Desviados

A dúvida se dissipa

📅 Publicado em: 01/01/2005 00:00

👤 Autor: lipe

Bom, não sei como começar essa história... Eu sempre me considerei hetero, nunca havia me interessado por homens antes, achava isso nojento. Até que, aos 21 anos, eu li umas histórias eróticas gays, e, estranhamente, me excitei muito com elas. Naquela noite não consegui dormir, só conseguia me imaginar naquelas histórias. A vontade foi tanta, que, meses depois, criei coragem para tentar. Para manter sigilo, comecei a entrar em chats gays, em busca de uma aventura. Muitos caras apareceram, tarados para me "inagurar". Nem dava bola. Certo dia, veio um homem de 29 anos falar comigo. Seu nome era Paul. Ele era diferente dos outros caras com quem eu tinha falado. Era educado, compreensivo com as minhas dúvidas, com as minhas nóias, sempre disposto a ajudar. Com o tempo, fui gostando de falar com ele, mas nunca deixava ele se aproximar. Então ele me deu o seu telefone. De início, resisti, mas dias depois acabei ligando. Ele tinha uma voz serena, quase sexy. Começamos a nos telefonar secretamente. Meses depois (Paul era paciente) surgiu a oportunidade de nos conhecermos: ele me convidou para ir a seu apartamento, apenas para conversar, pois sabia que eu ainda estava na dúvida. Recusei. Após a terceira tentativa, ele me convenceu. Numa sexta a noite, eu fui ao apartamento de Paul. Ele abriu a porta e sorriu. Achei-o atraente: era magro, 1,75m, moreno claro. Passam-se as horas, e os drinques, e eu estava me sentindo muito confortável ao lado dele, tanto que sentamos lado a lado no sofá. Ele propôs: "A sua dúvida ainda persiste?" Respondi: "Não sei, ainda tenho medo." Conversa vai, até que ele não aguentou e me beijou ardentemente. Nunca havia sentido isso antes, mas nenhuma mulher me empolgou como aquele beijo de Paul. Continuamos a nos acariciar, docemente, até que não aguentei e criei coragem para abrir o seu zíper. Paul surpreendeu-se, e sorriu com a minha iniciativa. Mostrou-me o seu pênis: pequeno, porém lindo. Ele propôs um sexo oral, e topei. Não sabia como fazer, mas ele me orientou cuidadosamente. Na hora de gozar, ele, compreensivo, tirou da minha boca e me beijou. Eu lhe disse: "Não posso me reprimir mais, creio que está na hora." Eu queria ser seu passivo. Ele concordou. Foi ao banheiro e trouxe lubrificante. Abaixou minhas calças, e, de leve, acaricou meu ânus, enquanto o lubrificava. Eu gemia baixinho. Perguntou: "Está com medo?" Eu disse: "Bastante". "Relaxe, no fim vai ficar tudo bem". Sorri. Ele se preparou para penetrar. Encostou a cabeça na entrada do meu ânus, e começou a penetrar devagarinho. Urrei com a dor. Aos poucos, ele enfiou tudo. Seu pênis, de uns 13 cm, não me machucou tanto. Paul enfiava com cuidado, ao mesmo tempo em que tocava, com os dedos, a minha glande. Isso me deu muito prazer, ainda que fosse uma primeira vez. Não resisti e gozei, como nunca havia feito em minha vida. Como eu pude desprezar tamanho prazer por tantos anos? Paul me ensinou a rebolar, e assim o fiz, fazendo-o gozar. Que sensaçã foi sentir aquele calor se espraiando dentro de mim" Dormimos, abraçados, no chão da sala. Na manhã seguinte, nos banhamos juntos, e repetimos a dose. Fui embora, apór dar-lhe um agradecido beijo de despedida. Durante meses continuamos a nos encontrar, secretamente. Praticamente namoramos. Meu primeiro e único homem, que se distanciou de mim, mas que eu continuo a esperar a sua volta...

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