Triangulo Perfeito
O que mais me admirava no casal de amigos Ângela e Alberto era seu ar de plena satisfação um com o outro. A alegria (que raramente vemos entre casados) estava sempre estampada no rosto de ambos. Curiosa e incapaz de compreender, resolvi seguilos e procurar descobrir a razão de tanta felicidade. Acompanhei-os em todas as suas atividades, chegando a gozar de certa intimidade com eles, o que, de certo modo, me surpreendeu e fascinou. Criada à maneira dos puritanos, que, consciente ou inconscientemente, tudo fazem para transformar o que é alegre, belo e vital em sujeira, escuridão e pecado, eu não podia compreender que alguém pudesse ser tão feliz ao lado de alguém. Até os meus 18 anos, eu não sabia me masturbar. Mesmo pensar em situações eróticas, eu considerava isso um pecado inapagável. Ângela tinha sido minha colega de escola. Não era nenhum manequim, mas tinha um corpo muito bem distribuído, as gordurinhas nos lugares certos e um jeito muito especial de se conduzir, cativando a todos ao seu redor. Naquela noite, eu fora convidada a participar da festa de aniversário de seu marido. Ele fazia 38 anos, mas seu jeito descontraído lhe dava uma aparência de jovem, quase adolescente. Sem saber como ou pôr que, senti-me atraída pelo magnetismo daquele homem. Se eu contasse para alguém achariam natural, pois as mulheres se impressionavam com ele e os homens o viam com certa inveja e, em alguns casos, com respeito. Alberto tinha 1,70m de altura, mais ou menos. Era forte e até um pouquinho gordo. Seu rosto era bonito e sua voz encantadora, além do que suas mãos me pareciam, pelos movimentos, macias e carinhosas. A festa transcorreu animada até o dia amanhecer. Todos se foram, só ficando eu e o casal. Pedi para dormir na casa deles, ja que estava tão cansada e, além disso, eles moravam à beira da praia, onde eu pretendia estar assim que descansasse um pouco. Fui para o quarto de hóspedes e tentei conciliar o sono, que não não vinha. Tentei concentrar-me para dormir o mais que pudesse, mas ouvi um gemido vindo do quarto ao lado. Um gemido estranho, que não me pareceu de dor ou de tristeza. Pé ante pé, sem saber o que fazia, aproximei-me da porta do quarto. Olhei pelo buraco da fechadura e a cena me chocou um pouco. Alberto estava deitado de barriga para cima e Ângela, os cabelos sobre seu ventre, com a boca em seu sexo. Aos poucos o corpo dela foi virando na cama, até que ela acabou com as pernas abertas sobre o rosto de Alberto. Sua boca também procurou o sexo da esposa. Depois de algum tempo praticando aquele beijo, um no sexo do outro, ela sussurrou: 'Meu amor, não agüento mais'! Ele respondeu, satisfeito: 'Vem!'. Ela então ergueu-se, abriu as pernas e sentou-se sobre o sexo do marido, que a penetrou até os ventres dos dois se tocarem. Ai ele se ergueu da cama, ficou sentado e ela sentada sobre ele, os dois frente a frente, e começaram a se beijar e se lamber no rosto, no pescoço, nos mamilos duros dela. Eles se movimentavam quase que imperceptivelmente. mas os gritinhos de Angela me deixavam tonta, desejosa de que algo acontecesse comigo. Passei a mão em meu sexo e ele estava úmido, a calcinha ensopada. Minhas pernas estavam bambas de desejo. Foi naquela manhã que aprendi a me masturbar... Em minhas investigações, acabei descobrindo que Angela era, como se diz, bissexual. Transava com uma amiguinha, e Alberto sabia de tudo. A partir desse dia, mais solta, passei a dar-lhe a impressão de que eu também desejava transar com ela. Nossas conversas tornavam-se logo eróticas. Um belo dia, minhas tentativas começaram a dar certo. Estava em sua casa, visitando-a, quando ela me disse que eu marido trabalharia até mais tarde. Estávamos ouvindo músicas e tomando uns drinques, quando Ângela me disse para ficar à vontade, enquanto ela iria tomar um bom banho. Entrou no banheiro e a água começou a cair. Dei uma olhadinha e verifiquei que a porta estava aberta. Um calor percorreu-me o corpo, o coração começou a bater forte. A mesma sensação que havia tomado conta de mim no dia em que espreitara os dois pelo buraco da fechadura. Quase sem o perceber, comecei a tirar minha roupa e caminhei para o benheiro. Chegando lá, pedi para tomar banho junto com ela. Angela não relutou. Notando sua desenvoltura, pedi-lhe para esfregar suas costas e ela se virou. Minha vagina queimava de desejos, um desejo que eu ainda não conseguiu saber verdadeiramente de que. Até que, tocando em seus seios, senti vontade de beijá-los, e o fiz, desajeitadamente, como um primeiro namorado. Suas mãos passearam pôr meu corpo, que ardia como figo. Em poucos segundos nos tornamos intimas. Suas mãos eram hábeis e carinhosas. Ela sabia exatamente onde me tocar, arrancando-me a cada toque, o máximo de prazer. Dali fomos direto para a cama. Enquanto eu fruia aquela satisfação que, pôr ignorância, havia me privado de sentir pôr tanto tempo, nem percebi que Alberto havia chegado, a não ser quando o vi entrar com a toalha no pescoço, pelo quarto aberto, terminando de enxugar-se do banho, natural como se nada houvesse acontecido. Porém, uma coisa não pode esconder. Seu sexo, bastante grande, não estava tímido e repousado entre as pernas, e sim ereto. Angela ajoelhou-se no chão e abocanhou-o com vontade. Depois de sugá-lo pôr uns instantes, deixando-me cada vez mais excitada, deitou-se de quatro e pediu-lhe que a penetrasse daquela forma para que eu pudesse assistir a tudo. Ele então me pediu que a segurasse naquela posição e, apanhando um potinho de creme sobre a penteadeira, lubrificou bem a entrada de seu botão e pos-se a pentrá-la. Aquilo me pareceu ainda mais original; eu nunca tinha visto tal cena. Minha vagina estava molhadinha. Ângela pediu que eu me deitasse a seu lafo e, enquanto seu marido a penetrava, abriu minhas pernas, com a língua, foi alisando minha vagina, detendo-se principalmente na parte superior da abertura. Quando tocava frontalmente meu clitóris, eu chegava a gritar sem controle, gozando mais e mais. Alberto, com seus movimentos, acabou pôr penetrá-la totalmente, encostando suas coxas cabeludas na bunda morena e bem torneada de Ângela, que gemia de prazer. Assim que ela gozou, Alberto, muito jeitoso, disse-me: 'Agora vamos cuidar de você'. Confesso que na primeira vez senti mais dor que prazer. Mas depois os dedos e a língua de Ângela me deram toda a compensação que ela julgou que eu merecia. Depois disso, passamos a combinar tanto que eles me convidaram a viver com eles. Não tenho preferência, na verdade, entre homem e mulher, cada um sendo gostoso em sua hora certa. E entre nós três não acontecem cenas de ciúme nem nada que possa tornar a maioria dos casais infelizes. Curioso é que comecei pôr investigar a razão que fazia daquele um casal tão feliz e acabei tomando parte ativa (e passiva!) na alegria deles. O que é a vida..."
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