O Falo Voodoo
Esta é uma história que meu avô me contou. Aconteceu com ele, quando ainda era jovem e trabalhava como advogado. Na época, ele ganhava muito bem e, como não era casado, gastava boa parte do seu dinheiro curtindo a noite, nos bares e nos bordeis.
Foi em uma dessas noitadas que ele se deitou com a puta mais gostosa que já conheceu, chamada Carmen, em um quarto repleto de velas e aroma de rosas. Ele sempre descrevia a cena com tanto entusiamos que era possível sentir a tal buceta molhadinha, que se ajustava perfeitamente a qualquer pau. Os seios firmes e arrendondados que escapavam da camisola branca e ficavam ao alcance da boca, enquanto ela cavalgava em seu colo. Os cabelos cacheados que balançavam, indomados, a cada estocada que se dava. Os dedos macios que se agarravam firme aos cabelos dele e aquelas unhas vermelhas que se divertiam, vez ou outra, lhe arrancando o couro das costas. Ela mordiscava a boca carnuda para atiçar ainda mais e gemia alto quando o cara estava para gozar. Naquele tempo, não se gozava dentro e Carmen finalizava seu trabalho de joelhos no chão, pegando no seu pau e esvaziando toda a porra sobre a camisola dela.
Aquilo seria apenas uma transa para ficar na lembrança, mas nos dias que se seguiram, coisas estranhas o incomodaram. Pontadas e beliscadas repentidas eram sentidas em seu pau, assim como ereções ocorriam, nos momentos mais inoportunos. Em certa manhã, ele estava para se dirigir a um julgamento, quando alguém bateu a porta de seu escritório:
- Creio que se lembra de mim - era Carmen, dessa vez toda coberta, se portando como uma dama. Tenho um assunto importante a tratar.
Ele rapidamente a deixou entrar, temendo que alguém a reconhece e isso prejudicasse seu prestígio. O assunto tratado era a respeito do caso que ele defendia, que seria julgado logo mais, e no qual o proprietário pretendia fechar o bordel de Carmen e reaver o imóvel. Ela tentou convencer meu avô a favorecê-la, secretamente, na causa, mas nada o faria prejudicar um cliente.
Foi então que ela abriu a bolsa e tirou um falo, um pinto, feito de couro e preenchido, segundo ela, com o tecido de sua camisola, fervido junto ao esperma, uma gota de sanque e o fio de cabelo do homem que ela desejava seduzir. É claro que isso soou como bobagem para meu avô, mas a demonstração começou em seguida. Ela lambia e chupava a ponta do falo, olhando em seus olhos, fixamente. Ao mesmo tempo, ele sentia cada toque daquela língua, como se essa estivesse dentro de sua calça, percorrendo a cabeça do seu pau e engolido-o, deixando o membro cada vez mais duro. Ela então mordisca o falo e só resta a ele se agarrar na mesa do escritório, suportando a dor e olhando de volta, incrédulo, até ela encerrar o castigo e sair. Aquele era apenas um aviso do que poderia acontecer na audiência, se ele não mudasse de ideia.
Mais tarde, no tribunal, ele tentava conduzir a defesa, mas seu pau dava sinais de que Carmen estava por perto. O membro parecia estar apertado e pulsava de tesão, enquanto meu avô respirava fundo e tentava disfarçar a ereção. Foi então que Carmen entrou para testemunhar e no mesmo instante que ela sentou, a sensação se intensificou, numa onda de pressão vinda da ponta até a base. Ele sabia que o falo estava ali, por baixo daquela saia, atochado no cu apertado de Carmen. O tesão se espalhava e ele já podia sentir o peso de Carmen sobre seu colo, mesmo sem tocá-la, precisando fechar os olhos e se apoiar na mesa por uns instantes, antes de terminar a frase que iniciara.
Carmen argumentava sobre a importância de seu estabelecimento para a comunidade masculina e não se esquecia de provocar meu avô, mexendo-se discretamente na cadeira. Ele a sentia rebolando sobre seu pau e já não era capaz de interpor qualquer questionamento. Ela descrevia com detalhes cada uma de suas funcionárias. Os tornozelos finos, as coxas grossas, os seios fartos. Era possível imaginar a forma e sentir a textura de cada vagina. Passou depois a descrever cada procedimento que executavam. As massagens guiadas, desfrutando daqueles corpos, suas técnicas de chupada e masturbação, chegando finalmente a habilidade de sentada, momento no qual já não possuia pudor em também demonstrar. Levantava e sentava na cadeira, primeiro lentamente, empinando e encaixando, tateando o alvo, depois acelerando e rebolando.
Enquanto os demais só imaginavam o tratamento, meu avô sentia cada movimento, que ficavam cada vez mais intensos. A respiração ofegante já era evidente. Seu pau forçava a saída para fora da calça, mas a única coisa que se podia fazer era afrouxar um pouco mais a gravata. Ela seguia falando e movimentando a bunda contra a cadeira, em socadas cada vez mais profundas, cada vez mais rápidas. Ele se contorcia, não podendo mais aguentar, até que finalmente interrompeu, batendo a mão na mesa e gemendo de prazer enquanto a porra transbordava, se espalhando pela calça.
- Creio que entenderam o meu ponto - diz satisfeita, sem mais se importar, sequer, em fingir um orgasmo.
A sessão, obviamente foi suspensa. Meu avô permaneceu naquela sala vazia por mais alguns minutos, até a respiração voltar ao normal, saindo em seguida, tentando esconder com a maleta a mancha do que aconteceu. Ele mudou de cidade depois disso, mas soube que Carmen venceu o caso e o bordel recebeu ainda mais clientes, inclusive juízes. Quanto ao falo voodoo, não se sabe o que aconteceu, mas por muitos anos ainda, quando ele acordava no meio da noite, de pau duro e gozava sem motivo, sabia que era Carmen usando o tal brinquedinho.
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