Quando as surpresas são o melhor da vida.
Oi caro leitor, vou escrever sobre algo que me aconteceu em Junho de 1995.
Eu estava sozinho no laboratório consertando um micro, 23horas de uma bela sexta-feira, sem nenhuma perpectiva sobre o final de semana,(aliás, era assim que eu gostava de viver, sem planejar nada, vivendo cada dia aproveitando as oportunidades que o destino me oferecia)e resolvi acessar o VP, quem sabe poderia conhecer alguem que estivesse na mesma situação que eu e assim descontrair um pouco,(para quem não sabe ou não se lembra, VP era como nós chamava-mos o VídeoPapo, um serviço de video-texto oferecido por BBS pela antiga Telesp, igual nosso chat de hoje, mas em modo DOS)então teclo daqui, teclo dali, até que conheço a Cris, parei de teclar com os outros participantes e fiquei concentrado em nossa conversa, que era incomum, ela escrevia que tinha acabado de se separar do marido, que havima brigado e estava na empresa do seu pai porque queria ficar sozinha para esfriar a cabeça, ofereci meu tel para podermos conversar melhor, fiquei solidário com a situação e queria oferecer algum tipo consolo, desconectei do BBS e elas me ligou, estava chorando, já estávamos a uma hora no tel quando perguntei se queria sair, ela aceitou, pegou meu endereço, quando desliguei o tel fiquei com medo, não sabia quem ela era, como era, tambem pensei que fosse um trote, mas me convenci que éra uma perda momentânea de sanidade por parte dela, que ao desligar o tel ela iria se recompor e voltar para casa, e para o marido, afinal, ela se confidênciou com um estranho, desabafou, e jamais passaria disso, e jamais ela viria até aqui, neste centro sujo e esta hora.Mas ela saiu da Casa Verde e veio até ao meu laboratório que ficava na Pça Joao Mendes,as duas da manhã, tomei um susto tão grande quando o porteiro disse pelo interfone que uma mulher me aguardava no hall do prédio, eu não sabia o que fazer, porque tinha voltado a consertar alguns micros ,estava sujo ,suado, sem carro, e sem dinheiro.Desci o elevador na esperança que fosse alguma amiga que veio me chamar pra alguma festa, pois eu realmente estava com medo, quando cheguei no terreo o porteiro me avisou que a moça estava dentro do carro em frente o predio, eu com muito medo me aproximei,mas o que ví me fez as pernas tremerem, éra uma loira maravilhosa, de 22 anos, corpo malhado, cabelos cacheados até os ombros, em um mercedes preto, fui me aproximando sem jeito, inseguro, olhei em seus olhos e perguntei, "Acho que vc esperava outra pessoa,não?",não que eu tivesse uma baixa estima, eu sou loiro, 1,75mt, 72 Kl, corpo escultural de de quem fazia muito condicionamento fisico, tinha 20 anos, rosto de bebê. Ela resp " não, e vc?", eu quase cai no chão, estava sonhando, ela me mandou entrar no carro, e ficamos conversado muito, já era 4h e ela me perguntou se eu queria vêr o sol nascer em Ubatuba , mas é claro que sim ,e assim fomos para uma casa linda em frente a praia, com uma varanda enorme, ficamos vendo o dia amanhecer, e criamos um clima de namoro, saindo um beijo estonteante, e aquilo começou a esquentar e se beijando fomos parar no quarto, ela estava desesperada para transar, rasgou minha camisa e pedia para rasgar sua roupa, morder, bater em sua bunda, meter com força, puxar os cabelos, chingar de tudo, fazer um anal de forma violenta, e foi o que fiz, ela se sentiu mulher, realizada, e disse que o marido(ou ex) nunca tinha ido alem do trivial na cama, e esta experiência era algo completamente novo, que somente tinha em sonhos. Já era tarde, ela estava desaparecida para a familia, mas estava muito feliz e sentia-se vingada, como tinha casado com o primeiro homem de sua vida, esta era a primeira vez que "comia fora de casa", sentia um pouco de como sua vida seria se fosse solteira, se tivesse casado com outro homem, se tivesse tido mais liberdade na adolecência, enquanto tragava um cigarro na varanda ela ficava imaginando muitos " e se " em sua vida.Mas voltou a realidade, lembrou de sua filhinha de 2 anos que esta hora devia estar chorando perguntando da mãe para o pai, pegou o carro, voltou para SP, me deixou no prédio, voltou para o marido como se voltasse de uma excurção, e deve ter contado uma boa história o resto da tarde. Bom, eu tenho mais uma historia que aconteceu neste mesmo dia, mas só escreverei se eu souber que alguem leu e gostou deste texto. por isso mail-me.
0 curtidas
👁️ 4 visualizações