitas suposições sobre estes acontecimento, algumas muito curiosas, torturas, fanatismo religioso. Desvendando este mistério eu conseguiria um artigo de importância internacional.
Haddad encarou-a e disse:
- Sim, existem muitos fanáticos por aqui. Cristãos que são contra a religião mulçumana e vice-versa é onde ocorrem os conflitos, conflitos estes iniciados desde o Império Otomano ainda quando éramos a velha Constantinopla. Mas enfim, acredito que a senhorita já tenha estudado sobre tudo isto.
- Sim, venho estudando a cidade e sua história há um ano. Pela internet conversei com algumas pessoas daqui e foram elas que me relataram sobre estes desaparecimentos.
- Entendo, será um grande artigo caso consiga concluir seu objetivo, mas, por favor, tome muito cuidado, estes fanáticos tendem a ser frios e impiedosos.
- Sim Haddad, obrigado pela sua atenção e espero poder contar com você para me auxiliar na investigação. Por onde sugere que eu comece? – dizia Julia sorrindo a Haddad.
Haddad sorri ironicamente.
- Você já está no berço da história, agora basta ficar atenta e investigar.
Haddad inclinou-se pedindo licença a Julia e saiu em direção o interior do Hotel deixando-a ali pensativa olhando as construções ao seu redor. Algo no olhar de Haddad causava em Julia certo arrepio, uma sensação de medo, mas balançava a cabeça afastando pensamentos negativos, respirando fundo caminhou para o interior do hotel.
Atrás da Igreja Santa Sofia Julia parou em frente a uma grande construção.
- Uhmmm museu arqueológico de Istambul, acho que pode ser um ótimo lugar para começar a investigação.
Julia entrou no museu, havia algumas pessoas, muitos turistas, o museu era rico em peças de civilizações antigas e caminhando pelos corredores do museu notou diversas salas laterais onde nelas era possível visualizar diversos monumentos antigos, em outras apenas documentações e foi ao entrar na sala que retratava a idade média deparou-se com alguns objetos que lhe causaram calafrios. Julia conhecia todos eles e sabia exatamente o que retratavam.
O Berço de Judas, máscaras de ferro, a pêra; mais alguns passos ela ficou diante de um sarcófago de metal, sabia como era seu interior e como e para que era utilizada. Julia colocou sua mão sob aquela peça e sentiu seu corpo arrepiar-se por inteiro e por um breve instante um flash passou por sua cabeça e viu sendo colocada ali dentro, completamente nua, sentia os espinhos metálicos açoitando seu corpo.
Julia sentiu uma mão em seu ombro e assustou-se levando a mão em seu coração e olhando para o lado ofegante.
- Me perdoe, não era minha intenção lhe assustar. Meu nome é Osman Sukur, sou diretor deste Museu. Esta é uma das salas que mais impressionam as pessoas, notei que também a impressionou.
Ele a encarava de forma fria, olhando-a nos olhos.
Julia respondeu que sim e encarou-o com certo temor, por algum motivo sentia uma energia diferente vindo daquele homem de aparência rústica, barba por fazer e roupa social. Ficaram por alguns minutos conversando sobre os acontecimentos da Idade Média e da antiga Constantinopla, com o desenrolar da conversar Julia foi acostumando-se com o jeito daquele homem e ganhando confiança.
- Sr Sukur, e estes desaparecimentos que ocorrem pela cidade, dizem que existem fanáticos religiosos tanto mulçumanos ou cristões que utilizam de métodos de tortura com as pessoas a qual seqüestram, já ouviu falar sobre isto?
- Mulçumanos... – Sukur sorri ironicamente e continua - eles já não existem por aqui, estas pessoas estão sendo purificadas pela Igreja Cristã. – Julia encara-o desconfiada, e por impulso diz – Sr. Sukur, me perdoe, mas minha família é mulçumana e eu sou mulçumana não acredito que nos dias de hoje este tipo de pensamento ainda exista.
