Sempre gostei de provocar os homens
Sempre gostei de provocar os homens. Sei que chamo a atenção, sempre chamei. Já aos dezessete anos, quando minhas experiências sexuais ainda eram mínimas, eu gostava de usar uma calça justa, com a marca da calcinha aparecendo, um sutiã um número abaixo do meu tamanho, ou uma mini-saia que dava generosas visões aos marmanjos que me olhavam subir no ônibus. Gostava também de tomar ônibus lotado, para sentir roçando em meu corpo o desejo dos homens se manifestar. Às vezes, algum mais ousado se encostava em mim, encaixando-se no meu traseiro e eu aproveitava os solavancos do ônibus para sentir seu membro crescer até perceber, pela súbita umidade, que ele tinha gozado nas calças mesmo. Quando isso acontecia, eu descia no ponto seguinte, deixando o sujeito todo atrapalhado com a calça molhada, divertindo-me à beça com a situação. Mas era sempre fogo de palha, eu nunca deixava isso ir mais longe. Até mesmo uma vez quando desci do ônibus para ir ao cinema, percebi que o rapaz que me havia encoxado descera atrás de mim, e me seguira. Comprei o ingresso, entrei na sala e escolhi um lugar no canto para não ser notada. Ele sentou-se ao meu lado logo em seguida. Naquele dia eu estava com uma mini-saia especialmente provocante, daquelas que é necessário constantemente puxar para baixo. Ele colocou a mão na minha coxa, como para me testar. Como eu não reagi, ele se sentiu mais seguro para movimentá-la para cima e para baixo. Não tardou muito para que a mão se enfiasse sob a saia e encostasse na minha calcinha que, obviamente, já estava toda molhada. Deixei-o fazer com a mão o que ele queria era o que eu queria também, é claro. Ele não tinha muita experiência e se atrapalhou para baixar a calcinha, mas mesmo assim conseguiu enfiar os dedos na minha xoxota. Eu achei então que era hora de retribuir, e com a mão procurei sua braguilha e rapidamente abaixei o zíper. O seu membro saltou para fora e comecei a masturbá-lo, alternando movimentos rápidos com outros mais lentos. Quando percebia que ele não iria mais conseguir segurar eu parava, apertava-lhe a glande por um instante, e depois retomava os movimentos. Ao mesmo tempo eu estava cada vez mais próxima de gozar. Quando o orgasmo finalmente chegou, fazendo-me ter convulsões que eu tentava disfarçar, acelerei os movimentos no membro dele até que ele explodiu num jorro de sêmen que saltou para o assento da frente, felizmente não ocupado. O filme era de aventura, com muito barulho e tiros, e creio que ninguém notou nossos gemidos. O garoto praticamente desfaleceu no assento. Aproveitei e rapidamente me recompus e saí do cinema. Na realidade eu não queria nada com ele, como com nenhum dos outros homens que eu provocava no ônibus. Com esse deixei a coisa ir mais longe pela sua ousadia, mas nunca além de uma punheta.
Mas esse jogo, que eu sempre dominava, um dia iria mudar. Foi na tarde de uma quarta-feira de outono que eu o notei dentro do ônibus, a dois ou três metros. Era um homem que mexeu comigo só de olhá-lo. Másculo, musculoso, cabelo preto curto, vestia um terno elegante, que até destoava dentro daquele ônibus de operários. Ele me lançou um olhar rápido e, como quem não quer nada, foi adiantando-se até chegar perto de mim. Como sempre fazia nesses casos, coloquei-me de costas para ele, e não tardou para que ele se encostasse em mim. Tremi. Embora o contato fosse igual ao de centenas de outros que eu já experimentara, esse me fazia tremer da cabeça aos pés. Acho que era uma tremedeira interna, porque ninguém notara. Até então esta encoxada era uma brincadeira que me estimulava pela reação que eu via nos homens, mas eu nunca sentira nada. Mas este exalava um perfume masculino irresistível. Eu podia sentir na minha nuca sua respiração firme, assim como o volume cada vez maior que se encaixava na minha bunda. Minha vontade era enfiar a mão na calça dele, mas um mínimo de decência ainda me reprimia e eu fiquei quieta. Eu estava imaginando o que poderia fazer para levar adiante este contato, quando de repente ele aproveitou a parada do ônibus e saltou, deixando-me estarrecida. Até então era sempre eu que escolhia o momento de parar. Desta vez eu queria que continuasse, mas ele tomou as rédeas da situação e cortou meu desejo abruptamente. Nem deu para perceber onde ele estava indo.
