TRANSPARENTE SEDUÇÃO
Meia-noite. Sexta-feira. Carlos trabalhava já há uma hora e pouco e começava a pegar o ritmo da rotina de limpeza. Destrancou a porta do escritório e ligou as luzes. A calmaria e a solidão deste trabalho o atraíam, mas também o incomodavam. Naqueles momentos ele contava com seu walkman, no qual rolava sempre um reggae. Fazia só oito meses que estava trabalhando de zelador naquele edifício, depois que perdera o emprego na gráfica em que trabalhava. Estava satisfeito naquela noite, sexta, dia de pagamento. O fim de uma longa semana. Entrou carregando seu carrinho com o material de limpeza. Sempre limpava do fundo para a frente, era seu hábito. Dentro do escritório havia um punhado de salas, todas com janelas de vidro ao lado da porta que iam do chão até o teto. Como de costume dava uma vistoria por todas as salas antes de começar, procurando alguma sujeira ou bagunça mais pesada que exigiria um esforço extra. Uma festa na sala de conferências; o resto de almoço deixado por alguém; pedacinhos de biscoito caídos pelo carpete. Ele parou quando viu a janela de uma determinada sala. Que diabos era aquilo? Tirou os fones do ouvido, se aproximou cuidadosamente para observar mais de perto. Sujeira esquisita... Um resíduo esbranquiçado meio translúcido, uns riscos laranjas meio apagados... Parecia uma vitrine de janela mal decorada. Seria sabão, tinta? Ou alguém teria feito uma batalha de creme de barbear? Não poderia ser, ele imaginou, porque não havia sinal de bagunça em nenhum outro canto além da superfície do vidro. Uma inspeção mais cuidadosa mostrou que a sujeira estava dos dois lados da janela. Precisava pensar mais pra descobrir o que era. Oito da noite. Sexta-feira. Vicente recebeu uma mensagem dela no pager, o que o deixou um pouco surpreso. Ela raramente trabalhava depois das seis, ele sabia porque seu horário era das 3 às 11 da noite. Algumas vezes, quando ele ficava muito tempo sem cruzar com ela, inventava uma desculpa qualquer pra entrar na sala dos seguranças na esperança de vê-la no monitor saindo do prédio. O caminhar dela o hipnotizava. Lento, sedutor. Sempre calçando sapatos de salto alto, sexy. Então, quando viu a mensagem no pager sentiu um arrepio e ao invés de retornar a ligação decidiu subir diretamente até a sala dela. Ele nunca tinha estado lá em cima àquela hora, e só de imaginar os dois sozinhos no andar inteiro o fez sentir uma certa excitação. Com a chave mestra ele entrou no escritório, o barulho da campainha eletrônica anunciando a sua chegada. Andou pelo corredor estreito e mal-iluminado em direção à sala dela, que era a maior de todas. Esta não era a primeira vez que ele era chamado ao escritório dela pra conferir o termostato. Em suas fantasias, ela o chamava com o único intuito de o contemplar com seus lindos olhos verdes, fazê-lo vir até sua sala de modo que ela pudesse afastar sua cadeira da mesa o suficiente para dar uma boa olhada no traseiro dele enquanto ele se abaixava para checar o equipamento. Vicente sentia os olhos dela sobre ele e gostava disso. Queria saber se ela só reclamava desse tipo de problema no fim do dia, quando sabia que provavelmente seria ele quem viria consertar, ou se ela era daquele tipo de mulher que está sempre reclamando de muito calor ou muito frio. Tinha que se lembrar de perguntar pro pessoal do turno anterior... Havia uma certa química entre eles, com certeza, apesar de nunca terem conversado nada além da temperatura na sala dela ou sobre o tempo lá fora. Ela o intimidava um pouco, mulher formada e poderosa. Sua excitação, somada com um pouco de ansiedade, aumentava enquanto ele passava por todas as salas vazias e escuras em direção à dela. Quando se aproximou percebeu que a sala estava iluminada pelos abajures na mesa e no chão, não pelas lâmpadas fluorescentes do teto. A porta se encontrava fechada, mas quando ele parou para olhar dentro da sala através da janela ao lado, ela se levantou da cadeira e andou lentamente em direção a ele - não da porta -- parando um passo antes do vidro. Ela usava um vestido curto agarrado ao corpo revelando suas curvas. De cima abaixo na frente haviam pequenos botões de pérola, e ela estava usando meia-calça preta e sapatos de salto também pretos. Três botões em cima estavam abertos, revelando um pouco do decote. Em baixo mais dois também estavam abertos. Sua mão direita estava nas costas, escondida. Quando ele se