O Sádico de London - O Grande Espetáculo (Cap. V)
Após andar pelo o que parecia um beco ou viela, subi um lance de cinco degraus de escada. O homem que segurava minha mão me dava todas as instruções por onde eu deveria ir. Ouvi o som de metal batendo, em seguida o homem que estava comigo disse.
- Aranha negra.
Em seguida ouvi o som de porta abrindo-se. Ele continuou guiando-me, mas agora ouvia uma música baixa, era um jazz. Paramos em determinado ponto, percebi que mais uma porta abriu-se e então adentrei àquele cômodo.
- Nossa, ele tinha razão, ela é perfeita!
Eu não falava absolutamente nada, só me questionava internamente “o que era aquilo, qual era o seu objetivo”,
Fiquei parada no meio de uma “sala?”, não sabia onde estava, o homem que segurava minha mão havia se afastado e agora sentia um segundo homem caminhar em volta de mim, aquilo ao mesmo tempo em que me deixava nervosa, me excitava muito.
Senti-o encostar-se atrás de mim, encoxando-me, sentia seu sexo duro roçar em minha bunda, pelo tecido que tocava em minha pele, percebi que ali estava um homem bem vestido, trajando social, terno e gravata. Sua mão deslizou por minha barriga e entrava em minha calcinha, seus dedos tocaram meu grelo me encontrando completamente lubrificada. Senti seu dedo a me penetrar, eu me encostava em seu peito sentindo extremo prazer ao sentir os seus toques.
Seus lábios beijavam meus ombros, ele subia beijando meu pescocinho e mordiscando minha orelhinha, fazendo me arrepiar todinha.
- Bem vinda ao Clube dos Sádicos – ele sussurrou em meu ouvido.
Ele agarrou meus seios apertando-os sob o sutiã, eu já estava totalmente entregue a ele, suas mãos entraram agora por dentro do sutiã agarrando ferozmente meus peitos, apertando os biquinhos; impulsivamente comecei a me esfregar naquele homem que colocando minha calcinha de lado logo me penetrou por trás, seu cacete tinha um tamanho impressionante, sentia o me rasgar com violência.
- Seu mestre nos cedeu sua melhor escrava para o nosso prazer. Eu sou o Verdugo, atual presidente deste clube.
Suas palavras me enlouqueciam, seu jeito dominador, sentia-o acelerar as estocadas me penetrando forte até que gozamos quase no mesmo instante, ele me inundou com sua porra que escorria por minha coxa.
Assim que gozou ele afastou-se e disse:
- Prepare-a para o show.
“Nossa!! Havia mais alguém ali o tempo todo na sala”, havia me esquecido, senti aquela mesma mão gentil segurar a minha e guiar-me para fora daquela sala. Caminhamos por um longo corredor, até entrar em mais uma sala.
Ao entrar na sala, ouvi a porta fechando-se e agora eu sentia aquela mão que usava uma gostosa luva de algodão tocar meu rosto, acariciando-me com carinho, senti-o se aproximar cada vez, sentia certa insegurança nele, medo, sua mão até tremia.
- Você é linda. – Ele disse.
Ele era muito gentil e mesmo sem conhecê-lo era possível sentir que ele estava perdido naquele mundo obscuro dos Sádicos. Foi então que senti seus lábios tocarem os meus a me beijar. Era um beijo diferente, sentia sentimento, sentia uma energia muito boa vindo dele, eu o beijava na mesma intensidade até que a porta abriu-se e ele afastou-se rapidamente de mim.
- Saia. – Uma voz rude disse.
Em seguida senti um metal gelado encostar-se à minha pele em seguida minha calcinha foi rasgada e tirada de mim, o mesmo fizeram com meu sutiã. Retiraram minha venda e pude ver dois homens muito grandes, ambos usavam um capuz de couro preto.
O maior e mal encarado, segurava uma máscara de gás, destas de guerra. Levando-a sob mim colocou-a em minha cabeça, a partir de então eu só ouvia o som de minha própria respiração dentro da máscara. Reparava que eles conversavam algo, o outro se aproximou de mim e levando sua mão por trás de meu corpo passou a tocar minha boceta e dizia algo para o mal encarado.
Este mal encarado parecia ser o chefe, o vi indicar a porta com a cabeça e aquele que me alisava caminhou em direção a porta e o vi fechando-a e virando a chave. Quando voltei minha atenção para o grandalhão levei um susto ao vê-lo com seu sexo exposto, olhei para o lado e o outro já abria o zíper de sua calça.
Fui puxada com violência pelo maior que já estava sentado numa cadeira e comigo junto ao seu corpo ele me segurava firme, abriu minhas pernas ajeitou seu pau e me penetrou, empurrou-me me fazendo sentar com força naquela rola, “Que loucura! nunca pensei em...”, senti minha bunda ser aberta, uma língua tocou meu anus, arrepiei-me todinha, eu respirava intensamente, as lentes da máscara ficaram embaçadas e então senti meu cuzinho ser tomado por aquele cacete.
Eles estocaram até me encherem de porra, eu estava tonta, a ponto de desmaiar, senti meu corpo ser levado por eles, não via para onde estava sendo levada, as lentes continuavam embaçadas.
