NANA E CIÇA
Eu não sei bem por onde começar. Nunca escrevi um conto erótico antes e nem sei se a minha história pode ser descrita dessa maneira.
Na verdade eu estou muito confusa com algumas coisas que estão acontecendo comigo a alguns meses. Parece que a minha vida mudou da noite para o dia e eu fiquei boiando nisso tudo. Meio sem saber o que fazer, entende?
Bom, eu me chamo Natália, mas meus amigos me chamam de Nana. Tenho 16 anos, sou morena, estatura mediana, magra, olhos escuros. Eu não gosto de falar muito de mim, e nem me acho assim tão deslumbrante, mas as pessoas vivem me dizendo que eu sou muito bonita.
Isso às vezes é muito bom, mas de uns tempos pra cá vem me tirando do sério.
Eu estou começando a achar que para a maioria dos garotos que se aproximam de mim, eu estou reduzida a simples beleza estética, e isso acaba fazendo com que eu me sinta um objeto que eles querem ter por algum tempo e depois descartar.
Talvez seja por isso que eu não fiquei com nenhum garoto ainda. Nunca conheci um que olhasse a pessoa Natália e não o corpo da Natália.
Vocês devem estar se perguntando qual é o meu dilema.
Bem, eu moro em um condomínio de casas e a alguns meses atrás uma família se mudou pra casa de frente a minha. Foi aí, que eu conheci a Ciça.
Ela é uns dois anos mais velha que eu. Faz computação na faculdade e embora não seja muito ligada a esse lance de beleza e vaidade, ela é bonita. A Ciça tem aquele algo mais que faz com que toda pessoa que passe por ela, olhe-a com mais atenção. Ela é alta, morena, cabelos negros, lisos e cumpridos, corpo torneado, pele bronzeada, e dona de um lindo par de olhos azuis.
Vamos aos fatos concretos...
A Ciça logo se enturmou com o pessoal e consequentemente comigo. Ela é muito engraçada e consegue fazer pirraça de tudo no mundo.
Até aí, tudo bem entre nós. O que rolava era um começo de amizade.
As coisas mudaram de figura, quando comecei a sentir algo mais que amizade pela Ciça.
Essa descoberta foi muito estranha pra mim. Nunca havia passado pela minha cabeça ter qualquer relacionamento com outra mulher, mas com ela as coisas aconteceram naturalmente.
A gente se entendia apenas com olhares, nossa amizade era a mais carinhosa possível e sempre que eu imaginava um garoto ideal pra namorar, ele tinha muita coisa da Ciça.
Eu queria alguém gentil e compreensivo como ela. Alguém que me aceitasse como pessoa, que valorizasse minhas opiniões e que me oferecesse um ombro amigo sempre que eu quisesse desabafar.
Depois disso, comecei a observá-la mais atentamente. Seus gestos, suas manias, gostos. Várias vezes ela me surpreendeu a olha-la e sorriu daquele jeito maravilhoso que me fascinava.
-O que foi, menina do Rio? Por que tá me olhando assim? - ela perguntava.
Eu ria e desconversava.
-Não me olha assim se não vou acabar me apaixonando por você, tá? ela pedia sorrindo.
-E se eu me apaixonar primeiro por você? eu perguntava.
-Ai você me diz que a gente dá um jeito nisso!
Assim eram as nossas brincadeiras. Cantadas verdadeiras, não levadas a sério.
Nós continuamos uns três meses desse jeito. Eu afim, mas sem coragem de tomar a iniciativa e ela me tratando do mesmo jeito carinhoso de antes.
As coisas tomaram outro rumo a poucas semanas atrás.
Meus pais viajaram e ela veio me fazer companhia por uns dias.
Numa das noites, quando eu estava vendo tv no sofá, ela desceu banhada, já de pijama e se deitou no meu colo.
Nós colocamos um filme pra rolar e ficamos assistindo juntas. Eu tratei de me aproveitar da situação e fiquei a acariciar os cabelos dela. A Ciça segurou a minha outra mão e ficamos assim boa parte da noite.
Depois, quando o filme acabou, fomos dormir.
Eu no meu quarto, ela no quarto de hóspedes.
Ajudei-a a arrumar a cama e lhe mostrei aonde estavam os travesseiros.
-Bom, durma bem! falei fazendo menção de ir para o meu quarto.
Ela me deteve pelo braço.
-Você não vai me dar um beijo de boa noite?
Ri e beijei-a carinhosamente no rosto.
-Até amanhã, Ciça! Se precisar de algo estou no meu quarto.
Ela me deteve novamente.
-Você não vai querer o meu beijo de boa noite, Nana? perguntou ela segurando as minhas mãos.
-Tudo bem! falei Me dê o seu beijo de boa noite!
Eu me preparei para receber um beijo no rosto, mas ela me abraçou e me beijou na boca.
Fiquei tão surpresa que não reagi.
Ela me soltou e me olhou meio decepcionada.
-Desculpe, Nana! disse se sentando na cama - Eu pensei que você também queria.
Eu ainda estava meio tonta, mas me aproximei dela.
-Não se desculpe de nada! falei Eu gostei!
-Como se você nem reagiu?
-Você me deixou sem saber o que fazer, Ciça! Eu não esperava um beijo na boca assim, nesse momento.
-Eu não devia...
Interrompi-a antes que terminasse a frase.
