Desviados

CORNO DE CACHORRO

📅 Publicado em: 01/01/2005 00:00

👤 Autor: coroa tranquilo

Depois de 30 anos de casamento, é claro que a paixão, o entusiasmo pelo sexo com a pessoa que a gente casa já não pode ser o mesmo! É assim com todo mundo e também foi assim comigo. Não que a minha mulher já não tivesse nenhum atrativo. Mesmo que não seja mais o tesão que era, quando nos casamos, ainda é, considerados os seus 49 anos, uma mulher bem atraente! O que mudou, mudou entre nós, pelo desgaste natural do nosso relacionamento sexual, fazendo as coisas de sempre na cama, com algumas, mas não muitas variações. Sou um homem de 54 anos, que ainda tenho muito interesse no sexo, embora não tenha mais o mesmo vigor de outros tempos. Mas, durante muito tempo acreditei que, ao contrário de mim, a minha mulher é que já não curtisse tanto o sexo quando na época em que éramos mais jovens. Ela era muito fogosa, tínhamos muitas fantasias que deixávamos vir à tona durante as nossas transas e, fisicamente, eu a achava bem estimulante: é uma mulher de corpo normal, sem ser gorda ou magra. Busto médio, do tipo arredondado, com mamilos grandes, não sofreu maiores estragos até agora, pela ação do tempo ou da amamentação. Vendo-a sem roupa, eu diria que ainda não tem do que se envergonhar, pela idade que tem. Como eu disse, com o passar do tempo, o clima foi se modificando entre nós: achei que ela foi perdendo o gosto pelas provocações que eu fazia (antes, essas provocações sempre surtiam um bom efeito) quando passava por ela e enfiava a mão por dentro de sua roupa ou me esfregava nela, como se o espaço estivesse apertado pra nós dois. Aos poucos, ela foi deixando de responder ou corresponder bem a essas brincadeiras. E algumas vezes, chegou mesmo a reclamar, que estava ocupada, que aquilo não era hora, que havia gente por perto... Embora os filhos já tenham ido estudar fora, há bastante tempo. Sendo deste jeito, fui deixando de brincar e as nossas transas também foram ficando mais raras, com o passar do tempo. Chegamos àquele tipo de relacionamento em que só sai uma trepada quando um dos dois (geralmente, eu) está mesmo precisando daquilo e a insistência ficava incontornável. Mas, mesmo assim — ou, talvez por causa disto mesmo — a coisa já não é tão boa como antigamente. Não vou negar que, algumas vezes, a partir de uma certa época, eu andei dando uns pulos fora de casa. Um pouco porque é assim que fazem quase todos os homens; um pouco, porque me irritava esse negócio de ficar implorando por sexo à minha mulher. Se não fazia falta para ela, paciência! Porque para mim, fazia... Mesmo que já não fosse tanto quanto noutros tempos. Percebi que ela evitava trocar de roupa perto de mim, talvez para evitar que eu “tivesse idéias”. Mas quando acontecia, eu olhava para a minha mulher e achava que ainda era muito atraente... E devia ser justamente isto que ela pretendia evitar. Concluí por tudo isto, que perdera o interesse pelo sexo. Até que um dia, ela saiu para fazer algumas coisas e eu me lembrei de uma foto (dessas de família) que eu já não via há bastante tempo. Resolvi procurar, para ver se a encontrava. Procura daqui, procura dali, acabei indo mexer na parte do “closet” em que ficavam as coisas dela, uma coisa que não é do meu costume. Pois ao abrir uma gaveta que pertencia a ela, tive a maior supresa: além de estar cheia de lingeries que eu nunca a vira usar (algumas dessas que só se vê em catálogos de produtos eróticos, transparentes, com aberturas na parte de baixo ou fechadas com velcro), ainda encontrei três pênis de vinil, sendo um deles bem grande e dois equipados com vibradores. Fiquei completamente sem ação, por uns instantes, sem saber o que pensar daquilo ou qual deveria ser a minha atitude, quando ela chegasse. Na verdade, fiquei puto da vida, porque compreendi, naquela hora, que a minha mulher não havia perdido o interesse pelo sexo: havia perdido o interesse era pelo sexo comigo! Por sorte, ela demorou a voltar da rua e isso me deu tempo para refletir melhor. Se ela estava fazendo alguma coisa que eu não devesse saber, pelo menos, não parecia preocupada comigo. Como nunca fui de mexer nas coisas dela, não estava tomando nenhuma cautela especial para evitar que eu descobrisse. E isto facilitaria as coisas. Preferi me calar e tomar outras providências. No dia seguinte, fui ao comércio e procurei, nessas casas especializadas em segurança residencial, uma mini câmera, que eu pudesse instalar no meu quarto. Naturalmente, eu disse ao vendedor que seria para o meu escritório e, apesar de sua insistência, dispensei a instalação e pedi que só me explicasse como deveria proceder, para conectá-la a um gravador de vídeo. O sistema é tão simples, para quem tem uma noção mínima, que chega a ser engraçado. Uma câmera menor do que uma caixa de fósforo, uma fonte para conectar à energia elétrica, alguns metros de cabo e uns quatro conectores. É só estar sozinho em casa e fazer a ligação. Foi o que fiz, trazendo o vídeo