Osman encarou-a ainda carregando aquele sorriso irônico então a disse:
- Talvez a senhorita também precise ser purificada. – Assim que disse isto se inclinou fazendo reverência e pedindo licença. Sr Sukur saiu da sala deixando Julia pensativa. Ao perceber um possível ponto de fanatismo Julia mentiu sobre ser mulçumana e ficou intrigada ao perceber o comportamento daquele homem diante de seu questionamento, sua opinião foi um tanto quanto radical. Havia conseguido o que queria.
Seus braços foram fortemente seguros por dois homens encapuzados sendo colocada de joelhos e presa em uma madeira com um encaixe para sua cabeça e seus punhos; seus tornozelos estavam presos ao chão com grilhões de metal.
Outra parte de madeira fechou-se em cima da sua cabeça; agora estava imóvel e ansiosa, “O que vão fazer?”. Ouviu-se o primeiro estalo e sentiu a ardência do golpe lançado sob seu corpo. Depois se escutou o segundo e o terceiro estalo e ela passou a urrar de dor, implorava para que pararem, mas a cada pedido um golpe ainda mais forte era lançado em suas costas e bunda açoitando-a.
Saindo daquela sala, avistou Sr Osman virando a direita no final do corredor, olhou para os lados e em passos leves caminhou até lá, antes de chegar ouviu o ranger de metal e em seguida o som de uma grande porta fechando-se. Chegando ao final do corredor Julia deparou-se com um acesso que dava em uma porta de metal vermelha.
Aproximou-se da porta, colocou seu ouvido encostado nela, mas não conseguia ouvir nada, pensou em tentar abri-la, mas desistiu. Olhando-a melhor reparou que havia um emblema desenhado na parte superior e central da porta, era semelhante ao Yin e Yang, mas certamente não era ele. Não se lembrava de ter visto aquele símbolo em nenhum lugar.
Julia começou a sentir vertigem, segurou-se na porta e um novo flash de imagens veio a sua cabeça. Estava tudo muito embaçado, mas começou a vê-la com seus punhos e tornozelos presos a grilhões e acorrentados um ao outro e no chão diante de um homem a qual não conseguia ver o rosto, viu-se fazendo sexo oral nele, chupando-o com imenso prazer.
A imagem excitou-a, sentia seu sexo umedecendo-se. Julia voltou da vertigem e imediatamente começou a retornar, mas estava decidia a investigar e ir mais a fundo, precisaria saber o que havia atrás daquela porta.
Mais tarde no hotel, foi até Haddad na recepção, conversaram um pouco sobre assuntos variados e então Julia começou a contar sobre sua ida ao Museu. Haddad olhava-a com extrema atenção, ouvindo cada palavra que ela dizia.
- Então Haddad; achei tudo muito estranho, o comportamento de Osman, depois aquela porta, e olha, este era o emblema desenhado nela, veja se o reconhece?
Haddad olha o papel e balança a cabeça negativamente.
- Não, não reconheço, mas acredito ser o símbolo de alguma civilização antiga, aquele museu guarda muita coisa de diversos povos.
- Não acredito Haddad, pois certamente eu o reconheceria.
A noite em seu quarto Julia da sacada do prédio tinha uma visão privilegiada da cidade, aquelas luzes, a cidade cheirava mistério e aquilo a excitava.
Segura por dois homens ela foi levada dali, seu corpo estava repleto de cortes e escorria sangue, não tinha forças para nada. Mal conseguia abrir os olhos, finalmente eles pararam. Ela sentiu seus punhos serem presos juntos no alto acima de sua cabeça e o mesmo ocorreu com seus tornozelos. Em sua testava uma fita passava prendendo sua cabeça para trás junto à parte de madeira, estava presa sob algo de formato cilíndrico o que obrigava seu corpo ficar envergado.