dirigiu à maçaneta ela o olhou direto nos olhos, balançou a cabeça em negativa e sussurrou a palavra "não". Vicente olhou pra ela meio confuso e ela apontou com sua mão esquerda para o lugar onde ele deveria ficar, próximo à vidraça. Entendendo que deveria permanecer ali, se aproximou e parou no local indicado. Com um movimento que o pegou completamente de surpresa, ela tirou a mão direita de trás das costas, segurando uma cenoura com a ponta arredondada, de uns 3cm de diâmetro e uns 15 a 20cm de comprimento! Ela levantou a cenoura perto da vidraça e o encarou timidamente, os lábios se curvando levemente em um sorriso convidativo. Na superfície enrugada da cenoura estava esciro com uma caneta preta "Indiscreta". Ele sentiu seu pinto se agitar dentro do jeans e olhou espantado quando ela levou a cenoura à boca e a engoliu, entrando e saindo lentamente de seus lábios. Logo sua língua estava fora dos lábios, envolvida na brincadeira com o vegetal, lambendo toda a extensão da cenoura, passando-a de um lado para o outro do rosto. A visão daquilo tudo fez sua ereção crescer de um jeito desconfortável, então ele meteu a mão nos bolsos e se ajeitou. Com um volume inconfundível se tornando evidente na sua frente, ele viu o olhar dela se cair sobre ele, sugerindo um sorriso. Nesse momento a cenoura estava sendo enfiada em sua boca, primeiro só a ponta, devidamente chupada e lambida, a lingua se movimentando em todas as direções e se alternando com a pressão dos lábios. Então foi metida com entusiasmo, às vezes só um pouco e em outras profundamente. Ele não estava entendendo que tipo de jogo era aquele, mas iria continuar até onde ela quizesse levá-lo. Ela começou a esfregar a mão pelo vestido, começando pelas coxas. Subindo com uma mão, passva pelo ponto bem abaixo da barriga, enquanto a outra descia fazendo círculos cada vez menores e cada vez mais próximos da sua vulva. Separando levemente as pernas, ela tirou a cenoura da boca e guiou a ponta pela parte de dentro da sua coxa esquerda por sob o vestido, levando-a para um ponto que Vicente não podia ver, mas que pelo jeito que ela arqueava as costas e jogava os quadris para a frente, ele podia imaginar que estava tocando bem onde ela precisava. Ela passeou com a cenoura por ali, subindo e descendo pelas coxas, apertando contra a bucetinha e levando atrás em direção ao cuzinho. Olhar estes movimentos tinha um efeito quase hipnótico, e ele moveu sua mão inconscientemente de volta pro seu bolso. Com um gesto que o surpreendeu ainda mais e que o levou a um outro nível de excitação, ela deixou cair a cenoura e começou a desabotoar seu vestido. Com metade aberta ela tirou um braço de cada vez para fora das mangas e deixou o vestido cair até a cintura. Ela estava vestindo apenas uma lingiere branca muito fina com alças de cetim estreitas. Lambendo 3 dedos de cada mão, ela começou a massagear a região ao redor dos mamilos, cuja cor e tamanho mal podiam ser vistos através do tecido de seda. A umidade os deixou imediatamente durinhos e fez a camisola grudar nos seus seios e tornar-se quase transparente. Ela então deu um passo em direção ao vidro e pressionou os biquinhos contra ele, se movendo de forma sedutora enquanto acabava de desabotoar o vestido, que caiu no chão revelando uma cinta-liga presa à camisola que ia pouco abaixo da cintura e prendia a meia-calça preta. A calcinha era bem cavada, indo bem abaixo do umbigo quase onde seus pelinhos começavam a brotar, e era feita de um tecido negro brilhante com algumas ondulações nas extremidades. Com o dedo ela mandou que Vicente se aproximasse do vidro e ele obedeceu. Se dobrando pra frente, ela pressionou seus lábios no vidro e ele se viu respondendo. O vidro era frio, mas considerando o show que ela havia feito e o visual do seu rosto tão próximo, era muito excitante, como se se beijassem realmente. Eles brincaram com as línguas, lambendo um o rosto do outro, as orelhas, os olhos. Mãos que procuravam umas pelas outras. Depois de um minuto ou dois, as mãos dela escorregaram do vidro para a altura da cintura dele e começaram a fazer movimentos como se desafivelassem seu cinto. Ele seguiu as instruções e ficou aliviado quando ela sugeriu que abrisse o ziper. Quase liberdade. Ele cooperou completamente, seu jeans se amontoando abaixo de seus joelhos. Não querendo imaginar demais, ele preferiu não tirar a cueca. Com uma mão ela acariciou a janela bem