do meu escritório e instalando-o num local em que ficasse escondido. Colocava uma fita pela manhã, trocava na hora do almoço e após o jantar, caso eu precisasse sair para algum compromisso à noite, sem a companhia dela. Imaginei que iria flagrar alguma coisa muito grave; talvez, dispensando a empregada, ela estivesse até recebendo algum amante em casa, o que seria verdadeiramente insuportável para mim... Pensei mil coisas desse tipo. Mas acabei descobrindo. Não foi nos primeiros dias, mas acabei vendo. Numa noite, depois que ela foi se deitar e depois de haver rejeitado as minhas investidas, com mais veemência, tirei a fita que estava no vídeo do escritório e a levei para o vídeo da sala. Entrei no quarto para conferir se ela já dormira. Mudei a posição da tv da sala, para não ser apanhado de surpresa e assisti a uma cena que não estivera entre as minhas cogitações. Ela saiu do banheiro, vestiu-se com uma daquelas roupas especiais e, manuseando dois daqueles consolos, começou a se masturbar... Passava ora um, ora outro, sendo que o “outro”, era o grandão. Esfregou, chupou e enfiou, primeiro o menor, durante um bom tempo. Até que, visivelmente mais excitada, pegou o grandão e começou a enfiar para dentro da vagina. Surpreso, mas excitado, eu pensava comigo: “não vai caber!”. Mas acabou cabendo, depois que ela se levantou e caminhou na direção do banheiro, de onde já voltou nua. Não vi o que aconteceu por lá, mas parece evidente que foi passar algum creme, para facilitar a penetração. Retomou a brincadeira com aquele pênis enorme e aí começou mete-lo, de vagina adentro. Admito que me surpreendi. Nunca imaginei que ela conseguisse enfiar uma coisa daquela grossura toda dentro da buceta. Não enfiou no comprimento inteiro; mas foi bem mais do que a metade, com certeza! Ficou ali, para dentro e para fora, com aquele consolão, como se tivesse sendo possuída por um super dotado. Pensei que fosse gozar daquela maneira e foi aí que tomei o maior susto. Quando parecia estar chegando no limite (pelas expressões que fazia, parecia prestes a explodir em gozo), retirou o consolo, levantou da cama, vestiu um roupão e saiu por uns instantes do quarto. Quando reapareceu, vinha acompanhada... Pelo nosso cachorro, um Doberman que temos há uns quatro anos. O animal já chegou se agarrando nas pernas dela e ela tentava acalma-lo. Mas não demorou muito e a diversão dela continuou. Ajoelhou-se no chão, sobre um tapete que trouxe do banheiro. E deitando o tronco sobre a nossa cama, levantou a parte de trás do roupão, sem tirá-lo, permitindo que o dog montasse nela. Já estava acostumado, pelo visto. Porque deu umas duas ou três estocadas nela, até encontrar o lugar certo. E quando encontrou, meteu com vontade e pressa, como os cachorros sempre fazem nas suas fêmeas. Na posição em que ficaram (voltados de costas para a mini-câmera) eu não conseguia ver as expressões do rosto dela. Mas via que se agarrava com força na colcha da cama, enquanto era sacolejada pelos movimentos do nosso cão. Depois, o animal parou e ficaram quietos, por um certo tempo. O bicho ainda ficou montado nela um pouco e depois começou a querer se virar ao contrário, como sempre fazem, ao montarem uma cadela. Ela deu uma ajuda e ficaram mais tempo assim: a minha mulher apoiada sobre a cama e o cachorro de traseira para ela. Foi quando vi o rosto dela pela primeira vez: expressão calma, despreocupada, como se aquela espera já fizesse parte do seu esquema. E acho que entendi, finalmente como as coisas estavam funcionando (e ainda funcionam) na minha casa: quando vem a vontade, primeiro ela se excita, com aquelas roupas, e aqueles vibradores menores. Depois ela se prepara e se alarga com o consolo avantajado. Quando está chegando ao limite, vai buscar o nosso cachorro, para que complete o trabalho. Não tem problema para agüentar aquele nó que ele forma, porque o seu cacetão de vinil já cuidou disso. Pensei em muitas coisas, até mesmo em separação, por causa disto. Mas eu estava tão excitado, quando terminei de assistir àquilo tudo, que, pensando bem, seria uma estupidez não aproveitar dessa situação também... Deixei que a coisa prosseguisse, até decidir o que seria melhor fazer. Já se passou mais de um ano desde então e tudo continua como era, quando eu descobri: ela transa com o Doberman (geralmente, na parte da tarde) e eu assisto a fita depois. Não me incomoda ser o corno do nosso cachorro! Porque até acho que, depois que eu soube, a nossa relação na cama melhorou muito. Eu trepo mais excitado, pensando nas coisas que ela fez, enquanto eu não estava. Só que, se acontece num dia, eu tenho de me contentar com a fita. Porque não há a mínima possibilidade dela transar comigo, se tiver acontecido uma das suas sessões, durante a tarde. Não sei se para aproveitar mais a lembrança do que fez ou se porque ainda está muito larga e não quer que eu note nada.Vocês podem achar esquisito; mas é tão excitante...

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