Ouviu-se um estalo e em seguida a imensa roda onde ela estava presa começou a girar, em alguns segundos sentiu seus pés adentrando em uma água gelada, ficou desesperada, mais um pouco a água já tomava sua cintura, depois tocou seus seios deixando-os enriquecidos devido temperatura da água. Até que ficou totalmente submergida na água, ela tentava balançar sua cabeça, nervosa não conseguia controlar sua respiração, a roda continuava a girar, seus pés começaram a sair da água e aos poucos seu corpo todo. Havia sal naquela água, o fato fazia as feridas no seu corpo doerem ainda mais. A roda seguia girando e após algumas seções naquela máquina ela perdeu suas forças e desmaiou.
“...o método revolucionário de emagrecim...”, “Você quer a porta 1 ou a porta 2?”, “Gabrielle, eu te amo e nunca...”, “O Sádico de London ataca novamente...”. Eram 02h00min, fazia um calor imenso naquela noite, o que a fez Julia perder o sono e com um controle remoto na mão seguia passando por todos os canais da TV a Cabo, porém sua mente vagava por outros lugares, flash´s estranhos tomava sua mente, homens encapuzados, celas, masmorra... Conforme olhava para a TV começou a sentir aos poucos seus olhos ficarem pesados.
- Ei! Quem é você?! O que está fazendo aqui?! - Arrastando-se na cama Julia olhava assustada para aquele homem que aparecera em seu quarto. Ele segurou-a firme pelos tornozelos puxando-a e depois levou uma faca junto ao corpo dela rasgando sua blusinha, ela gritava, mas ninguém a ouvia, ou fingiam não ouvir e a ajuda não veio.
Aquele forte homem seguia agora rasgando sua calcinha deixando a completamente nua. Sob o corpo de Julia ele ajeitou seu membro na boceta dela e penetrou-a forte, fazendo urrar e segurando os braços dela na cama ele começou a estocar forte, ela pedia para ele parar, porém começou a sentir-se excitada diante daquela situação. Sentia sua boceta queimar, estava molhada, olhava para aquele homem sem conseguir ver perfeitamente o seu rosto por causa da escuridão do quarto, a luz da TV apenas iluminava o seu corpo dele.
- Julia, Julia!!
- Aiiii!!!
Olhou assustada para o lado.
- Esta tudo bem? Você gritou pedindo socorro. Os hospedes ligaram na recepção e então fui obrigado a subir com a chave extra e entrar para ver o que estava acontecendo, me perdoe.
Haddad olhava para Julia, contemplando seu corpo, ali somente de calcinha e com a blusinha quase toda aberta. Julia ajeitou-se rapidamente e arrumando o cabelo atrás da orelha disse:
- Desculpa Haddad, foi um pesadelo. – Olhou-o por inteiro e reparando um pouco melhor no corpo de Haddad logo identificou de onde possivelmente veio a inspiração de seu sonho.
Após algumas trocas de olhares, Haddad saiu do quarto deixando-a sozinha. Julia foi até a geladeira, pegou um copo de água gelada e tomou-a indo distraída para a sacada do prédio. Da sacada percebeu um movimento, olhou para baixo e via Sr Sukur olhando-a, tinha um sorriso irônico nos lábios, Julia ficou paralisada olhando-o também até vê-lo entrar no carro e partir, “Uhmm o que ele estaria fazendo aqui?”, “Puts ele me viu de calcinha! Rs..”, sorria para si mesma.
- Que droga! Não consigo falar com Anastásia, será que ele conseguiu fazer como combinado?
Em 20h30min André andava de um lado para o outro, desde que Julia foi para Istambul que ele não consegue falar com ela e nem com Anastásia.
Sentada em um cavalete de madeira nua, ela tinha em seus tornozelos pesos de chumbo que jogavam todo peso do seu corpo para baixo, machucando e causando dor em seu sexo. Nos bicos de seus seios havia garras de metal presas e esticadas para o alto.
Um verdugo aproximou-se com uma chibata na mão e começou a açoitar os seios dela, o sexo, pernas, ela urrava de dor. O Verdugo acionou uma chave no alto da parede então ela começou a sentir descargas elétricas diretamente em seus seios, fazendo-a gritar, ele desligava a chave e voltava a açoitá-la, a tortura seguiu-se durante horas.
