DESEJOS DE UM CASAL
Isto não é, na verdade, um conto; nem a narrativa de uma fantasia que temos. É a descrição de um desejo, há muito acalentado, que pretendemos finalmente realizar. Somos um casal maduro: Ela, com 43 anos, 1,68m de altura, com 65 quilos, cabelos castanhos claros, com reflexo, semi-longos, pele clara e olhos verdes, ariana e empresária. Uma mulher bem atraente, para dizer a verdade. Ele, com 53 anos, 1,76m de altura, gordinho (uns 95 quilos), cabelos castanhos ficando grisalhos, barba e bigode (sempre bem aparados), branco, olhos azuis, escorpiano e profissional liberal. Ambos com nível superior.
Casamos em 1980 e o casamento nos deu dois filhos. Sempre tivemos um bom relacionamento, apesar de uma ou outra fase com os problemas que caracterizam toda e qualquer relação conjugal. Mesmo assim, temos uma afinidade invejável, sobretudo no que diz respeito ao sexo. Dividir as fantasias e falar sobre elas abertamente tem sido uma prática corriqueira entre nós. Uma prática em que nos aprimoramos pelo exercício, já que não foi tão fácil, desde o começo.
Como todo casal, temos as nossas fantasias, algumas que já concretizamos e outras não. Por inexperiência ou falta de oportunidade. Mas sempre conversamos sobre elas, sobretudo durante as nossas transas, o que acabou se transformando num delicioso jogo de excitação entre nós. Mas é claro que também já aprontamos algumas... Apenas não chegamos, ainda, até o ponto que queremos. Curtimos, por exemplo, o delicioso jogo do exibicionismo feminino, em que ela é bem treinada.
Normalmente, ela faz essas coisas quando está sozinha, para depois contar-me em detalhes; e também já fez, várias vezes, junto comigo. E não posso esconder que sinto o maior tesão em assistir ao exibicionismo explícito da mãe de meus filhos. Mas o melhor é quando viajamos. Em lugar estranho, menos risco. Então a ousadia pode até beirar o descaramento...
Houve uma ocasião em que viajamos até o Rio de Janeiro e estávamos num desses períodos de excitação à flor da pele. Fomos resolver umas coisas e passamos uns três dias por lá. Então, resolvemos aprontar alguma: saímos numa manhã e entramos numa sapataria. Ela com uma saia mais justa, acima do joelho e sem calcinha. Nada... Nadinha por baixo! Fomos atendidos por um rapaz solícito, de uns vinte e poucos anos, um típico comerciário, bem jovem ainda. Logo que ele se apresentou com aquele posso ajudar em alguma coisa?, eu disse que ia aproveitar, enquanto ela decidia sobre o que comprar, para fazer um lanche, na lanchonete que havia do outro lado da rua. Tudo combinado, naturalmente! Ela disse um tudo bem e eu me fui.
Sinceramente, foi um show de exibicionismo com classe! É claro que o rapaz entendeu, depois de algum tempo, que aquilo era feito de propósito... Mas ela agiu com tal categoria, que, na loja, achamos que ninguém mais percebeu. De onde eu estava, pude acompanhar tudo. E achei maravilhoso! Foram experimentados vários pares e consumida bem uma meia hora nesse jogo excitante para mim, para ela e, com certeza, para o jovem vendedor. Ao final, escolheu uma sandália de salto alto, agradeceu, pagou e saiu.
Atravessou a rua e, ao passar pela porta da lanchonete, eu saí. Demos as mãos e fomos embora. Ainda disfarcei e, por cima do ombro, dei uma olhada para trás, a tempo de ver o vendedor, ao lado de um colega, na porta da sapataria, apontando em nossa direção. É claro e natural que estivesse se gabando da oportunidade que tivera! Problema nenhum: nós não precisávamos voltar naquela sapataria mesmo...
Fiquei ansioso para saber os detalhes. Porque de onde eu estava, podia ver, mas não podia ouvir. E ela me disse que o que houve foi o seguinte: no princípio, o rapaz não se deu conta da situação. Depois, ao perceber o panorama todo, ficou meio sem reação, com o rosto avermelhado. Passou a olhar outras vezes, entre as trocas e provas de sapatos e sandálias, tentando não fixar por muito tempo, como se não quisesse ser flagrado. Porém, quando se deu conta de que a minha mulher estava se mostrando de propósito, o vendedor da sapataria passou a ser mais ostensivo, a olhar indiscretamente, a fixar os olhos no meio das pernas dela.
Daí a pouco começou a dizer umas coisas, em voz baixa, como se falasse para si mesmo: Minha nossa!... O que é isso, meu Deus?... Hoje eu vou morrer!... e outras coisas do gênero. Mas diante da tranqüilidade com que ela continuava mostrando para ele suas pernas abertas e sem calcinha, tornou-se mais ousado nos seus comentários: Que coisa mais linda!... Isso é pra matar qualquer um... Abre mais um pouquinho, dona!.
Até aí tudo bem! Mas quando o rapaz, visivelmente excitado, passou a ser mais indiscreto e a fazer uns comentários mais grossos, ela ficou preocupada que pudesse perder o controle da situação e finalizou a compra. Resolveu terminar a brincadeira, antes que houvesse algum constrangimento. Achei que agira corretamente, mas ficamos tão excitados, que ao chegar ao hotel fomos diretamente para a cama, onde rolou uma deliciosa trepada.
Pois bem! Estes, somos nós, um casal sem muita experiência prática, a não ser em exibicionismo, que se curte e tem confiança mútua. Não estamos aqui em busca de salvar o nosso relacionamento através de nenhuma fantasia excitante, como fazem muitos casais, mas consideramos um erro. O que gostaríamos mesmo, era de poder experimentar uma coisa que nunca fizemos: transar com outro casal. Porque esta é uma idéia que nos instiga já faz muito tempo e chegamos à conclusão de que não há motivo para não tentarmos.
Como vai acontecer, na hora, nós ainda não sabemos. Mas sabemos o que nós queremos e o que não queremos. Queremos contato com casais casados, do Estado do Rio de Janeiro ou Espírito Santo, para, sem envolvimento financeiro ou afetivo, passarmos, juntos, momentos agradáveis e descontraídos. Dependendo do que rolar, até algo mais.
Não queremos aproximação de nenhum casal que faça uso de drogas ou de bebidas alcoólicas além do socialmente aceitável. Nem queremos os que sejam adeptos de SM ou de qualquer outra forma de violência. Daremos preferência a pessoas entre 35 e 50 anos, descartando os casais interessados em que o marido esteja abaixo desse limite mínimo. Também dispensamos os meramente curiosos e responderemos, apenas, às propostas que atendam aos requisitos enumerados. Fotos serão bem vindas e retribuiremos.
Inicialmente, buscamos casais. Mas as propostas de homens sozinhos, entre 35 e 45 anos, que sejam atraentes e viris, serão analisadas, desde que acompanhadas de foto para avaliação e fone para contato.
Yin & Yan
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