Senti meus pulsos serem presos no alto e meus tornozelos amarrados juntos, eles afastaram-se de mim e ali fiquei por não sei quanto tempo. Exausta, meus punhos doíam e me sentia fraca.
Até que uma cortina na minha frente abriu-se, uma forte luz ofuscava a pouca visão que eu tinha. Depois de alguns minutos com um pouco mais de atenção pude perceber ali diante de mim uma platéia, haviam diversas pessoas sentadas em volta de suas mesas e com suas atenções voltadas a mim. Fiquei completamente sem chão ao notar que todas elas portavam àquela mesma máscara em seus rostos.
Um homem vestindo aquela máscara, terno e gravata, adentrou ao palco. Ele carregava em suas mãos um chicote, “É ele?”.
Via-o falar com a platéia e assim que suas palavras cessaram, ele levantou sua mão contra meu corpo golpeando-me com seu chicote. Minha respiração tornava-se aça vez mais intensa e com aquela máscara sua intensidade duplicava-se.
Minhas pernas, bunda, costas eram golpeados por ele, cortes começavam a aparecer em meu corpo e a platéia assistia tudo com muita atenção. Senti algo prender nos bicos dos meus seios, não consegui enxergar quem os colocou ali. Em seguida olhando aquele homem no palco o vi acionar uma chave ao lado e (arhhh!!) que dor, uma corrente elétrica tomou meus seios e passava por todo meu corpo, após alguns segundos ele desligava a chave e depois antes que eu me recuperasse ele voltava a acioná-la.
Fiquei cerca de uma hora ali sofrendo diversas torturas daquele homem. Após isto minha máscara foi retirada e fui solta, não tinha forças pra ficar em pé e aqueles dois homens que outrora me possuíram, seguravam-me.
- Agora é o momento de vocês caros Sádicos. Nossa visitante estará no labirinto da escuridão e da tortura, ela é toda de vocês, divirtam-se!!!
Fui carregada por aqueles homens, entramos em uma sala escura e ouvi uma instrução “agora vá... existe uma saída no labirinto, encontre-a e estará livre”. Passei a me rastejar, e posteriormente segurando-me nas paredes comecei a andar com dificuldade.
Comecei a ficar desesperada ao ouvir diversas vozes e passos vindos em minha direção, eu tentava aumentar o ritmo dos meus passos, virava em corredor, depois em outro. Tateando as paredes percebia diversos instrumentos pendurados, cordas, chicotes, palmatórias, metais.
Eis de repente sou segura. Gritei, esperneie, implorava que me soltassem e foi aí que comecei a sentir outras mãos me segurando, passavam por todo meu corpo, seus dedos adentravam meu sexo e apertavam meus seios.
Fui puxada com violência para trás, cai no chão. As mãos se distanciaram e foi aí que alguém me carregou em seus braços e passou a andar as pressas. Eu gritava pedindo para me soltar, após mais alguns passos ele me colocou no chão e disse:
- Vá, é por aqui.
Uma porta abriu-se, reconheci aquela voz, era...
Sai rapidamente, a porta fechou-se atrás de mim então me vi em um beco escuro e estreito.
De trás de uma coluna batendo palmas um homem sai. Trajava aquela mesma máscara.
- Boa menina, muito bem, está de parabéns! Deixou seu mestre muito contente.
Eu não conseguia falar nada, tinha vontade de bater nele, foi então que ele tomou-me em seus braços, levantou um pouco sua máscara e beijou-me. E não tinha como resistir e naquele momento as cenas te tudo que enfrentei passava-se em minha cabeça então ao invés de sentir revolta, sentia-me excitada por ter passado por tudo aquillo.
Ele ajeitou sua máscara, mas antes pude apreciar aquele sorriso irônico e safado. Ele vendou-me, não entendia o porquê, mas em seguida carregou-me em seus braços e partiu dali. Depois paramos e senti sendo colocada numa “caixa?”, não, após o batido de uma porta e o roncar do motor, percebi que estava dentro do porta mala de um carro, mais alguns segundos então partimos dali.
Abri os olhos, estava em meu quarto, deitada em minha cama, o sol adentrava as frestas das persianas e eu me questionava se foi tudo um sonho, mas respostas veio assim quem percebi alguns cortes em meu corpo, e sentia como se um caminhão tivesse passado por cima de mim.
Olhei para o lado, e não acreditei, lá estava um super café da manhã, na bandeja havia um bilhete.
"Por ter se comportado bem e ter sido uma boa menina estou te recompensando com este café da manhã, espero que aprecie com prazer ... beijos de seu mestre ... O Sádico”
Dois dias se passaram, e eu não tive a visita ou notícias de meu mestre, estava enlouquecendo, até que um dia voltando para casa, via muita movimentação de policiais pelas ruas. Cheguei à casa dos Srs. Philips e o casal assistia atentamente a um noticiário de plantão.
Assim que Sr. Phillips me viu, logo disse:
- Você viu, acho que conseguiram pegar o Sádico.
- O que? – olhei assustada para a TV.
Continua...
A série completa está em: http://senhordoscontos.blogspot.com
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