-Não fala mais nada! pedi Só me beija de novo!
Ciça sorriu e nos beijamos.
Foi uma experiência maravilhosa. Nossas línguas se procuravam desesperadas, eu sentia as mãos dela no meu corpo e uma sensação imensa de felicidade tomou conta de mim.
A gente se deitou na cama e ficou se beijando por horas e ela me disse que desde que me vira pela primeira vez, ficara afim de mim.
-E por que vc não me disse?
-Vc acha que é fácil chegar pra uma garota que vc mal conhece e dizer :-Olha gatinha, tô afim de vc...quer ficar comigo? perguntou ela sorrindo eu não sabia se vc gostava de garotas, Nana...por isso fiquei na minha!
Bom, vcs devem ter sacado que os dois dias que ela passou lá em casa foram maravilhosos. A gente não se desgrudava um minuto e eu me sentia cada vez mais louca por ela. Mas infelizmente meus pais voltaram e nosso namoro teve que se limitar ao meu quarto e ao dela.
Foi uma época bem legal esse começo de namoro. A gente tava se conhecendo de um jeito totalmente novo, sabe? Eu descobri coisas que nem imaginava sobre a Ciça( como fato dela ter perdido a ex-namorada em um acidente de carro) e o nosso lance tomava um ar de compromisso sério mesmo.
Até pelos carinhos dela, eu notei que ela estava afim de algo mais que beijos na boca. A Ciça gostava de acariciar o meu corpo quando me abraçava e várias vezes eu me peguei pensando nela de uma forma nada inocente.
Como podemos perceber, as coisas estava tomando um rumo mais real e como realmente aconteceu, nós duas tivemos a nossa tão ansiada primeira vez.
Agora vcs imaginem a minha reação com essa experiência.
A Ciça foi a primeira pessoa de quem eu gostei, a primeira que eu beijei e eu nunca si quer tinha imaginado como seria um orgasmo!
Me lembro que ela me abraçou com carinho e me disse que eu ia adorar tudo. Me disse pra relaxar e sentir o momento.
No começo até que deu pra relaxar, mas a medida que eu sentia os toques dela no meu corpo, uma excitação louca tomou conta de mim e eu só conseguia gemer.
Ela me beijou a nuca, colocou a língua na minha boca e chupou a minha com vigor. Depois foi descendo...
Primeiro se deteve nos meus seios. Acariciava-os com ambas as mãos e os chupava delicadamente, passando a língua sobre os mamilos, cheirando-os.
O ar quente da respiração dela me enlouquecia, e o contato daquela boca úmida com o bico dos meus seios me levava ao paraíso. Depois ela tirou a camiseta que usava e encostou os seios dela nos meus, enquanto me beijava.
Sorriu pra mim e desceu até o meu sexo.
Ela tirou a calça jeans que eu usava e sorriu ao ver que eu estava envergonhada por ela me ver daquele jeito.
-Não fique assim tão vermelha, Nana!- disse vindo me beijar Sou eu que estou aqui com vc, esqueceu?
Enlacei-a pelo pescoço e sorri.
-Não tem como eu esquecer! falei Mas vai com calma, tá?
Ciça fez que sim.
-Eu nunca machucaria vc, sua boba!
Ela tirou a calcinha que eu usava e abriu as minhas pernas. Senti escorrer algo de dentro de mim e ela me disse que era normal, acontecia pq eu estava excitada.
A Ciça começou beijando a parte interna das minhas coxas e a minha virilha. Eu sentia arrepios sucessivos percorrerem meu corpo.
Depois ela me tocou lá mesmo. Simplesmente colocou um dos dedos e começou um vai-e-vem, como se fosse um pênis. Enquanto me penetrava, ela lambia o meu grelinho devagar.
A reação que eu senti foi imediata. Todos os músculos do meu corpo se contraíram e eu comecei a sentir prazer, uma imensa sensação de prazer. Gozei feito uma louca.
Ela não me deu descanso e depois de lamber todo o meu gôzo, começou a me chupar bem gostoso. Percorria meus lábios vaginais com a língua, penetrava-a na minha vagina e chupava fortemente o meu grelo.
Eu gemi, urrei, me debati de prazer...só tinha forças pra morder os travesseiros dela e pedir pra ela não parar um minuto si quer.
Ela só parou quando teve absoluta certeza da minha satisfação e nós ficamos deitadas abraçadas.
Eu ainda estava em estado de graça, sabe? Saca quando vc transa com uma pessoa que vc gosta e que gosta de vc e ainda por cima vc tem orgasmos incríveis? Era o que tinha acontecido comigo!
Eu tinha me entregado a uma mulher e me sentia bem feliz por isso!
A gente tava uma de frente pra outra, se olhando nos olhos e eu tive a certeza de ver muito amor naqueles olhos azuis.
-Eu amo vc, Nana! ela me disse simplesmente.
Sorri meio emocionada com aquela frase. Tanto que não consegui falar nada.
A Ciça não me cobrou nada. Ela não era daquele tipo de pessoa que diz Eu te amo esperando ouvir um de volta. Ela dizia porque era o que estava sentindo naquele momento.
Eu acariciei os cabelos dela.
-Você me fez muito feliz sabia? perguntei sorrindo.
Ela sorriu e me beijou de leve.
-Que bom, Nana! Essa é a única aspiração que eu tenho atualmente! Te fazer muito feliz sempre!
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