Domínio V
Assim que acionou sua equipe para ir ao endereço do suposto maníaco sádico, Amanda pegou seu jaleco e saiu da sala.
Passou pela recepção, onde havia somente uma moça de cabelos vermelhos escutando música em seu fone de ouvido distraída enquanto trabalhava. Já há alguns passos da porta avistou um policial parado no final do corredor tomando café, aquilo a deixou nervosa.
- Ei policial eu não mandei todos irem para o local da denúncia!
O policial nada respondeu e permanecia de costas para Amanda tomando seu café. Furiosa Amanda se dirigiu até o policial colocou a mão em seu ombro e o puxou dizendo:
- Será que vou ter que falar novamente?
Eis que quando olhou para o policial viu que o mesmo usava uma máscara.
- Olá Amanda, não me reconheces mais?
- É você?
As pernas de Amanda ficaram trêmulas e fracas.
- Sim querida, fez muito bem em levar toda sua equipe para o endereço que eu encaminhei a você – rindo ironicamente.
- Aliás, não gostei do que aquele homem fez com você, somente eu posso dominar o seu corpo. Por isto tive que matá-lo.
- Você está preso!
O sádico soltou uma gargalhada irônica e começou a andar em círculos em volta de Amanda. A abraçou por trás e suas mãos tocaram os seios dela por cima de sua camisa apertando-os.
- Eu sei o que você quer Amanda. Conheço sua fraqueza.
Amanda soltou um sussurro, por segundos se entregando a ele.
- Não!
Amanda gritou e conseguindo soltar-se dele colocou sua mão na cintura para empunhar arma, mas neste instante foi pega por trás e um pano umedecido chegou em seu nariz a fazendo perder as forças e desmaiar em segundos.
- Muito bem Rodrigo, fez um ótimo trabalho, ótima decisão.
- Só atendi seu pedido porque não quero mais ver esta vagabunda trabalhando comigo! dizia com ódio no olhar.
O Sádico o com olhar de desprezo, menosprezando suas razões e sentimentos.
- Com a saída dela eu ocuparei seu lugar, agora suma com ela daqui!
- Porque tanto ódio meu caro Rodrigo, sinto um coraçãozinho magoado.
- Cale a boca e vamos terminar logo com isto.
Eles saem pela porta dos fundos e colocam Amanda amarrada, amordaçada e vendada dentro do porta-mala de um carro policial. O Sádico entra no carro, liga-o e parte acenando para Rodrigo.
O carro parte para fora do estado e entra numa região de mata Atlântica, a nevoa cobria boa parte da mata e invadia a estrada. Era raro cruzar com alguém naquele caminho.
O carro policial adentrou uma estrada de terra e no interior do porta-malas Amanda havia acordado, estava aflita e sem entender o que havia acontecido. Não via nada, sentia sua boca amordaçada e seus braços e pernas amarrados não tinha como fazer um único movimento, sentia tudo balançar a única coisa que tinha certeza era de estar no porta-mala de um carro sendo levada para algum lugar.
O carro então parou em frente a uma casa de madeira. No alto da casa uma janela aberta rangia deixando o cenário ainda mais sombrio.
Saindo do carro, ele abriu o porta mala e olhou Amanda sorria admirando-a, admirando seu desespero em movimentos que não a levariam a nada.
Ele acariciou seu cabelo e ao pé do seu ouvido a disse:
- Fica calma meu amor, vai ficar tudo bem.
Falou isto tirando de seu bolso uma seringa a qual injetou no braço de Amanda. Lágrimas escorriam dos olhos dela, medo e desespero eram tudo o que ela sentia até que novamente adormeceu.
Algumas horas depois Amanda acordou, estava sentada numa cadeira de metal, o chão era liso e estava todo de vermelho e observando um pouco mais, notou que estava sentada no meio de um círculo vermelho.
Olhou para si e se viu vestida em um vestido vermelho de couro brilhante e saltos. Sentia-se limpa, sua pele macia e perfumada, seus cabelos molhados. Sua mente de forma rápida logo desenhou o que acontecera, ele havia lhe dado um banho e não só isto, transou com ela, sentia seu sexo fervendo e que não havia muito tempo que fora penetrada.
Não estava amordaçada e nem amarrada na cadeira. Ela gritou:
- Me deixe em paz, me tire daqui!
Sua voz ecoava pelo ambiente, raciocinou que deveria estar em um subsolo.
Amanda ouviu passos e após alguns segundos depois sentia a presença dele, ali, parado bem atrás dela.
0 curtidas
👁️ 4 visualizações