No dia seguinte, por volta das 19h30min Julia caminhava nos arredores da Igreja de Santa Sofia foi quando viu ainda a certa distância Sr Osmar Sukur parar o carro em frente à igreja e entrar. Julia ficou curiosa e caminhou em passos rápidos e cuidadosos para a Igreja, sentia que iria descobrir algo importante.
Chegando a igreja, espiou da porta e viu o conversar com o Padre, depois os dois caminharam juntos para a lateral da Igreja, Julia tirou seus sapatos e entrou na Igreja seguindo-os até vê-los entrar numa porta no fim do corredor.
A porta foi fechada, Julia estava atenta, olhava para todos os lados a procura de mais alguém na igreja, seguia aproximando-se daquela porta. Nela, tentou escutar algum som, vozes vindo de lá, mas não ouvia nada, olhou para a maçaneta, as batidas do seu coração aceleraram.
“... existem muitos fanáticos religiosos naquela região, cuidado... – pode deixar morzão, eu me cuido...” lembrava-se de André, daquela conversa, “nossa eu nem liguei para ele desde que cheguei aqui...”, Julia parou reflexiva. Até que escutar passos e vozes, correu escondendo agachada atrás de uma coluna.
Espiando viu o Padre saindo daquela porta, deixando-a a aberta, ele saiu caminhando para o outro lado da Igreja. Julia espiou melhor e não via ninguém, apenas mais um corredor, este longo e escuro com alguns castiçais pendurados ao longo dele.
Deixando seus sapatos ali no chão, Julia correu, tinha dificuldade em correr, pois usava uma saia justa, adentrou com cuidado na porta e seguiu caminhando lentamente pelo corredor.
Deparou-se com diversas celas todas enumeradas e trancadas. Em algumas tentou espiar o interior através da pequena janela que havia nas portas, mas não via nada além de escuridão. Aquilo parecia um labirinto e ao virar em outro corredor, avistou uma cela um pouco distante de todas as outras, aproximou-se com cuidado, na porta estava talhado o número 13, nesta porta não havia uma janela como as demais e era uma porta feita de um metal muito pesado. Aquilo fez Julia arrepiar-se por inteira e pensar “... o que ou quem estaria aí dentro?”.
Ouviram-se passos. Julia escondeu-se atrás de uma coluna e torcia para que não viessem em sua direção, pois certamente a viriam. As batidas de seu coração aceleraram; foi então que avistou uma garota, tinha o corpo nu, usava uma coleira e tinha grilhões amarrados a correntes prendendo seus punhos e tornozelos, além de uma máscara no rosto. Estava sendo levada por dois homens encapuzados com vestimentas negras parecidas com batinas. A máscara em seu rosto tinha tiras de couro que se prendiam atrás de sua nuca e que também seguravam uma bola de borracha que estava dentro de sua boca.
Colocaram-na em uma das celas. Julia ainda a viu junto à porta olhando pela pequena janela na esperança de que eles pudessem voltar e de repente soltá-la. Os dois homens retornaram pelo mesmo lugar de onde vieram e Julia ficou ali paralisada, “O que devo fazer agora? Deveria sair e chamar a polícia... ou arrisco um pouco mais e termino de desvendar o que acontece aqui?” Foi quando...
- Anastásia? Finalmente!? E aí como esta minha esposa?
- André?
- Me perdoe não te retornar o contato, tive alguns problemas aqui no Midnight Raven e precisei sumir um pouco. Mas a Julia, ela não te ligou?
- Não, mas vocês não...??
- Estranho André, porque enviei Cezare e Sebastian para cuidar de tudo, já estão acostumados a este tipo de fantasia, principalmente em Istambul e eles me ligaram no dia previsto da chegada dela dizendo que ela não havia chego. Como não conseguimos nos falar e o clube entrou em recesso por um tempo, Cezare foi para o Brasil para rever a família e Sebastian voltou para a Inglaterra.
