Escolhas (Final)
Nathalie mantinha o rosto junto à geladeira, respiração ofegante e olhos fechados. Foi então que sentiu sua bunda ser aberta e a língua dele a tocar seu cuzinho, ela gemeu, o chamava de gostoso, safado e rebolava na cara dele.
Até que se levantando ajeitou seu pau no cuzinho de Nathalie e seguiu metendo até o fundo.
- Arhhh isto Bruno fode meu cuzinho, fode...
Ele seguia estocando bem forte, segurando-a firme pela cintura.
- Mais forte... vai, mais...
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Fui ver se ainda tinha cerveja na geladeira e procurar Nathalie que estava a demorar demais e foi ao chegar à porta da cozinha que não acreditei na cena que estava presenciando. Por alguns segundos fiquei sem reação e ficando apenas a olhar o Fred fodendo o cuzinho de da minha garota!!!! E ainda vê-la pedir mais.
- Mas que porra é esta!! – gritei.
Nathalie assustou-se e imediatamente olhou para o lado, me viu parado na porta encarando-a.
- Meu Deus! O quê? – dizia Nathalie. - Nathalie saiu rapidamente olhando para Fred atrás dela com um sorriso irônico e com seu pau na mão apontando para ela. Vi que ela não sabia o que dizer então correu na minha direção com lágrimas nos olhos.
- Amor, me perdoa, pensei que fosse você, ele me enganou!
Segurei-a apertando seus braços com raiva, com lágrimas de ódio nos olhos. Encarando-a firme empurrei-a no chão e avancei pra cima de Fred que ria da situação e lhe enfiei um belo soco no rosto fazendo-o o cair desacordado.
Algumas pessoas juntaram-se na porta vendo a cena. Nathalie arrumava seu vestido, quando passei por ela, encarei-a com muito ódio e Nathalie novamente tentou aproximar-se pedindo perdão.
- Sua puta! – disse encarando-a com ódio no olhar e logo sai extremamente nervoso! Empurrando algumas pessoas na porta até que sair daquela casa.
Entrei no carro dei partida e saí cantando pneu. Ao passar pela casa ainda avistei Nathalie parada na porta a me olhar chorando.
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Naquele mesmo dia eu fui embora da cidade, abandonei a faculdade e deixei a locadora aos cuidados do meu sócio.
Me senti traído, meu orgulho estava ferido, não dava pra voltar para faculdade depois daquilo. Fui morar em Americana, por onde fiquei e estou até hoje.
Após sete anos ao acaso encontrei-me com Ricardo caminhando numa calçada no centro de Americana. Ele estava diferente, mais gordo, mas feliz, cumprimentamos alegremente e logo entramos num restaurante, era horário de almoço.
Ricardo estava visitando uma empresa que passava por um grande processo jurídico, havia se formado e se tornando um grande advogado enquanto eu, (RS...) tinha uma rede de três locadoras em Americana.
Começamos a conversar e logo perguntávamos um para o outro sobre amigos daquela época, aí para minha surpresa ele me olhou friamente nos olhos e disse:
- Eu sei por que saiu da faculdade.
- Sabe?
- Nathalie.
Abaixei a cabeça olhei para a rua lá fora olhando para uma mãe que brincava com entusiasmo com sua filha jogando-a para o alto.
- Sim. Como sabe?
- Lembra que naquele dia tentei te falar que estava apaixonado?
Encarei-o.
- Sim.
- Pois é, era ela, era minha namorada, o namoro terminou três semanas depois do ocorrido, descobri tudo através de chacotas do pessoal da faculdade.
- Poxa, mas eu...
- Não, não, não, não precisa se explicar. Ela era uma vagabunda mesmo, você acabou fazendo um favor para mim, pois hoje sou bem casado e tenho duas lindas filhas.
Ricardo tirou uma foto de dentro do blazer e me mostrou.
- Lindas meu amigo. Mas me diga, você teve alguma notícia de Nathalie?
Ricardo sorriu irônico.
- Hoje ela trabalha numa pequena lanchonete no centro de São Paulo.
Continuamos a conversar e durante a conversa tentava roubar mais alguns detalhes sobre Nathalie. Assim que terminamos trocamos telefone e em frente ao restaurante nos abraçamos despedindo-se um do outro.
