Vagão 3004
Sexta-Feira, Emmanuelle trabalhava até mais tarde finalizando um relatório gerencial que precisaria estar pronto para uma reunião de resultados no dia seguinte.
Noiva, 22 anos, possuía um jeito encantador; carinhosa, meiga e dona de um corpo pecaminoso, desejado por muitos em seu ambiente de trabalho onde a maioria era do sexo masculino, ela era tratada como uma Deusa entre eles.
Apesar de toda sua pureza Emmanuelle tinha fantasias e fetiches sexuais que muitos não acreditariam se ela contasse, nunca havia tido a coragem de realizá-los, mas eles dominavam sua mente, seus sonhos e pensamentos.
Eram 23h30minh quando Emmanuelle saiu de sua sala, precisaria correr para pegar o último metrô, por isto saiu às presas. Na portaria Paulo, segurança do prédio ofereceu-se para acompanhá-la até a estação e ela aceitou.
Foram conversando e Paulo não conseguia deixar de olhá-la com desejo, ela estava linda com uma saia social que ia até os joelhos, meia-fina, salto-alto e uma blusinha com botões ligeiramente abertos, mostrando parte de seus seios.
Chegando a estação, despediram-se e ele ficou observando-a até que ela sumisse do seu campo de visão.
O metrô chegou, havia poucas pessoas aguardando-o na plataforma, Emmanuelle entrou no vagão 3004; estava vazio e naquela estação, mais três pessoas entraram nele. O metrô partiu e Emmanuelle tirou seu ipod da bolsa colocou os fones de ouvido e também abriu o livro que havia começado a ler naquela semana, distraída não notava que era observada e fortemente desejada.
Na estação seguinte um casal entrou sentando-se próximo a ela, os mesmos desceram três estações depois juntamente com mais duas pessoas que estavam naquele vagão. Emmanuelle lançou um olhar para trás, não via ninguém no vagão, o metrô seguia viagem e ela continuava distraída com sua leitura e música.
A próxima e última estação era a dela, faltava pouco para chegar, guardou seu livro e ficou escutando uma música que a fazia cantarolar baixinho. Eis que de repente surge uma mão com um pano umedecido no seu nariz e um braço a segurando forte, ela começou a se sentir fraca, tentava se debater, mas não conseguiu ter forças até que desmaiou.
Chegado à última estação o agressor a deitou no chão daquele vagão e deitou sob ela, ficou ouvindo os passos do guarda da estação que do lado de fora observava se ficara alguém nos vagões, ele não os viu. O metro seguiu depois parando dentro do túnel, as luzes foram desligadas, o agressor aguardou até ouvir os passos do condutor do metro passar.
Cerca de 15min Emmanuelle começou a despertar. Ao lembrar-se do ocorrido bateu-lhe um desespero que a levou a se debater e foi onde percebeu que suas mãos estavam algemadas nas barras de cima do metro.
Emmanuelle começou a chorar e suplicar para deixá-la em paz, foi então que ela sentiu um corpo encostando-se atrás dela, encoxando-a, mãos começaram a passear pelo seu corpo passando-a massagear seus seios por cima de sua blusinha.
Enquanto o agressor abria botão por botão da blusinha de Emmanuelle com toda calma do mundo, ela ouvia ao pé do ouvido:
- Xiuuuu seja uma boa menina que prometo a você que não vou machucá-la.
- Não, por favor, me solte. - Chorando.
Uma faca começou a passar pela sua barriga e ela chorava mais forte implorando para não machucá-la, então ele cortou o sutiã dela pela frente, deu uma risada irônica soltando a faca no chão e começou a massagear os seios de Emmanuelle, torcia seus biquinhos e depois os soltava.