André não sabia o que dizer, ficou preocupado, pensativo “O que aconteceu com a Julia?”.
Julia aproximou-se cuidadosamente da porta onde da garota, não havia ninguém por perto, espiou pela porta, enxergou-a sentada no canto escuro da sala, baixinho Julia chamou sua atenção.
- Psiu... psiu...
A garota olhou, levantou-se e caminhou com dificuldade, estava sem forças. Julia olhou-a e assustou-se ao ver a expressão da garota.
- Qual o seu nome?
Ela demorou a responder olhando Julia como se ela fosse um ser de outra dimensão.
- Porque você está aqui? O que estão fazendo com você? Tortura? Quem são?
Ariela ficou atordoada com aquelas perguntas, colocava a mão, mas orelhas balançando sua cabeça de um lado para outro e então começou a esmurrar desesperadamente o portão de metal.
Julia ouviu passos apressado e fortes. Aqueles homens encapuzados surgiram no corredor e logo a avistaram. Numa tentativa frustrada de escapar Julia correu, mas tropeçou e caiu ali no chão diante daqueles homens.
Suas roupas foram-lhe rasgadas e diante de todos os Verdugos o Mestre penetrava-a forte por trás, Julia sentia seu anus arder e ali entre os Verdugos Szar assistia a cena olhando seu mestre com raiva e inveja e sentia por Julia um desejo incontrolável de possuí-la e fazer dela sua escrava.
Naquela noite as regras foram quebradas e diferente das outras escravas Julia subiu para os aposentos do mestre onde em seu quarto ele a possuiu a noite inteira. Deitados nus em uma enorme cama, Julia descansava deitava sob o peito de seu mestre que mantinha uma mascara no rosto a qual era possível ver somente seus olhos e sua boca.
- De agora em diante és minha prisioneira, minha escrava e irá me satisfazer.
Julia se viu em uma situação inusitada, mas aquilo estava lhe causando uma sensação de prazer jamais sentida antes, e aquele misterioso homem, aquele corpo, a enlouquecia.
- Sim, eu serv...
Ouviu-se um forte barulho e a porta do quarto foi arrombada.
- Você infringiu as regras Mestre.
- Szar! Como ousas!!
- Prendam-no a cadeira! – Ordenou Szar.
Os demais Verdugos entraram no quarto e seguraram o Mestre que tentou relutar, mas eram muitos e seus esforços foram em vão, Julia gritava, implorava que parassem com aquilo, seus gritos pararam quando se viu postada diante daquele imenso homem, ele a causava um extremo pavor.
O Mestre foi colocado amarrado sentado numa cadeira diante da cama, viu Szar deitando-se sob Julia agarrando-a e sua boca chupando-lhe os seios, depois liberando seu cacete a possuiu ali diante de seus olhos.
- Não!!!
Szar seguia estocando-a firme e Julia começou a entregar-se. Ao ser puxada ficou sentada no colo de Szar cavalgando em seu cacete e olhava para o seu mestre que estava ali amarrado a cadeira olhando-a e por todo quarto os verdugos também assistiam a cena quase imóveis.
O Mestre viu Szar jorrando fortes jatos de sêmen dentro de Julia, urrando como um animal após seu gozo.
Saindo da cama Szar ordenou:
- Coloquem-no na Dama de Ferro e não tirem até eu mandar, e ela... joguem-na Cela 13.
Seis meses depois.
“Julia Mendonza, jornalista e historiadora brasileira foi encontrada por agentes de segurança do Governo Turco aprisionada numa Cela em Istambul, no mesmo lugar havia outras prisioneiras todas foram resgatadas com vidas. Todos integrantes do grupo radicalista foram capturados e serão julgados e presos, assim que obtermos novas informações sobre o caso estaremos informando em plantões urgentes”.
Alguns meses depois.
- E o premio de artigo do ano, vai para Julia Mendonza com “Os Mistérios de Istambul
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