Desviados

UMA TAREFA TRABALHOSA

📅 Publicado em: 01/01/2005 00:00

👤 Autor: beleza

Olá, sou eu de novo... O fato de ter criado coragem e relatado as minhas primeiras experiências nos dois contos que enviei me estimulou a prosseguir e a narrar outros eventos que igualmente vivi e me têm sido agradável recordar. Esta que hoje me dedico a escrever vem a ser uma das mais gostosas, porque jamais eu esperava que fosse acontecer, devido ao meu jeito sempre esquivo no colégio, onde tudo começou. A esta altura, Ronaldo já havia partido com seus pais para outra cidade, deixando-me na saudade, uma vez que meu jeito não me deixava disponível a experimentar o sexo com mais ninguém. Meu avô estava igualmente distante e assim eu vivia numa solidão completa, o que me fazia procurar refúgio nos estudos. Nesse tempo eu passei a ser dos melhores alunos da turma, por causa da intensa dedicação. Foi nesse clima que surgiu Ricardo, um moço moreno claro, de modos gentis e muito educado, que era também um pouco arredio e igualmente se dedicava bastante aos estudos. O professor nos colocou juntos para realizar um trabalho especial e isso serviu para nos aproximar. Começamos a preparar o trabalho e, a princípio, só falávamos a respeito disso, jamais entrando em qualquer particularidade nossa. Alternávamos os encontros entre a sua casa e a minha, duas ou três dias por semana. À medida que o tempo avançava e se aproximava o dia da entrega do trabalho, o cansaço e a tensão passaram a dar sinais visíveis e a nos deixar nervosos. Chegamos a pensar que não conseguiríamos cumprir o prazo dado pelo professor. Nesse clima, nos reunimos na casa de Ricardo e estávamos a ponto de uma briga feia, quando a empregada entrou e nos viu falando ríspidos um com o outro. Mostrou-se espantada, mas nada disse e logo se retirou. Quando ela nos deixou sós, nos olhamos e foi como se uma luz acendesse em cada um de nós. Ricardo foi quem quebrou o silêncio. - "Olha, me perdoa, eu não sei onde estou com a cabeça. Me perdoa, eu é que estou todo errado". Eu, porém, falei que também havia exagerado, que era culpa do excesso de preocupação com o trabalho. Falei ainda que a culpa era do meu jeito fechado, que não deixava eu extravasar quando as coisas ficavam insuportáveis. Ricardo disse que entendia, porque ele também era assim, difícil de se deixar conhecer. Então começou a falar de si mesmo. Da solidão que sentia por ser filho único, a distância que havia entre os pais - que estavam separados há vários anos - e que procuravam compensar com presentes, liberdade e dinheiro à vontade. Confessou que jamais teve um amigo de verdade, pois todos os que dele se tinham aproximado apenas usufruíam do que ele podia oferecer, nunca sendo de fato amigos. Não sei o que passou pelo meu pensamento, mas o fato é que me aproximei dele e o abracei. Imediatamente ele desatou num choro convulsivo que chegou a me causar medo. Deitei sua cabeça sobre minhas pernas e continuei a acariciar seus cabelos, sentindo que o pranto diminuía. Quando já cessara por completo, ele se aprumou e dirigiu-me uma pergunta à queima roupa: "É verdade que você é gay?" Aquilo soou como uma chicotada que me pôs de pé, o rosto em brasa. Ele segurou minha mão e não permitiu que me afastasse. Fez-me saber então que dois colegas tinham afirmado isso. Quis saber quem eram e ele deu os nomes: Ronaldo e Marcelo. Um calafrio me percorreu por inteiro e acabei sentando outra vez, sem ânimo algum. Ricardo então me explicou que Ronaldo havia contado detalhes de seu relacionamento comigo, afirmando inclusive que eu era totalmente apaixonado por ele. Senti-me traído, sobretudo agora que Ronaldo tinha ido embora e me deixara sem seus carinhos e sem o seu pênis enorme que tanto me saciara. Num momento passou pelo meu pensamento todas as vezes que nos encontramos, desde aquela primeira vez, na sala de minha casa, quando nossos corpos se enroscaram e terminamos suados um nos braços do outro. Veio-me uma tristeza enorme; por não mais ter vivido transa igual e também por ter confiado em quem me traía, dividindo o prazer que sentia comigo relatando a outros colegas o que acontecia entre nós. Coloquei as mãos sobre o rosto e aí foi a minha vez de chorar. Ricardo se aproximou e me consolou. Esperou que cessassem os soluços, segurou meu rosto e fitou-me os olhos, repetindo a pergunta: "Seja sincero comigo: você é mesmo gay? Você transava mesmo com o Ronaldo?" Meus pensamentos se agitavam todos dentro de mim que eu não sabia o que dizer. Assenti com um movimento de cabeça. Ele me perguntou então se eu tinha transado com Marcelo também, o que neguei, pois de fato o meu envolvimento fora somente com Ronaldo. Além dele, ninguém mais. Afundei minha cabeça no seu ombro, sentindo que vinham-me novas lágrimas. Ele, porém, segurou novamente meu rosto e me fez encará-lo. Tinha olhos negros sem brilho, mas não pude fitá-los por muito tempo, pois logo seu rosto veio sobre o meu e me deu um beijo, molhado mas singelo, que pareceu brasa sobre meus lábios. E me entreguei por completo. Minha cabeça pareceu rodar outra vez, enquanto sua boca passeava pelo meu rosto chegando