Amor proibido
Às vezes somos tomados por sentimentos que não conseguimos entender muito bem. Às vezes é mesmo difícil aceitá-los, sem o peso de duras culpas. Nosso amor, por exemplo, por quem "não é direito" amar. Pelo menos não da forma que experimentei.
Eu tinha dezessete anos, à época. Morávamos em uma pequena fazenda, no interior do Paraná. Minha mãe, uma linda descendente alemã, era forte e esbelta no áuge dos seus 35 anos. Sempre tive belas lembranças dela. Nem sei quando o amor filial, que naturalmente todos nós nutrimos pela doce mulher que nos amamentou e cuidou, transformou-se em algo que eu não conhecia muito bem. De repente vislumbrar seus louros cabelos suavemente caído aos ombros, ou seus mamilos entumecidos sob o fino vestido, me roubavam o fôlego. Era tomado de uma sensação indescritível, de tremor, de calor, sei lá. Coisas do início da adolescência que a duras penas conseguia esconder... Até àquela noite.
Estávamos sozinhos. Meu pai, que costumava viajar muito, a negócios, acabara de partir. Havíamos jantado e não sobrava muito a fazer senão dormir, após a costumeira conversa perto da lareira, que sempre mantinha aquecida nossas frias noites de inverno. Minha mãe há muito não andava alegre. A relação com o meu pai, já desgastada pelas infindáveis ausências, não andava nada bem. Ela não conseguia disfarçar sua tristeza e, sentindo o quanto precisava de um consolo, antes de me despedir, naquela noite, aproximei-me dela e abraçei-a delicadamente.
_ "O que houve mãezinha? Porque está assim?"
_ "Não é nada, anjinho. Você não entenderia... Minha vida com seu pai... Bem, é melhor nem falarmos sobre isso. Não vamos ficar aqui remoendo minhas tristezas"
_ "Mas você não tem ninguém pra conversar! Aninha só volta da cidade nas férias da faculdade e suas irmãs nunca aparecem por aqui. Ficamos sempre sozinhos. Porque não desabafar comigo?"
Ela agradeceu com um lindo sorriso, abraçou-me fortemente e me beijou. Um beijo igual aos tantos que já estava acostumado, só que um pouco demorado, o suficiente para me fazer arder por dentro. Como brincadeira, para estimular nela novo sorriso, segurei seu rosto com as duas mãos e passei a beijar repetidamente cada uma das suas faces, sua testa, seus olhos. Sempre fomos muito carinhosos um com o outro e naquele momento uma onda maior de carinho parecia nos haver tomado. Meio que por acidente um dos beijos foi bem próximo à sua boca. Ela não demonstrou qualquer desconforto e retribuiu os sucessivos beijos. Paramos, então, mais nossos corpos continuaram abraçados. Nos acomodamos melhor no sofá e ela, suspirando fundo, comentou o quanto era gostoso poder contar com meu carinho e atenção. O mundo parecia ter parado. Ficamos alí grudados por um longo tempo. Acomodei melhor meu corpo ao seu com um certo cuidado, pois meu pênis estava em ereção e eu morreria de vergonha se ela percebesse! Achei que ela havia adormecido, pois seu corpo relaxara um pouco. Com uns poucos movimentos de acomodação que ela fazia senti que suas coxas cediam levemente, o que me fazia aproximar o contato. Percebi que ela estava de olhos cerrados e imaginei que o relaxamento era um ato involuntário. Suas coxas foram abrindo-se mais e mais e o contato do meu pênis com o seu corpo era quase inevitável. Ela estava usando um vestido leve, agora um pouco levantado, deixando à mostra parte de suas lindas coxas. Meu pênis latejava e, com alguns leves movimentos que eu fazia, fingindo acomodar-me como se estivesse dormindo, abria caminho entre suas coxas, até que senti haver tocado em sua vulva. Comecei a fazer lentos movimentos para sentir um pouco mais, morrendo de medo de acordá-la, ao mesmo tempo que, no fundo, torcia para que ela estivesse desperta, fingindo dormir e participando do meu prazer. Continuei com os movimentos e às vezes achava que ela retribuia um pouco, facilitando o contato. Passado algum tempo ela pareceu despertar. Sorriu docemente e delicadamente acomodou minha cabeça no sofá. Beijou minha testa, disse boa noite e encaminhou-se para o seu quarto.
