LIÇÕES DE SACANAGEM (Parte I)
LIÇÕES DE SACANAGEM (Parte I)
A iniciação e o castigo
Hoje, passados muitos e muitos anos, ainda me recordo com clareza os anos que vivi e estudei em um colégio de freiras, para onde fui mandada pelos meus pais quando tinha treze anos. Naquela época, toda menina que tivesse um mínimo de rebeldia na cabeça, era fatalmente internada em um colégio religioso desses onde a rígida disciplina das freiras, funcionava da mesma forma que o exército serve para os meninos. Como sempre fui considerada a ovelha negra de uma grande e tradicional família mineira, não tiveram outra alternativa que não fosse a de me internar. Toda esta tragédia começou no dia em que meu pai, homem severo, criado neste mesmo ambiente de uma família tradicional, me pegou lendo um livro do John Steinbeck onde em um dos capítulos, ele narra, com muita poesia, a trepada de um cavalo e uma égua. Chocado por descobrir sua filha lendo um romance daqueles, ele imediatamente me pôs de castigo dentro de casa por um mês e mandou que providenciassem um internato para aquela "perdidinha". Por esta razão e mais algumas inconfessáveis fui mandada para longe do convívio da minha família. Naquele ambiente austero e frio do colégio de freiras passei longos anos de minha juventude e já estava até conformada a, quem sabe no futuro, me transformar em outra freiroca a serviço da igreja católica. Com o passar dos anos, já aos dezesseis anos, totalmente conformada com a situação, mas sem deixar de ler os romances que eu gostava, conseguidos às duras penas e que sempre falavam de sacanagens, fui adquirindo experiência teórica no assunto. Como sempre fui muito curiosa, acabei por descobrir que muita coisa acontecia por baixo dos panos, sem que o resto das centenas de meninas que ali estudavam e viviam, pudesse ao menos suspeitar. Certo dia, enquanto circulava pelos bem cuidados jardins do colégio a procura de um lugar para ler meus romances eróticos, longe dos olhares indesejáveis, flagrei o jardineiro, um dos poucos homens permitidos no colégio, espionando pela janela do banheiro enquanto se masturbava. Aproveitando o intervalo entre as aulas e bem protegido por alguns arbustos que cresciam junto à parede, ele assistia tranquilamente as meninas tomando banho. Como nunca tinha visto tal coisa ao vivo e a cores, procurei um lugar adequado para não perder um só ato daquele espetáculo que me deixou de cabelo em pé e com minha xaninha ardendo de desejo. Este cretino, depois de se masturbar por alguns minutos, gozou despejando uma grande quantidade de porra sobre os arbustos e fazendo com que eu quase gozasse também. Para dizer a verdade, este fato não foi o único. Muitas outras coisas aconteceram nos anos que se seguiram, como a estória do padreco safado. Sempre aos domingos, tínhamos a visita de um padre, que vinha de uma cidade vizinha para celebrar a missa, e que logicamente, era assistida por todas as meninas, em seus uniformes engomadinhos. Nestas visitas, o padre itinerante, um senhor de meia idade, ouvia as confissões das meninas e perdoava-as por todos os pecadinhos cometidos durante a semana. Com suas almas purificadas aos domingos, já na segunda feira, elas continuavam cometendo os mesmos pecados da semana anterior. Não sei até que ponto elas contavam suas falcatruas, mas de uma coisa estou certa, eram muitas e das mais cabeludas. Eu, de minha parte, procurava esconder os pecadinhos de maior porte e só contava coisas tais como: pequenos furtos cometidos na cozinha, mentirinhas, colas por baixo da carteira durante as provas e coisas do gênero. Neste dia em particular, o padreco, homem vivido e muito espero resolveu implicar comigo durante a confissão e decidiu me dar uma espremida para ver se ouvia coisas piores que os pecadinhos normais. Já de saco cheio com tanta pressão, resolvi deixar este padreco com seus poucos cabelos de pé e contei sobre o caso do jardineiro se masturbando e para não complicar a vida do coitado, omiti o fato de que ele estava espionando as meninas pela janela do banheiro. Senti uma leve alteração seu tom de voz ao falar comigo, depois de me ouvir confessar que tinha caído no pecado da luxúria e me masturbado também. Fiquei em pânico ao perceber que, pelos movimentos que ele fazia por trás daquela cortina semi transparente, ele estava também se masturbando. Aquilo tudo me deixou com a cabeça girando a mil por hora e sem saber o que fazer, pedi solenemente que me perdoasse, para que pudesse sair dali o mais depressa possível. Após todos aqueles finalmentes, ele me disse que fosse mais tarde até a sacristia pois ele queria falar comigo sem interrupções. Pouco antes de partir, o padre me chamou e ao invés de me levar até a sacristia como tinha dito antes, me levou até um canto do jardim, fora do alcance da vista dos outros e sem muitas preliminares foi logo dizendo que eu tinha feito era muito grave e que eu teria que pagar com um bom castigo físico. Antes que eu pudesse abrir a boca em defesa própria, ele me puxou para seu colo e me colocando de bruços sobre suas pernas, levantou minha saia e deu algumas palmadas na minha bundinha me deixando toda ardida. A princípio senti um ódio mortal por este padreco sem-vergonha, mas ao mesmo tempo senti um prazer imenso e minha xaninha imediatamente ficou toda molhadinha. Percebendo minha excitação, ele fingindo estar arrependido por me ter castigado com tal brutalidade, passou a deslizar sua mão sobre minha bundinha, chegando a tocar levemente no ponto onde minha calcinha estava molhada. Antes de me deixar ali, sozinha e excitada, ele disse que o meu pecado não estava totalmente perdoado e que na semana seguinte, quando ele viesse para a missa dominical, eu certamente iria ter a segunda dose. Também me advertiu para que mantivesse sigilo absoluto sobre aquilo tudo sob pena de um castigo mais rigoroso. Horas depois de sua partida, com a bunda ainda ardendo muito, minha xaninha estava em chamas e eu não via a hora de voltar ao meu quarto apagar aquele fogo com um deliciosa siririca. Naquela mesma noite, antes de dormirmos, chamei uma das meninas a quem eu considero como uma irmã, e contei a ela o que tinha acontecido e ela sem demonstrar a menor surpresa, disse que este padreco já tinha feito misérias com outras meninas, especialmente as mais novas. Ela me contou também sobre o jardineiro e suas peripécias sexuais com as freiras. Fiquei horrorizada e temerosa com o que pudesse acontecer no futuro, em relação ao padreco safado. Aquilo tudo não me saia da cabeça e por incrível que pareça, eu não via a hora do domingo chegar para saber qual seria o castigo que me estava reservado. Se pelo menos fosse parecido como o que eu já tinha recebido, seria maravilhoso.
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