Desviados

EU E A CHEFE DO MEU MARIDO - I PARTE

📅 Publicado em: 01/01/2005 00:00

👤 Autor: cristina

Eu e o Raul estamos casados a 12 anos e temos dois filhos lindos. Eu sou arquiteta e ele é advogado. Apesar de ter casado muito cedo(tinha apenas 18 anos na época), eu sempre amei o meu marido. Raul não foi o único homem da minha vida, mas foi o primeiro com quem cogitei a possibilidade de formar uma família. Nós sempre nos entendemos muito bem. Somos amigos e nossa vida sexual é maravilhosa. Quero que os leitores deste conto entendam, que eu levava uma vida muito feliz antes de tudo acontecer entre eu e Milena. Eu não me sentia insatisfeita com nada em relação ao meu marido e por isso até hoje não sei o que me levou a traí-lo. Talvez tenha sido a expectativa de uma aventura amorosa. Milena era filha do presidente da firma de advocacia em que Raul trabalhava. Quando o pai dela veio a falecer, ela, como a única dos três irmãos a se interessar pela ciência do direito, veio a ocupar o lugar do pai. Raul sempre a definia como uma excelente advogada. Ele dizia que aquela “garota” tinha “tino” para estar nos tribunais. E eu muitas vezes depois, tive provas de que ele falara a verdade. A nova chefe do meu marido era uma mulher bem jovem, tinha apenas 25 anos. Era alta, pele morena, cabelos muito longos, lisos e negros, um porte aristocrático de quem tem muita segurança em si mesmo, olhos de um tom azul acinzentado e um sorriso encantador. Depois que ela assumiu a firma, foram diversas as vezes que jantamos juntos. Em restaurantes ou em nossas casas, isso geralmente acontecia pelo menos uma vez na semana. Hugo, meu filho, adorava as histórias que Milena tinha pra contar sobre o tempo em que vivera na Europa(dos 15 aos 20 anos) e Letícia passava horas falando com ela sobre ballet clássico, assunto que ambas estudaram bastante. Assim, a chefe do meu marido foi virando uma figura quase que familiar. È certo que ela preferia não opinar em qualquer assunto da nossa família, mas foi por nós, diversas vezes chamada a participar. Eu não sei ao certo, a partir de quando nossa amizade virou um sentimento mais íntimo. Sei apenas que chegou um momento que ela não saia um minuto si quer da minha cabeça. Até quando eu fazia amor com Raul, ela estava lá. Me fazendo ter os sonhos mais eróticos da minha vida, me perturbando no trabalho, me atormentando durante os nosso jantares. Eu podia notar que ela me olhava da mesma forma. Ela também me desejava. Mas não sei se por culpa ou medo, Milena parou de ir a nossa casa. Assim, de um dia para o outro. Eu fiquei muito triste com isso. As visitas dela eram as únicas oportunidades que tínhamos de conversar e de um modo ou de outro, ficarmos juntas por alguns momentos. Até que eu tentei esquecê-la, mas o desejo que eu sentia tinha chegado num ponto que não tinha volta. Então eu resolvi procurá-la. Sabia que se ligasse, ela pediria para a secretária inventar qualquer desculpa, então numa noite depois do trabalho, fui até a cobertura onde ela morava. Foi ela mesma que atendeu a porta. Usava uma calça frouxa e uma ca-miseta e os cabelos estavam presos num simples rabo-de-cavalo. Muito diferente da advogada impecavelmente trajada a que eu estava acostumada. Nos olhamos por um tempo e ela me convidou a entrar. -Fique à vontade, Cristina! – ela me disse ainda meio sem jeito – Aceita beber alguma coisa? -Não, obrigada! – falei me sentando no sofá. Milena sentou-se ao meu lado. -E então, em que eu posso te ajudar? Tenho que admitir que uma visita sua a essa hora é uma surpresa pra mim! - ela disse sorrindo. -Por que uma surpresa, Milena? Você sabe muito bem porque eu estou aqui! - falei diretamente - Não vamos ficar nos enganando! Ela se levantou e passou a andar pela sala. -Por que você está fugindo de mim? – perguntei – Eu sei que você está sentindo a mesma coisa que eu, mas você fica me evitando direto! Ela me olhou séria. -Eu não estou fugindo de você, Cris! – disse – Estou fugindo de mim mesma! Afinal você é casada com o Raul e ele, além de trabalhar comigo, é um grande amigo! -Eu sei disso, Milena! Mas sei também que não consigo mais ficar longe de você! – admiti – Eu não sei como isso aconteceu, mas é o que estou sentindo agora! Ela se sentou na mesinha da sala, bem de frente pra mim e segurou as minhas mãos, me olhando com um sorriso no rosto. -Não fala assim, vai! – pediu – Acabo me sentindo culpada por querer tanto você! Sorri e acariciei o rosto dela. -Eu tentei lutar contra esse desejo, Lena! – falei – Tentei tanto que achei que ia pirar! Mas você está na minha mente, no meu corpo! Tudo que eu faço me lembra você, e até quando o Raul me toca, é você que vem na minha cabeça! Ela segurou meu rosto entre as mãos e me beijou na boca. Um beijo doce, apaixonado, mas também um beijo que transmitiu todo o desejo que sentíamos. Eu me entreguei completamente a ação dos lábios dela. Não pensei em mais nada só em ficar ali, sentindo o calor daquela boca, sentindo o roçar gostoso da língua dela na minha. Nada mais aconteceu naquela noite. Nós apenas conversamos e decidimos viver uma aventura amorosa. Na semana seguinte, eu tinha uma viagem marcada para Fortaleza, afim de participar de um seminário de arquitetura na Universidade Federal do Ceará(UFC), e nós decidimos ir juntas. Milena, como chefe da firma, não teria dificuldades para se ausentar e foi o que aconteceu. Me lembro que senti um certo remorso ao ver a felicidade de Raul quando soube que nós íamos viajar juntas. Ele até me disse que era bem melhor ter Milena como companhia que estar sozinha numa cidade desconhecida. Eu concordava plenamente, mas me abstive de comentar. Nós viajamos no jato particular da firma e chegamos em Fortaleza numa sexta-feira à tarde. A capital do Ceará é uma cidade muito linda. O povo é muito receptivo devido ao turismo na região e as belezas naturais são estonteantes. Me lembro que logo que chegamos, Milena me levou para ver o pôr-do-sol da Ponte dos Ingleses, que fica localizada na Praia de Iracema. Um espetáculo belíssimo, além de romântico. Nós ficamos hospedadas num flat que um dos irmãos dela tinha na cidade. Tudo muito aconchegante e organizado. Mal tínhamos entrado e Milena foi logo me puxando para perto de si. -Ei! –falei sorrindo – Por que tanta pressa? -Simplesmente por eu não agüento mais ficar perto de você sem te tocar! Ri e fomos para a cama. Nós fizemos amor durante horas. Percorremos nossos corpos de todas as maneiras que imaginamos e não restou um lugar si quer carente de toques. Boca, nuca, costas, seios, barriga, sexo, bumbum, tudo foi tocado, tudo foi explorado ao máximo. Com Milena eu aprendi a amar uma mulher e me entreguei completamente. Fiz coisas que nunca imaginaria possíveis, gozei tantas vezes que perdi a conta. Bom, nós passamos uma semana nesse paraíso tropical e cada dia nos amamos e nos conhecemos mais um pouco. Alguns outros fatos da nossa aventura merecem um certo destaque, mas estes eu volto e conto pra vocês numa outra oportunidade.

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