O BANHO
Vou ao banheiro e cuido para que a porta fique bem fechada. Começa aí o meu ritual de todos os dias. Acendo todas as lâmpadas possíveis, a do teto, do box e do armarinho. Ligo o chuveiro, mas não entro de imediato. Primeiro deixo ser criado uma grande camada de vapor, que inunda todo o banheiro, como se estivesse dentro de um palco. Começo a me despir. As peças de roupa vão caindo, num ritmo de strip-tease, onde a única espectadora sou eu mesma. Lentamente eu me revelo ao espelho, loira, com 1,73m de altura, 58 kgs, olhos azuis, seios empinadinhos, uma bundinha desejável, sem barriguinha. Olho-me orgulhosa de ter o corpo que tenho nos meus 31 anos. Vou ao chuveiro e faço com que o primeiro jato da ducha atinja diretamente os biquinhos dos meus seios. Eles se projetam imediatamente para fora. Com a mão, encaixo os meus peitos e os aperto imaginando ser um dos homens que me perseguem com o seu olhar. Começo a acariciar-me. Primeiro meus ombros, minha nuca, atrás da orelha. Toco novamente os meus seios e aperto os bicos até sentir um princípio de dor. Desço as mãos em direção à minha barriga e fico um tempo mexendo com meu umbigo. Depois começo a massagear os meus pelinhos e em volta da minha virilha. Ouso um pouco mais as mãos e um dedo começa a friccionar o meu grelinho. Lembro, com um sorriso nos lábios, que quando éramos meninas nós o chamávamos de "dentinho de alho". Abro as pernas mais um pouco e deixo um dedo escorregar dentro de minha xoxotinha. Depois de um certo tempo coloco mais um e faço movimentos de vai e vem. Tiro os dedos e os coloco na boca. Começo a chupá-los, primeiro com vagar e depois com uma grande volúpia. Imagino estar com um grande pinto adentrando minha garganta. Com a outra mão retorno minha bocetinha. Estou neste momento sendo duplamente penetrada. A palma da minha mão fica raspando meu clitóris e sinto que o orgasmo está chegando. Está vindo muito cedo, não quero ainda. Paro com meus dedos e começo a me ensaboar. A escova nas minhas costas me deixa inteiramente relaxada, como se estivesse sendo massageada. Lavo minhas pernas, principalmente as partes interiores da coxa. Novos calafrios vem subindo, mas não quero tocar neste momento minha vulva. Ensabôo com carinho as minhas nádegas e depois disso o vão delas. Começo a tocar no meu cuzinho. A ponta da unha começa a penetrá-lo, mas tomo cuidado, afinal ele nunca foi penetrado. Coloco bastante sabão nos meu dedo e o afundo. A reação do meu anus é morde-lo. Sinto inclusive a minha pulsação, toda a minha corrente sangüínea passa pelo meu cu neste instante. O desejo me faz ir mais longe. Unto a ponta da escova de cabelo de bastante creme, curvo minha bunda e o cabo me invade totalmente por trás. Fecho os olhos e lembro do desejo que me invade nas encoxadas que recebo nos ônibus, daqueles homens desconhecidos. Como eu os queria aqui, agora, metendo sem piedade, me rasgando, mordendo minhas costas, me chamando de gostosa, usando e abusando. Como se alguém estivesse realmente ali eu abro as pernas e deixo ser comida por trás. Tenho vontade de gritar de prazer, mas não posso, porque senão meu marido irá descobrir. E o prazer cresce mais, quando imagino que eu o estou traindo, no banheiro, no quarto ao lado, sendo descabaçada no cu. A água bate no meu rosto e nos meus cabelos. Tiro a mão da escova e me divirto percebendo que meus músculos anais são fortes o suficiente para rete-la dentro. Depois eu relaxo e ela sai, lentamente, milímetro por milímetro, até cair no piso. A bucetinha reclama por atenção. Sento-me e escancaro as pernas. Pego a ducha e a coloco em direção frontal ao meu "dentinho de alho". Parece que mil línguas estão agora na tarefa de lamber-me. A ponta da escova penetra-me novamente, agora na xoxota. Novamente sinto ser possuída por duas pessoas, uma me penetrando com força, com prazer e outra me chupando com volúpia. Agora não dá para segurar. O prazer vem crescendo, crescendo, até que explode de vez. Eu fecho as pernas, abro-as novamente, para em seguida fechá-las, meu corpo vibra, parece que estou recebendo choques de milhões de volts. Parece que vou desmaiar, mas a água me reanima. Levanto-me, termino o meu banho, enxugo-me, coloco minha lingiere e vou para o meu quarto. Quando chego meu marido já está dormindo, com um princípio de ronco e um gosto de cigarro e de alguns copos de cerveja. Deito ao lado de um livro, mas o sono custa a chegar. Penso em minha vida, no vazio de minha vida e quero chorar. Depois de sete anos de casamento, não é apenas o matrimônio que acabou, mas parece que eu também me destruí. Reflito sobre a ironia da vida, de ser desejada onde passo, ser cantada na universidade, ainda que de forma sutil pelos alunos e pelos colegas professores e ser totalmente ignorada em minha casa. De somente obter prazer nas minhas fantasias ou por meio da masturbação. Lembro do nosso tempo de namoro, na faculdade, onde jurávamos amor eterno e parecia que era verdade. Recordo-me do nosso voto de fidelidade. Eu nunca o traí com ninguém até o momento, mas todas as noites sou forçada a deixar-me penetrar por cabos de escovas ou por dedos, porque seu pau sempre encontra-se flácido. Mas até quando devo continuar sendo fiel ao meu casamento? E com essa fidelidade sonegar-me enquanto mulher, anular-me enquanto pessoa? Já é madrugada, ! o sono não vem, levanto-me fico teclando no computador sobre como são todas as minhas noites. Convivo com a solidão. Quem desejar corresponder-me comigo, pode faze-lo através do meu email .
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