ao meu pescoço. No momento em que meu corpo afundou no sofá, ele pareceu recobrar a consciência. Abandonou-me por um instante e foi fechar a porta da sala. Ao retornar, mal sentou-se e suas mãos avançaram contra o meu corpo, ágeis e aveludadas, percorrendo cada centímetro de minha pele, despindo-me sem qualquer pudor. Não demorou e eu estava completamente nu e, deitado sobre o sofá, recebia um banho de língua que Ricardo me proporcionava e que eu jamais soubera fazer a Ronaldo ou ao meu avô. Eu simplesmente delirava de prazer, sentindo meu pênis enrijecer e meu ânus latejar. Ele tomou meu membro com suas mãos e levou-a à boca, sugando-o com extremo carinho, arrancando de mim longos suspiros. Depois fez-me virar de bruços e, afastando minhas pernas, lambia-me o saco e ia subindo até alcançar o ânus, que piscava excitado, sem receber o carinho de outra pessoa há meses. O meu delírio prosseguia, mas não era ainda o suficiente. Eu também queria sentir outra vez o sabor de um pênis e logo me vi a imitá-lo e despindo-o. No momento em que ambos estávamos nus, a visão de seu membro já a caminho da ereção me fez lembrar do amante que me traiu. Como o de Ronaldo, o pênis de Ricardo era enorme, talvez um pouco menor, mas aparentava ser mais grosso. Com Ricardo deitado sobre mim, movimentei-me de modo a ficar sob aquele membro, para que minhas mãos deslizassem por esse membro delicioso, trazendo-o até minha boca para que o beijasse e engolisse... E minha língua passeava quente do pênis ao saco e deste ao ânus de meu novo parceiro, retribuindo os carinhos que dele recebera momentos antes. Meu ardor era tamanho que ao ter o membro enrijecido em minha boca não conseguia mais largá-lo. Beijava-o, sugava-o, mamando nele de maneira deliciosa, sentindo-o latejar, naquele pulsar que antecede ao gozo. E este não demorou a chegar, inundando minha boca, descendo pela minha garganta, fazendo-me sentir um arrepio de prazer no mesmo momento em que Ricardo gozava. Logo ele me fez também gozar e bebeu todo o meu suco, sem desperdiçar uma só gota. Mas eu não estava satisfeito, queria mais, e não deixei Ricardo descansar. Seu pênis ameaçava murchar, mas minhas mãos e a boca trataram de "acendê-lo" novamente, revelando-o outra vez ereto e disposto a novo "combate". Ele estava "mole" depois de haver gozado, mas eu estava decidido a explorar tudo o que me achava no direito, após ter sido revelado o segredo de minha preferência sexual. Minha saliva lubrificava aquele mastro que já parecia petrificado. Então virei-me e fui arriando na sua direção, frente a frente com Ricardo. A cabeça do pênis, ao encostar em meu ânus, provocou-me um novo arrepio que me arrancou um breve suspiro. Creio que foi esse suspiro que acordou de vez meu parceiro, pois a partir de então ele foi quem tomou a iniciativa. Movimentando as pernas e ficando de joelho, colocou-me deitado à sua frente, na posição de "frango assado". Eu sempre gostei mais desse jeito, pois além de deixar livre o caminho para a penetração, me permite encarar o parceiro, participando mais diretamente do ato. Por ter ficado muito tempo sem praticar o sexo anal, minhas pregas reagiram à primeira tentativa que Ricardo fez para introduzir o pênis em mim. Ele o percebeu e passou a fazer uma carícia que eu simplesmente adoro: com a mão direita movimentava o membro de tal modo que a glande passeava à porta de meu cuzinho. Como já estava excitado, as primeiras gotas de seu líquido seminal fluíam e eram espargidas sobre as pregas, lubrificando-as. Em determinados momentos ele pressionava meu anel e, enquanto não me vinha a dor, eu relaxava e permitia a penetração. Ficamos nisso por cerca de cinco minutos, o suficiente para que minhas pregas se acostumassem ao calibre do seu esperado invasor, quando então Ricardo fez uma pressão mais forte e a glande rompeu a barreira natural e dando início à posse de fato. Minhas pernas, que estavam sobre os seu ombros, coloquei-as ao redor de sua cintura, cruzando-as e trazendo-o mais para perto de mim, forçando-o a cravar mais fundo o pênis. Ele não se fez de rogado e arremetia de encontro a mim, a ponto de seu sentir seus pelos contra minhas nádegas. Percebi que o membro crescia dentro do ânus, e soube que logo ele gozaria. Quis que fosse algo de muito bom para ele. Passei então a rebolar, a contrair o esfíncter e a atirar meu corpo contra o dele, levando-o a intensificar as estocadas que me dava. Foi então que senti-o gozar profundamente, inundando por inteiro o meu rabo, esguichando seu esperma quente nas minhas entranhas. Satisfeitos, ficamos deitados por algum tempo, ele ainda cravado em mim. Bem mais tarde, depois que tomamos um banho - ele me ofereceu uma muda de roupa para trocar - e fizemos um lanche, finalmente nos sentamos e concluímos o trabalho escolar que, afinal, nos rendeu uma nota excelente. E continuamos a fazer outros durante muitos anos, até que também ele precisou viajar e trocou de cidade, razão pela qual nunca mais nos vimos. Se você gostou da história e quer saber de algum detalhe, escreva pra mim. Meu e-mail é .

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