na altura do cacete dele, daí pegou a cenoura e começou a passar a mão nela em movimentos ritmados. Ele queria ir em direção à maçaneta mas temia quebrar o encanto, então se limitou a continuar observando-a, sabendo que se não se satisfizesse logo acabaria estourando de tesão. De repente, ele pensou, deveria experimentar se tocar para ver qual seria a resposta dela. Lenta e sedutoramente ele deslizou por baixo da cueca e parou bem perto de agarrar o seu membro rígido como uma tora. Os lábios dela se moveram deixando formar um leve sorriso, sem parar de manipular a cenoura com ambas as mãos, cobrindo-a com saliva e esfregando-a na janela. Encarando como um sinal verde ele alcançou seu caralho e o pôs para fora. Sem hesitar ela pressionou sua mão no vidro como se quisesse tocá-lo, então ele chegou mais perto. Ela se abaixou e lambeu o vidro, no nível do pau dele, enquanto ele se acariciava em vaivéns ritmados. Se pondo de pé, ela começou a esfregar a buceta com as duas mãos, uma pela frente e a outra atrás pelo rabinho. Ela abriu ainda mais as pernas e puxou um ziper que ele agora notava descia verticalmente pelo meio da calcinha, de cima até em baixo. Ela continuou abrindo o ziper até atrás, separando a peça em duas partes. Curvada para a frente, ela usou sua mão para separar as seções, revelando um monte de pelos negros e seus lábios inchados. Esgichou algum tipo de creme branco nos seus dedos e continou se acariciando, da frente para trás. Os dedos desapareciam no interior da sua gruta, os olhos fechados, o polegar em movimentos circulares sobre o clitóris. Ele parou por um momento de bater punheta para observá-la se afastando um pouco, se virando, abrindo as nádegas com as mãos e pressionando-as contra o vidro. Isso era mais do que ele poderia resistir. Com ela ainda naquela posição ele tentou abrir a porta mas viu que estava trancada... Embora ele pudesse ter usado sua chave-mestra, decidiu que aquilo já estava bom demais para uma primeira vez. Ele voltou a se masturbar, mantendo seu olhar fixo no corpo dela, no cuzinho exposto. Ela se virou de lado, continuando a se acariciar em um padrão quase circular, usando a mão esquerda para apertar de leve o mamilo de um dos seios, em seguida o outro, então deslizando pela barriga para carícias mais longas na buceta, os quadris se movendo em sincronia, e usando a mão direita para esfregar a cenoura na racha da sua bundinha. Quando ela enfiou a cenoura coberta de creme bem no seu cuzinho, milímetro por milímetro, ele não conseguiu se segurar mais e gozou, esporrando no meio da janela. Observou sua porra escorrendo pelo vidro enquanto ela continuava a balançar os quadris em seu próprio ritmo, metendo a cenoura em um entra e sai cada vez mais rápido, mais rápido, abandonando de vez os peitinhos para se concentrar na cenoura e na buceta, até que ele a viu arquearar as costas, jogando o peito para a frente, o queixo apontando para o alto, os joelhos dobrados e paralisados, gozando em êxtase! Ela se manteve nessa posição por uns 20 segundos, para então relaxar seu corpo. Tirou a cenoura, atirou-a em direção ao lixo mas errou por pouco e se virou para encará-lo. Nos lábios um sorriso tipo Mona Lisa, ela o fitou do fundo da alma, beijou seus dedos e tocou o vidro na altura do rosto dele. Arrastou pelo vidro, ainda cobertos com seu gozo, espalhou um pouco, trouxe os dedos de volta aos lábios e os beijou uma vez mais. Se virou e se afastou, pegou o vestido no chão e o colocou, deslizando pelos quadris, deslizando os braços pelas mangas e o abotoando. Vicente observou enquanto ela foi para sua mesa, se sentou e recomeçou a trabalhar no computador como se ele não estivesse mais ali e nada tivesse acontecido. Ele levantou as calças, apertou o cinto e se virou para ir embora, olhando para trás para ver a bagunça na janela e decidindo que ou o pessoal da noite cuidaria daquilo ou ela o faria. Ela que escolhesse. Meia-noite e cinco. Carlos pensou em chamar seu supervisor para informar daquele vandalismo, mas decidiu deixar para lá, ainda tentando imaginar o que tinha acontecido. E então, com a mão dentro do macacão e com o pau duro, teve uma inspiração para uma fantasia pirada diferente de tudo que ele já tinha imaginado antes. Sete minutos depois, pegou seu material e foi limpar a janela, rindo para si mesmo e dançando ao som do reggae. versão de
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