Estranhamente ela parou de chorar, somente a respiração estava ofegante. Ele passou a beijar o pescoço dela, morder levemente sua orelha enquanto descia o zíper lateral da saia de Emmanuelle e depois a tirou, deixando-a só de calcinha. Voltou-a encoxá-la, se esfregava nela e enquanto uma mão massageava um seio a outra ia entre as pernas dela e colocava sua calcinha de lado, seus dedos passaram a tocar o sexo de Emmanuelle intensamente fazendo-a soltar um breve gemido.
Ele soltou um forte riso e disse ao pé do ouvido dela:
- Veja só, você está molhadinha! Está gostando sua putinha?
Ela estava envergonhada e repugnada consigo mesmo, pois de fato aquilo estava deixando-a excitada, ela tinha um fetiche sendo realizado só que ao mesmo tempo estava sendo violentada por um desconhecido, lembrou-se das inúmeras vezes que pediu ao seu noivo que realizasse algumas de suas fantasias, mas os pedidos eram sempre negados, ele sempre dizia a ela que achava pura bobagem.
Então Emmanuelle apenas acenou com a cabeça indicando que sim mordendo os lábios sentindo os dedos daquele desconhecido tocando-a.
De repente os toques cessaram e por algum um tempo nada houve até que Emmanuelle teve os olhos vendados.
- O que você vai fazer? – Aflita ela perguntava.
Ele ficou de frente para ela e encostou sua boca na dela, ela sentiu que aquele homem agora estava ali completamente nu, sentia seu membro enrijecido roçar em suas coxas, eles se beijaram. Emmanuelle o beijava com muito tesão.
- Você está gostando, mas fique bem claro que vou te matar no final.
- Não, não, por favor, não. – O medo a invadiu e ela começou a chorar muito.
O desconhecido afastou-se e o único som que se ouvia eram os sussurros e súplicas de Emmanuelle. Eis que se escuta um forte estalo seguido de um gemido de dor.
Aquele homem estava atrás dela com um chicote e batia em Emmanuelle, deixando marcas em suas pernas, bunda, costas, ela urrava de dor e ele gritava.
- Não esta sendo uma boa menina! Não chora! – E não parava de bater.
Depois de deixar inúmeras marcas pelo corpo de Emmanuelle que já tinha perdido as forças para gritar e chorar, ele voltou a se posicionar frente a ela, abaixou-se e colocando as pernas dela em seus ombros, passou a chupá-la, feito um animal, chupando forte, alternava socando seus dedos nela.
Ela tentava se debater e evitá-lo, mas não tinha forças para resistir, chorava em silêncio.
Depois ele levantou-se e segurando as pernas de Emmanuelle, estocou seu membro no sexo dela, sem dificuldade nenhuma, ela estava molhada.
Ele segurava firme o corpo de Emmanuelle e bombava forte até gozar e jorrar todo seu prazer dentro dela.
- Arhhh pronto minha menina, se comportou muito bem, mas sinto muito, chegou a sua hora.
Emmanuelle debatia-se com as últimas forças que lhe restara, até que um pano umedecido com éter voltou a tomar seu nariz até fazê-la desmaiar.
Raios de luz entram pela janela, ela abre os olhos lentamente e então assustada desperta rapidamente, ofegante olha em volta, ela estava em sua casa, deitada em sua cama de casal completamente nua, seu corpo marcado trazia as lembranças da última noite.
Levantou-se espiou pela janela, não havia ninguém no quintal ou carro parado na porta de sua casa. Eis que olhou para o criado mudo e viu uma rosa e um bilhete, foi até ele e o pegou para ler, ele dizia:
“Espero que goste de rosas. Beijos, Sádico Misterioso”
Ela abraçou o bilhete, ficou em silêncio, não sabia o que pensar. Ela desceu as escadas em direção a cozinha, parou no último degrau com o bilhete junto ao peito sorriu, ela não queria mais descobrir quem era o misterioso que lhe tomou seu corpo e mente, mas sim, que ele voltasse a dominá-la realizando todas suas fantasias mais profundas.
** Este relato dedico a Melissa Muniz.
Quem será a próxima vítima? ... rs
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