Amor de Rapariga com Rapariga ( louca sedução )
Era quase perfeita aquela mulher. Nos lábios um sinal constante de simpatia; doçura nos olhos, que por vezes, nas nossas conversas mais sérias, deixavam antever um espírito sonhador e também um pouco triste; uma calma contínua, não premeditada; uma sensatez nos julgamentos e nos atos que me provocavam um misto de admiração e leve inveja.
Tinha pouco mais de vinte anos. Um corpo escultural, decorado com roupas simples mas equilibradas.
Há muito que os seus olhos negros penetravam nos meus provocando-me um arrepio interior e umedecendo-me levemente o sexo.
Nunca eu tivera qualquer relação íntima com uma mulher, mas sabia que isso era possível e portanto não me envergonhava. Só não sabia como lhe demonstrar aquele desejo e temia a sua reação.
Um dia, em minha casa, na grama fofa do quintal, deitamo-nos no chão, relaxando na sombra. Eu, estendida de olhos fechados, senti subitamente uma mão a acariciar-me a barriga. Por dentro da roupa os pelos arrepiaram-se, um turbilhão de sensações desceu do coração em direção a todos os pontos e fiquei em suspenso, louca para saber o que aconteceria de seguida.
Ao meu rosto colaram-se dois lábios, que o foram percorrendo, até chegarem à minha boca. Respondi ao beijo e as sensações foram indescritíveis. Tremia de desejo e de amor por aquela mulher. Mas meu Deus, como era diferente a sua boca da boca de um homem! Não sei definir bem, mas acho que é mais leve, talvez mais doce, embora sobretudo de uma doçura diferente.
Sem dar por isso virei-me na direção dela e os nossos corpos uniram-se, enquanto as mãos de cada uma foram acariciando a outra, primeiro por cima da roupa, depois desembaraçando-se dela devagarinho.
Agora ela descia pelo meu pescoço, enquanto me desabotoava a blusa e caminhava em direção aos meus seios, beijando-os. Eu respondia-lhe a estas caricias com arrepios e com as duas mãos incansáveis em redor do seu pescoço, das costas e por fim dos seios. Era a primeira vez que tinha nas mãos os seios volumosos e rijos de uma mulher. Era diferente! Era bom! Decidi de imediato beijá-los, mas ela não deixou, pois continuava a percorrer o meu ventre.
Na barriga os arrepios acentuaram-se. Engraçado. Continuava a notar a diferença de tacto dos lábios, da língua, mas o prazer que me dava era tão extraordinário, como se já conhecesse todos os meus cantos e soubesse exatamente o que devia fazer de seguida para me aumentar o prazer. Deitou a cabeça junto à pélvis, enquanto me tirava a saia e me acariciava com vigor as pernas. Então, a sua caminhada mudou bruscamente de direção. Foi como que um reinicio. Enquanto me acariciava as pernas com as mãos, beijava-me os pés, brincava com os meus dedos, enquanto eu me contorcia e os sons do meu prazer aumentavam de volume.
Alguns minutos depois foi subindo, provocando-me as partes mais sensíveis e parando junto à entrada do meu sexo. Abriu-me ligeiramente as pernas e beijou-me terna e vigorosamente no meio delas.
Nesta altura fui mais forte, puxei-a para mim, cobri-a de beijos devoradores e eu própria me encaminhei decidida para o cantinho mais escuro e mais desejoso da sua intocável beleza.
Beijamo-nos longamente, com um prazer indescritível. Engraçado. Nunca imaginara ao certo como seria beijar o sexo de uma mulher. Era úmido e cheio de inúmeros altos e baixos, que dava prazer explorar com a língua e a boca e mais ainda, quando dava conta dos seus suspiros, ou quando pequenas golfadas de desejo lhe saiam de dentro.
Decididamente amava aquela mulher, já o receava e não foi preciso explodirmos as duas num longo orgasmo, feito de um turbilhão de sensações, estremecimentos e gemidos.
Hoje ela é minha. Vive comigo na minha casa, dorme na minha cama e divertimo-nos imensamente quando, juntas, somos cortejadas por rapazes, a quem às vezes, com os olhos, acalentamos esperanças (pequenas maldades) e que não fazem idéia, que quando dali sairmos iremos as duas de fato gozar os prazeres do corpo, mas à mistura com um grande amor, e que nesse prazer não entra mais ninguém a não ser nós as duas.
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