No dia seguinte eu tomei o ônibus na esperança de encontrá-lo novamente. Nem aceitei a encoxada que alguns homens que já me conheciam tentaram dar, repelindo-os abruptamente. E não o encontrei nos dias seguintes tampouco. Foi só na quarta-feira seguinte, quando eu já desistira de encontrá-lo, que o vi novamente. Ele me lançou um olhar misterioso, que não pude decifrar se era um convite ou apenas um reconhecimento. Desta vez eu me movimentei em sua direção. Eu estava disposta a tudo para não perdê-lo novamente. Rapidamente tirei da bolsa um cartão de visita, e, imprudentemente, enfiei-o no bolso do paletó dele. E claro, em seguida virei-me e aboletei-me contra ele. Desta vez senti na nuca não apenas sua respiração, mas seus lábios. Com um arrepio mexi um pouco a cabeça e senti seus lábios na minha orelha, que ele mordiscou. Isto tinha que parar, eu não iria resistir, mesmo estando dentro do ônibus! O ônibus de repente parou, abrindo a porta no ponto. Ele saiu em direção da porta, mas estava me segurando pelo braço. Sem resistir, acompanhei-o e desci também. Quando o ônibus foi embora, deixando-nos sozinhos no ponto, ele me pegou nos braços e me beijou longamente, explorando minha boca com sua língua até enroscar com a minha. Ele praticamente me arrastou por meia quadra, e entrou num hotelzinho que quase não se notava. A parada na recepção foi quase nula, apenas o tempo de pegar uma chave. Nem tinha elevador. Ele me arrastou até o quarto e me colocou nos braços para levar-me para dentro. Tudo isso ocorreu sem que eu esboçasse qualquer reação. Eu estava inebriada daquele perfume, daquele cheiro de macho, daqueles músculos que me carregavam. Ele me depositou na cama e voltou a me beijar. Só que agora aumentou a área para todo o rosto e o pescoço. E começou a tirar minha blusa de onde queriam pular meus seios, ardentes de desejo. Em poucos segundos ele arrancara tudo: sutiã, mini-saia, calcinha e meias. Saí do meu torpor e arranquei-lhe a calça. O seu membro já tinha saltado para fora da cueca e estava apontado para mim. Abocanhei-o e chupei-o com volúpia. Ele se virou na cama, sempre mantendo seu pau na minha boca e começou a me chupar. Eu parecia uma bica de tão molhada que estava. Eu gozava sem parar, tendo orgasmos múltiplos numa freqüência que nunca imaginei que fosse capaz. E ao mesmo tempo eu o chupava, enfiando todo aquele cacete na minha boca e na minha garganta. Mordia-o de tempos em tempos, e às vezes enfiava aquelas bolas na boca. Não tardou para que ele ejaculasse um jato de esperma quente em minha boca. Era tanto líquido que cheguei a me assustar, achando que engasgaria. Mas engoli tudo. Aquele gostinho salgado e quente era uma delícia. Ele nem chegou a amolecer o pau e queria mais. Virou-me e abriu minhas pernas. Não gritei-lhe Sou virgem. Ele se assustou com minha declaração mas continuou senhor da situação. Apenas passou o membro por minha xoxota molhada para lubrificá-lo e, virando-me, enfiou-o com jeito e determinação no meu rabo. Era a primeira vez eu isso me acontecia. Berrei de dor, mas ao mesmo tempo me veio mais um orgasmo. Queria que ele parasse mas também que continuasse. Queria me afastar o mais rapidamente, mas ao mesmo tempo queria que ele enfiasse mais. Estes sentimentos contraditórios foram tomando conta de mim por mais de cinco minutos. Quando ele finalmente gozou e seu membro foi diminuindo gradativamente eu estava prostrada na cama, e ele por cima de mim, descansando. Ele fez menção de sair e eu o impedi. Queria senti-lo dentro de mim ali, já que não queria que me penetrasse pela frente. Ele voltou a animar-se, mordiscando-me a nuca e as orelhas, massageando com os dedos meus mamilos que estavam duros e doloridos. Eu não queria que saísse daquela posição, sabendo que se me virasse dificilmente resistiria a uma penetração. Eu estava dominada, subjugada. Pouco a pouco seu membro foi retomando força e tamanho, e ele voltou a fazer movimentos de vai-e-vem. Já não doía tanto, e o prazer só aumentava. Ele tinha enterrado dois dedos na minha xoxota que ele massageava com perfeição, sempre continuando seu movimento ritmado dentro do meu rabo. Eu estava de quatro e ele de joelho e de repente começou a aumentar o ritmo. Ele me segurava pelos quadris e com movimentos fortes tentava enfiar ainda mais seu pau duro feito pedra. Eu o sentia em todo meu traseiro, na barriga. De repente ele gozou novamente, desta vez com um berro que me assustou. Tirou seu membro flácido dentro de mim e deitou-se ao meu lado. Comecei a chorar silenciosamente mas ele percebeu. O que foi? perguntou ele preocupado. Te machuquei?. De fato estava muito dolorido, mas eu estava feliz, não era por isso que chorava. Não queria confessar-lhe, mas chorava por saber que minha virgindade, preservada a tanto custo, não iria resistir muito. Menti, dizendo que era de felicidade.
Vestimo-nos e fomos embora. Ele me beijou longamente, e me disse que ligaria. Ligou várias vezes. Mas eu nunca atendi. Não retornava seus recados na secretária eletrônica. Sabia que se tivesse uma próxima vez eu perderia minha virgindade com ele. Já se passaram três anos e nunca mais o vi. Nunca mais pegou o meu ônibus, nem na quarta-feira nem em outros dias. Agora que já fiquei noiva e não sou mais virgem, que meu noivado está terminando por falta de interesse mútuo, que nossa vida sexual nunca foi grande coisa, fiquei com uma saudade de você, de seu corpo, de seu cheiro, de seu tesão por mim. Nem sei seu nome. Mas se por acaso você ler isto, meu macho, saiba que estou pronta, e serei sua, totalmente. Mande-me um e-mail. Irei onde você estiver.
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