Mil coisas passavam-se em minha cabeça, durante estes anos não tive nenhum relacionamento duradouro, parecia que algo me bloqueava e tudo não passava de apenas sexo.
Entrei no meu carro e fui saindo, até ver uma placa apontando para direita e indicando São Paulo. E foi para lá que segui.
Chegado a São Paulo, deixei o carro em um estacionamento próximo do meu objetivo. A lanchonete ficava numa região mais obscura do centro, havia muitos mendigos e viciados em crake jogados ao chão.
Avistei a lanchonete e de longe ela já não aparentava nenhum luxo. Ao me aproximar escutei gritos de incentivos, risadas e ao mesmo tempo um pouco mais baixo uma voz suplicava “por favor, parem”. Entrei no bar e avistei um grupo de homens num círculo e olhavam algo.
Eles nem notaram minha presença, no balcão do bar não havia ninguém. Aproximei-me e então me assustei ao ver àquela cena.
Lá estava Nathalie sendo violentada por dois homens. Um deles sentado a cadeira tinha Nathalie sentada no seu colo de frente pra ele e outro a estocava por trás, fodia sua bunda com extrema força. A via suplicar pedindo que parassem, então gritei:
- Parem com isto! Soltem ela! - E fui para cima, porém logo fui seguro por aqueles homens que imediatamente me lançaram fortes socos no rosto, me fazendo cair tonto no chão e ainda assim me chutavam. Aos poucos fui perdendo os sentidos e ainda vendo a minha frente Nathalie entre aqueles homens, aquela imagem foi apagando-se aos poucos até que desmaiei completamente.
Quando acordei estava sentado junto a uma das mesas da lanchonete. Olhava o ambiente, sentia dores por todo o corpo, olho, boca, nariz tudo inchado.
- Não deveria ter vindo aqui. – Nathalie apareceu de repente colocando um pano úmido sob meu supercílio.
- Aiiii... Eles fugiram, cadê a policia?
Nathalie sorriu ironicamente.
- Ahnn Polícia. Este lugar não é para você Bruno.
- Eu precisava te ver Nathalie, eu ainda penso muito em você.
- Bruno tudo acabou para mim desde o dia que você fugiu naquele carro.
- Mas você...
- Amor... amor... – entra um homem com olhos vermelhos, aproximando-se de Nathalie – Tem dinheiro aí amor?
Era Fred, olhou para mim, mas não me reconheceu. Beijaram-se na minha frente e depois Nathalie tirou uma nota de R$10,00 e o entregou com um sorriso sem graça.
- Obrigado amor... obrigado, te amo.
Fred saiu rapidamente da lanchonete.
- Entende porque aqui não é o seu lugar?
- Mas porque você tem que viver com isto? Venha comigo, quero te tirar desta vida.
- Olha Bruno, não vou fazer isto novamente, errei com Ricardo que era um ótimo homem, com você e agora não quero fazer o mesmo com Fred. Depois de um tempo Fred me conquistou e acabei me apaixonando por ele, ficamos juntos, casamos, abrimos esta lanchonete, porém ele tornou-se viciado em crake e não posso abandoná-lo justamente agora.
- Mas aquele estupro! Você não pode aceitar isto!
- Cala boca Bruno! Você não sabe de nada. Quer saber, eu que provoquei aquilo, eu que estava querendo, sou uma puta, não sou? ... não foi assim que me chamou, lembra?
- Você está mentindo!!
- Mentindo? Não garotão, ainda faço um boquete como ninguém, você lembra? Só que agora ele me traz uns trocados.
Nathalie passou a mão no meu pau por cima da calça, olhei-a, diretamente em seus olhos e segurei sua mão.
- Vem comigo.
Nathalie afastou-se nervosa dizendo:
- Vá embora aqui Bruno, agora!! Antes que algo pior aconteça com você.
Olhei-a novamente, mas ela estava de costas para mim, fui saindo do bar segurando aquele pano úmido no supercílio. Ao passar por um carro parado na frente do bar, pelo vidro do carro avistei Nathalie parada em frente ao vidro da lanchonete chorando desesperadamente, parei, lágrimas saiam dos meus olhos e então parti retornando para minha vida em Americana.
Continua? Ainda não sei.
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