REFLEXÃO PESSOAL
Depois de minhas aventuras quando criança, iniciado nos prazeres homossexuais pelo meu avô, após viver bons momentos com alguns poucos colegas do colégio, cheguei à adolescência sem parceiros fixos, quase mesmo em solidão. Num tempo em que havia uma discriminação bem maior, revelar que eu preferia ser comido que comer seria o mesmo que pedir para ser escorraçado por todos. Então, o que me restava era seguir calado, ardendo de desejo ao ver um pênis avantajado diante dos olhos, querendo segurá-lo nas mãos, trazê-lo à boca e fazer-lhe mil mimos... E segurar tudo isso para "não dar na vista". Foi muito sofrimento, que alguns outros colegas não deixaram de perceber e houve então muita "encarnação", apesar de nada conseguirem provar, o que só ajudou a afastar de mim os que tinham a mesma tendência que eu. Isso aconteceu durante muitos anos. Eu ia crescendo, desejando viver outra vez as experiências do passado, mas agora sem aqueles que as viveram comigo e sem coragem para ir em busca de outro parceiro... Cheguei a namorar algumas meninas, a tentar manter com elas um relacionamento "normal", mas faltava alguma coisa; naquele tempo, as mulheres não faziam esforço para ir atrás de um homem, ficavam à espera de serem seduzidas e isso era contrário à minha natureza, pois era eu quem queria ser conquistado. Houve uma garota que muito me ajudou, mesmo sem o saber... Ela me ensinou a beijar à francesa, usando a língua. Fazíamos bastante sexo oral e ela, bastante desinibida, me dizia como gostava que eu fizesse. "Passe a língua aí, assim..."; "Agora, chupe com força, isso, desse jeito..." "Não, assim você machuca; faça mais devagar..." e outras orientações mais que, além de me servirem com outras mulheres, me ajudaram a fazer bem um boquete, encobrindo os dentes com os lábios para não arranhar nem ferir o parceiro, da mesma forma como ela fazia comigo. Foi com essa menina que fiz meu primeiro "69", aprendendo que não somente o homem expele seu gozo, mas também elas... Como fiz com Ronaldo e com Ricardo, minhas primeiras experiências, fiz também sexo anal com essa menina, e posso dizer que fui "aprovado", pois ela teve um caso antes de mim que a deixou quase arrebentada. O seu parceiro foi muito afoito e não soube tirar proveito da oportunidade. Tanto que ela me confessou que relutou bastante antes de me permitir o mesmo, ainda que depois confessasse que gostaria que fosse eu o primeiro com ela... As lambidas em redor de seu anelzinho, a primeira penetração com a língua em riste, alguns beijos estalados naquele orifício então virgem. Em seguida a penetração, bem devagar, recuando a cada vez que ela se retesava, até que passou a glande e abriu espaço para que todo o pênis se acomodasse dentro dela. E o suspense causado ao retirar por inteiro o membro, dando a impressão de haver desistido. Há aquela sensação de abandono que faz a gente quase suplicar que o "tampão" retorne ao orifício. Eu então voltava a colocar o pênis no seu anel e ele já entrava com menor resistência, atolando naquela carne macia. Ah, se ela soubesse como foi que eu aprendi a fazer bem o sexo anal... Sobretudo Ricardo me ensinou muitas das coisas que vivi com essa menina, cujo nome não revelo mas que por pouco não faz terminar o meu desejo por outro macho. Não fossem alguns senões, teríamos ficado juntos e talvez hoje eu fosse completamente heterossexual, ou ainda estivesse relatando experiências partilhadas com ela, que era um verdadeiro furacão sexual. Mas, enfim, o destino não quis assim e voltei a encontrar um parceiro que me preencheu por um bom tempo. Mas, disso eu falo na próxima vez. Não esqueçam, meu e-mail continua o mesmo: [email protected]. Escrevam pra mim. Um abraço e até breve.
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