Fui invadido por um turbilhão de idéias. Sabia que aquilo não deveria ser certo, mas não conseguia realmente entender o porquê. Fui para minha cama e me revirei horas a fio sem conseguir me aquietar. Já era madrugada quando desisti de tentar dormir e resolvi levantar. Fui à cozinha, tomei um copo d'água e pensei verificar se minha mãe estava bem. Bati levemente à porta do seu quarto e lentamente girei a maçaneta. Minha mãe estava deitada e, como acordando de um sono leve, me olhou com um terno sorriso. Aproximei-me dela e a fitei demoradamente, como que esperando uma reação que explicasse algo, que me trouxesse à realidade. Sem dizer nada ela estendeu-me a mão e, segurando-me no braço, puxou-me acomodando-me ao seu lado. Beijou-me carinhosamente na face repetidamente, cada vez num ponto diferente: olhos, nariz, testa, orelha... até que tocou a minha boca. Seus lábios estavam quentes e sua respiração ira se tornando mais e mais ofegante. Passou a língua delicadamente entre meus lábios e eu os abri, permitindo que ela fosse mais além. Senti sua saliva morna e doce e mergulhei num profundo beijo, saboreando aquela tão desejada boca. Beijou-me doce e profundamente. Sua mão esquerda deslizou sobre meu corpo, estremecendo-o, até alcançar meu pênis. Eu estava em completa ereção. Em movimentos suaves sua mão massageava toda a extensão e meu pênis parecia querer explodir. Ela desfez-se dos lençóis e pude ver toda a exuberância do seu corpo, vestido por uma fina camisola de seda. Não sabia o que fazer. Queria devorá-la, morder cada pedaço do seu corpo. Ela curvou-se em direção ao meu pênis, oferecendo uma visão fascinante da sua grande vulva. Eu não tinha qualquer experiência em matéria de sexo, mas sabia que não devia ceder à tentação de beijar aquela maravilha. Senti sua língua roçando a cabeça do meu pênis e meu corpo estremeceu. Aproximei a boca da sua vulva e senti um delicioso aroma que jamais conhecera antes. Ela presentindo meus movimentos abriu ligeiramente as pernas, facilitando a aproximação do meu rosto do seu saboroso sexo. Ela estava molhada, com um líquido morno, de odor delicioso. Beijei sua vulva como havia beijado sua boca. Chupei cada pedacinho e cada reentrância daquela rechonchuda vulva envolvida por pelos que pareciam de seda. Ela agora movimentava-se alucinadamente, enquanto chupava meu pênis como se quizesse engoli-lo. Em dado momento ela apertou firmemente meu rosto com suas coxas e gemeu longamente, ainda com meu pênis totalmente tomado na boca. Percebi que devia deixá-la descansar. Tomou-me em seus braços e beijou-me ternamente. Deitou sobre mim e desfez-se da camisola. Retirou a calça do meu pijama e guiou a cabeça do meu pênis em direção ao seu "monte de vênus". Foi introduzindo lentamente meu pênis em sua quente bucetinha enquanto eu quase delirava de prazer. Meu pênis volumoso quase não conseguia penetrar completamente naquela bela gruta. Em movimentos ritmados em lentos vai-e-vens ela massageava meu pênis com sua gulosa buceta. Toquei seus duros mamilos enquanto vislumbrava sua expressão. Com os olhos semi-cerrados ela gemia baixinho. Chupei fartamente seus peitos, pequenos e durinhos. Nem podia acreditar que era possível sentir tanto prazer. A onda de prazer foi aumentando de uma maneira quase insuportável. Ela pareceu perceber e aumentou o ritmo, movimentando-se cada vez mais depressa, até que gritamos juntos num climax inimaginável. Pensei que havia morrido... Até hoje não tenho como descrever aquela sensação. Nossos corpos ficaram grudados, quase como mortos. Acho que dormi produndamente, não consigo lembrar bem do que aconteceu em seguida. Sei que já era manhã, quando fui acordado pelos sons dos bichos da fazenda. Estava sozinho na cama. Senti o forte aroma do café costumeiro e deduzi que minha mãe já estava cuidando com as serviçais da rotina do dia.
Voltei rapidamente ao meu quarto e arrumei-me para tomar banho, indagando-me como tudo iria ser a partir dali.
Passei na cozinha e encontrei minha mãe, linda e sorridente ajudando na arrumação do café da manhã. Quando percebeu minha presença, enxugou as mãos no avental e estendeu os braços em minha direção oferecendo um caloroso abraço. Olhou profundamente nos meus olhos e, sem dizer uma palavra, disse-me tudo. Seu olhar, para mim, claramente dizia: "amo você, ainda sou sua mãe, não fizemos nada de errado. Quando pudermos falar sobre tudo, quando estivermos prontos, o faremos, no seu devido tempo. Tudo está bem quando se é honesto e sincero consigo mesmo e com o outro. Não deve haver espaço para culpas".
Bem, pelo menos foi o que entendi. Nossa vida prosseguiu normalmente, só que acrescida de infindáveis outros momentos divinos , que contarei qualquer dia.
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