Um Marido Perfeito
UM MARIDO PERFEITO.
É claro que amava o marido, com toda a sua doçura, todo o seu afeto e dedicação. Jamais amaria outro homem que não fosse o marido. Não vivia sem ele. Mas não se vive só de amor. O amor é necessário para vermos a vida através de sua rosada lente purificadora. Mas além do amor existe o sexo que é a fome necessária para saciar a outra parte, aquela que se refere ao instinto, aos desejos que estão localizados mais abaixo do coração. Foi o próprio marido quem lhe apresentou o Bocão. Numa época em que apesar de todos os seus esforços, encontrava-se às vezes entristecida, sem saber explicar exatamente o que estava faltando. Bocão era um simples trabalhador em uma das empresas dele. Carregava mercadorias, fazia trabalhos gerais, de acordo com sua pouca capacidade intelectual. Mas era um bom motorista. O marido sabia o que estava fazendo. Não foi traição de modo algum. Foi uma espécie de presente precioso e incomum. Nunca tiveram filhos, nem os queriam ter. Juntos, se bastavam... mas, mesmo assim... Um dia ele a presenteou com uma jóia belíssima e ao notar seus olhos de fingida satisfação, obrigou-a a jurar que nunca o abandonaria, mesmo que não o amasse mais. Jurou que nunca deixaria de amá-lo. E era verdade. Ela compreendeu a profundidade de seu amor, quando ele escolheu o Bocão para dirigir o carro até a cidade onde morava a mãe dela. Há quase um ano não a via, e ela não estava bem de saúde. Telefonava-lhe toda semana, mas tinha a necessidade de estar com a mãe. Quando o marido apresentou-lhe o Bocão como o motorista, pensou que ele estivesse lhe pregando alguma peça de mau gosto. Ela era uma bela mulher, vestia-se de acordo com o que a posição social obriga e falava diversas línguas aprendidas em cursos no exterior e exercitada, de vez em quando, entre amigos, nas relações sociais. Nunca o marido percebeu um só olhar para outro homem, a não ser o de cortesia e boa educação. Não era uma wifezinha qualquer... O marido era um executivo que ocupava cargo importantíssimo em uma multinacional. Bocão era um espécime que parece ser a prova viva de que realmente nossos ancestrais, durante o processo de evolução, foram os primatas. Não havia muitas diferenças entre ele e o homem de Cro-Magnhon. A não ser, é claro, diferenças de personalidade, pois ele era calmo, tranqüilo e prestativo. Muito prestativo. Ninguém pensaria que peças tão desiguais pudessem se ajustar tão perfeitamente. Durante a viagem ela percebeu o porquê de seu apelido: Bocão. Ele realmente tinha a boca grande, não os lábios grossos, até finos, mas a boca era grande. Não que falasse demasiado, ao contrário, era bem reticente e calado. Mas a sua boca era grande, assim como os maxilares, rodeada por pêlos da barba que parecia sempre mal feita. Devia ter uma língua enorme, também... pensou naquela ocasião. Pareceu-lhe que ele cheirava a vinho... vinho... Observou as mãos grandes e peludas, aliás, como tudo nele, as mãos eram peludas. Realmente dirigia muito bem, atencioso na estrada e nos outros veículos, até mesmo quando cansou de ir sozinha no banco traseiro e resolveu passar para o banco da frente, a seu lado. Bocão olhou as coxas que apreciam pela abertura lateral do vestido negro, mas não muito, não um olhar indiscreto, respeitoso e admirado. O uniforme de motorista, azul-escuro, parecia não lhe cair bem. Não era um homem elegante, como o marido, que qualquer roupa que usasse parecia se assentar em todos os detalhes. Olhou para o decote apenas com o rabo dos olhos, olhou três vezes, mas não se demorou no olhar, talvez para não parecer impertinente. Já a esposa do patrão pôde olhar para ele como alguém que desembrulha o presente, passo a passo, tentando descobrir o segredo dentro da caixa. Pois estava claro que havia uma surpresa. O marido não a presentearia se não fosse com algo muito especial. E foi num posto de gasolina, dentro de um infecto banheiro escondido lá atrás que ela fui surpreendida. No “sanitário feminino” conforme estava muito mal escrito ao lado, na parede. Havia pedido para ele parar o carro, era necessário abastecer de gasolina para continuar a viagem e ela precisava urgentemente fazer xixi. Quando saiu do cubículo imundo, após ter tomado mil precauções para não tocar em nada que pudesse sujá-la, viu que ele, o Bocão havia entrado no banheiro e estava em pé ao lado da pia encardida onde ela relutaria em lavar as mãos. -A senhora quer agora, ou na viagem de volta? -Quer o quê...? Perguntou ainda sem entender. -O Dr. Chimite (claro que ele pronunciava o nome de seu marido errado...) disse que deveria ser na volta, mas está difícil de agüentar... -Não entendi Bocão... o que deveria ser agora? Perguntou surpresa. Mas ele não respondeu nada... Apenas segurou-a pela cintura e empurrou-a para dentro do cubículo. Trancou a porta e encostou-a contra a parede de ladrilhos amarelados, encardidos. A mão grande e peluda procurou a abertura lateral do vestido negro e percorreu tudo até chegar às calcinhas. Ela pensou em gritar por socorro, pedindo ajuda, estava