DE REPENTE CAPÍTULO 2

Capítulo 2 No dia seguinte algo estava diverso do habitual, todo recato que sempre tivemos um com o outro perdeu-se, falávamos de putarias, brincávamos de mão, trocamo-nos rapidamente um na frente do outro e Toni brincou que queria ver minha bundinha e certa hora deu-me uma encoxada por trás brincando e rindo muito. Mal sabia ele dos meus desejos, penso que até sabia e com isso se divertia e brincava, eu sofria de desejo meu coração em disparada quase o dia todo, as conversas picantes que vez ou outra aumentavam o volume sob seu calção e que quase me faziam tremer de desejo... exibia-se acho que percebendo meu desejo e aflição no olhar e me fazendo sentir o mais indesejado dos seres humanos, mas era quase certo que me provocava até a loucura... nunca havia imaginado que o desejo por um pau pudesse tirar tão profundamente a razão de um ser quase homem normal, tudo em mim parecia diferente, meu pau sem qualquer ereção babava continuadamente, meu ânus frenético de desejo havia tomado conta do meu ser, contraia-o, piscava-o e sentia-o presente como nunca, seria esta ausência em busca de preenchimento que é o âmago do feminino, mas apesar disso me sentia macho e desejoso de um outro macho... À noite novos tormentos, o quarto dele fechado, apagado, minhas idas e vindas, a orelha na porta, o silêncio, as punhetas com objetos no ânus, o desespero, o desejo que não termina, que não se aquieta, os pensamentos absurdos, “vou atacá-lo, vou me espetar naquele pau, vou oferecer dinheiro para ele deixar eu brincar com o pau dele sem sua participação, etc....”e assim a noite passou.