Curso de Férias
Um dia, vi um prospecto de cursos de verão para estrangeiros em Londres no mural da escola de inglês, o preço era perfeitamente acessível para mim.
Sentia-me como se tivesse sido presa numa gaiola durante anos e desejava ardentemente escapar, e essa era a melhor oportunidade.
No aeroporto, ao passar pela conferência do passaporte, minha bolsa se enganchou na minha saia, que se ergueu e deixou minha calcinha à mostra por alguns instantes. Percebi o olhar malicioso de uma outra passageira logo atrás de mim, passei rapidamente para a sala de espera, não sabia se estava com mais vergonha por ter deixado à mostra minha calcinha ou pelo olhar malicioso de uma mulher.
Chegando em Londres, peguei um táxi para o alojamento da faculdade. Depois de guardar as malas no quarto, descansei um pouco da viagem.
No dia seguinte, na fila do refeitório para o café da manhã, uma mulher falou comigo em inglês. Respondi ao seu cumprimento, ela elogiou minha pronúncia perfeita.
- Vi vc ontem - ela disse tentando iniciar uma conversa.
- É, onde? perguntei meio encabulada.
- Eu dou aulas aqui na faculdade, mas sou brasileira e viemos no mesmo vôo.
Foi quando me lembrei daqueles olhos maliciosos sobre a minha calcinha no aeroporto. Estava totalmente sem graça. Ela percebendo o meu rosto ruborizar já emendou.
- E vc...vc é estudante, não? E parece que ainda não se enturmou com o pessoal.
A fila começou a avançar rápido, o que me deu grande alívio. Falávamos amenidades e eu já estava mais à vontade.
- Talvez eu possa levá-la para sair uma noite dessas, para lhe mostrar Londres. O que acha?
Agarrei minha bandeja e me afastei depressa, falando por cima do ombro:
- Bem...sim...qualquer dia. Logo pensei comigo, por que uma professora se daria ao trabalho de mostrar a cidade a um aluno. Fiquei sem entender.
Num impulso de coragem, resolvi conhecer Londres sem a companhia de ninguém. Depois das aulas, na sexta-feira, fui até o metrô. Visitei todos os pontos turísticos da cidade. Sentei-me num café com mesinhas na calçada ao ar livre.
- Posso?
Olhei para o lado e era a professora. Assenti com a cabeça para que ela se sentasse.
- Então resolveu conhecer Londres sozinha. Está gostando da cidade?
Reparei em seu rosto. Era uma mulher muito bonita, uns 30 anos, mas com um ar bem jovial, realmente uma mulher de chamar atenção de qualquer um.
- Sim..Londres é uma cidade fascinante. Bem, tenho que ir embora. Está quase na hora do jantar.
- Oh, não, não esta noite. Haverá comemorações nas ruas, com danças e fogos de artifício...vc não pode perder este espetáculo.
Como poderia deixá-la desapontada? Já que desde o início tinha se mostrado tão atenciosa comigo.
Laura e eu nos divertimos muito nas comemorações.
- Vamos, ela murmurou no meu ouvido, e pude sentir o odor almiscarado que emanava de seu corpo. Seu braço envolveu minha cintura com delicadeza, o que me deixou tonta. Meus sentimentos estavam confusos, como eu podia me sentir daquele jeito com uma mulher. Eu estava entre o desejo e o medo.
Minutos depois, estávamos num restaurante simpático e acolhedor. Após um jantar divino, caminhamos pelas ruas desertas. Eu estava um pouco zonza por causa do vinho. Entramos num prédio e tomamos o elevador para o apartamento de Laura.
- Descanse um pouco, ela disse, fazendo-me sentar na cama. Em seguida, trouxe almofadas para que eu apoiasse a cabeça. Ela acendeu alguns incensos. Até que não consegui mais manter os olhos abertos.
Devo ter dormido por algum tempo. De repente, me dei conta de um toque suave entre minhas coxas. Era um toque delicado, tão delicado que pensei ser fruto da minha imaginação. Virei-me e dei com olhos de Laura, dóceis e sonhadores. Ainda meio adormecida, só pensei que ela era uma mulher, mas isso não importava mais, pois o que eu estava sentido eu nunca havia sentido antes, não esbocei nenhuma reação. Ela sorriu, enquanto suas mãos continuaram a acariciar-me. Então se aproximou e me beijou com suavidade, como se soubesse de meus medos, que era a minha 1ª vez com uma mulher e não quisesse me assustar.
Seus lábios acariciaram ternamente minha boca, e me vi correspondendo. Senti sua língua tocando a minha, ao mesmo tempo que aquelas mãos suaves se moviam em direção ao meu sexo, tocando-me de leve, de um modo quase torturante. Desejei Laura com ardor.
Meu corpo agora reagia como se estivesse entorpecido, ansioso por entregar àquelas carícias. Laura me beijou com sofreguidão, fazendo com que eu ficasse cada vez mais excitada. Meu sexo úmido vibrava, abrindo-se, à espera de que ela continuasse a me tocar, a me dar prazer. Seus dedos ágeis deslizaram para dentro de mim, ainda com delicadeza. Fitei aqueles olhos brilhantes e, para minha surpresa, não senti vergonha. Apenas retribuí o olhar com um jeito atrevido. Ela me beijou mais profundamente. O odor almiscarado do incenso, sua pele quente, sua língua ávida, tudo aquilo me levava à loucura, uma loucura que jamais imaginara existir.
Quando dei por mim estava gemendo. Laura rodeou meu clitóris com os dedos e por fim o tocou, e eu senti uma explosão de prazer. Ofegante, comecei a me contorcer, movendo-me no mesmo ritmo que sua mão. Em poucos segundos, uma sensação inacreditável tomou conta de todo o meu corpo. Gozei como nunca havia antes.
Ela então guiou a minha mão até seu sexo, ensinando meus dedos inexperientes a se mover ritmicamente. Logo aprendi como deveria acariá-la. Então ela se inclinou sobre mim, e instintivamente coloquei seu sexo em minha boca, lambendo devagar. Laura gemia e arfava. Com um murmúrio, pediu que eu não parasse. Surpresa com a minha própria ousadia e habilidade, toquei seu clitóris, massageando-o delicadamente.
De repente, Laura perdeu todo o controle. Empurrou-me contra as almofadas, e separou minhas pernas. Ficamos num 69 incrível. Então me penetrou com um dedo e pediu que eu fizesse o mesmo com ela. Fizemos movimentos de entra e sai, ao som de seus gemidos, mesclados aos meus gritos de prazer, atingimos o clímax.
Fizemos amor a noite inteira. Ambas parecíamos insaciáveis. Eu me sentia febril, impaciente para que ela abrisse minhas pernas de novo e me acariciasse com a língua. Por várias vezes, deite-me de costas naquela cama imensa e me ofereci a ela. E, a cada vez, ela percorria meu corpo com a língua e as mãos, dando-me o máximo de prazer e eu tentava retribuir, mas nunca a altura do prazer que ela me proporcionava.
Passei todo o meu curso de férias, aprendendo não só inglês, mas todo o prazer que uma mulher podia dar a outra, afinal Laura lecionava inglês na faculdade.
Nos despedimos no aeroporto.
- Laura, vc é muito especial. Nunca vou esquecê-la.
- Também jamais vou esquecê-la.
No avião, várias imagens passavam na minha mente: a minha calcinha à mostra...aquele café ao ar livre...aquele quarto maravilhoso com seu odor de incenso...a cama enorme, cenário de uma paixão intensa...
0 curtidas
👁️ 6 visualizações