sendo sexualmente atacada, mas antes que o grito saísse, sua mão foi forçada a segurar o pênis por cima das calças. O grito falhou e sentiu-se confusa sem saber direito o que fazer... A mão grande, rude e peluda entrou por baixo do nylon e apalpou sua racha, ainda úmida da urina e o dedo entrou nela fazendo círculos dentro do canal apertado. Suas pernas ficaram imediatamente bambas a ponto de quase não poder se sustentar, mas ele a sustentou com o dedo atolado dentro da pequena buceta e a boca, o bocão colado ao bico do seio que escapara para fora do decote – cheiro de vinho – o braço segurando-a pela cintura enquanto a bolinava tropegamente. -Não... aqui não... há lugares mais apropriados... por favor, espere... -Não dá mais pra esperar, dona Mith... agora já começou... agora tem de acabar... Com um só puxão rasgou as calcinhas de nylon e curvou-a sobre o vaso sanitário, a perna erguida até o salto se apoiar sobre a borda do sanitário e ficou esfregando os dedos nos lábios da buceta, até sentir seu primeiro orgasmo. O sumo descarregou-se sobre seus dedos e lubrificou-a. Gozou por causa do inusitado da situação e porque há semanas não conseguia gozar com seu marido. Demorou um pouco abrindo as braguilhas dele e, de repente olhou para o membro sendo exibido, desesperou-se, descontrolou-se, tentou desvencilhar-se, mas ele a agarrou e a botou na posição anterior. Esfregou o dorso do caralho entre os lábios de da buceta de modo que ela observou a cabeçona vermelha surgindo entre as coxas. Começou a sentir a intromissão absurda... Sua mão procurou envolvê-lo e conseguiu enfim sentir qual o tamanho do presente. Havia um buceta e um caralho, ridículos, desenhados na parede à sua frente e ela observou boquiaberta aquilo enquanto tentava se abrir toda para recebê-lo. Ele era um pouco mais baixo que seu marido, mais atarracado, e a posição vertical permitiu que assistisse, pouco depois, olhando por entre as coxas abertas, o avanço até as bolas peludas se aproximarem dos seus pentelhos. Pensava que se conhecia intimamente, mas não sabia ainda que sua buceta pudesse se abrir em tal proporção... Até aquele dia, só havia fudido com o marido, seu primeiro e único namorado, amor à primeira vista. -Puta... vida... como é apertada... parece virgem... Dona Mith... -Você é casado, Bocão? Perguntou sôfrega, e a pergunta lhe pareceu fora de propósito naquela hora, abrindo mais as pernas e erguendo mais a bunda para facilitar-lhe o caminho. -Sou... mas não fala dela agora, não Dona Mith... é muito feia... vai me tirar o tesão... Sentiu arder às paredes internas da vagina enquanto ele tentava se introduzir inteiro e agarrou o trinco da porta do mictório... e se chegasse alguém?! aquele caralho e aquela buceta ridículos desenhados na parede... não conseguia desviar os olhos... o caralho do Bocão entrando e saindo cada vez mais forte, melado, um barulho escandaloso, molhado de foda... O caralho era tão grosso que percebia os lábios da buceta serem empurrados para dentro e depois saltarem quando era desatolado e teve que abri-los com os dedos, deixando caminho bem livre para que não se esfolassem com a fricção. Pensou que sua buceta jamais voltaria a ter o tamanho normal... Gozou novamente e o barulho da foda cresceu na medida em que ele se atolava e desatolava, todo melado de gosma. Usou a gala que escorria por fora da buceta para lubrificar os lábios dela, impedindo que se machucasse mais do que já estava. -O Dr. Chimite falou pra não gozar dentro, Dona Mith... mas o bom é gozar lá no fundo... a senhora é quente, putona... é gostosa... mulher de classe... mas gosta do tamanho, né? Já gozou umas três vezes nesse cacete, não foi? Ia dizer que não... que ele deveria obedecer ao patrão, gozar fora como o marido ordenara, mas sentiu os esguichos quentes enchendo-a duas, três vezes até que o cacetão parou de estremecer, sossegou e escorregou saindo com um barulho obsceno. Olhou espantada para aquilo balançando melado de esperma, a braguilha do uniforme lambuzada de gala e esperma... e realmente não podia acreditar que havia dado conta de agasalhar tudo aquilo! Não havia papel higiênico ali, claro... pegou a calcinha rendada e limpou os lábios da buceta – uma quantidade de porra e gala nela e a jogou no cesto de lixo. O Bocão carregou-a trôpega e desalinhada para o carro e prosseguiram a viagem. O marido perguntou-lhe, depois, se havia gostado do presente e ela enrubesceu, permanecendo em silêncio. Depois, sentindo-se um pouco culpada, confessou que o Bocão havia gozado dentro e a emporcalhado toda com grossos jatos de porra. Ele explicou-lhe que não deveria se preocupar com isso, já que o Bocão, evidentemente, havia feito todos os exames ao ser contratado na empresa e era um macho saudável. Beijaram-se apaixonadamente e ele estava excitadíssimo. Foi uma noite gloriosa. Já com os olhos fechando de sono, ele segredou: - Só há um problema: se algum dia eu desconfiar que ele a ama, eu mato os dois... - Eu sei disso, meu amor... não... jamais...
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