História de Betinha - Parte 03
Oi pessoal.
A ansiedade para contar sobre minha vida, os altos e baixos é muito grande.
Envio então a parte 03 onde as coisas ficaram mais picantes, divertidas e trágicas.
Anderson era bem mais velho que eu, éramos já de maior. Ele trabalhava em um bicicletaria que o pessoal da rua gostava de levar suas bicicletas. Eu também levava a minha bicicleta lá.
Anderson morava no começo da rua de cima da rua da minha casa. Certa vez passei de bicicleta na frente da casa dele e ele ficou me olhando. Acontece que eu tinha um shorts bem apertado que eu usava somente em casa e que minha mãe odiava e dizia que iria jogar fora. Eu ficava bem afeminado com esse shorts.
Certa vez minha mãe estava na vizinha, meu irmão na escola e meu pai trabalhando. Estava sozinha em casa e peguei uma calcinha preta da minha mãe e coloquei o shorts por cima. Ao olhar no espelho como estava meu bumbum, eu vi a marquinha que a calcinha fazia. Fiquei alegre e tive a estupenda ideia de sair andando de bicicleta. Antes coloquei uma camisa bem larga, que cobria parte do bumbum. Fui até a vizinha e falei para minha mãe que sairia para andar de bicicleta.
Saí andando de bicicleta e perto da rua do Anderson, a bicicleta que era bem velha, arrebentou a corrente. Alguém jogou um pedaço de pano e a corrente embolou na corou da roda de trás. Não vi quem fez isso. Mas eu levei um tombo feio e ralei parte da perna.
Levantei-me e vi o Anderson mexendo em uma outra bicicleta e então eu disse: “moço, você pode me ajudar?” chamei ele de moço pois não lembrava o nome dele, apesar de o conhecer de vista, da bicicletaria.
Ele disse que sim. Então ele se abaixou para ver o machucado em meu joelho. Ele perguntou se eu havia me machucado em outra parte e então eu mostrei meu cotovelo também ralado. Para mostrar o cotovelo e ver o resto do braço eu puxei a blusa larga para cima e o shorts apertado e com a marca de calcinha ficou à mostra. Anderson olhou para o shorts e disse: “Eita moça, ralou o braço mesmo.” O “moça” que ele falou, me fez dar um sorriso. Ele riu de volta, mas em seguida voltou as atenções para a bicicleta.
A mãe do Anderson estava chegando em seguida e perguntou se eu estava bem, pois meu joelho estava sangrando. Fomos para dentro da casa onde ela limpou meu machucado e o Anderson ficou me olhando com uma cara esquisita e um sorriso malicioso.
A mãe do Anderson deu-me água. O Anderson disse que arrumaria minha bicicleta e que no dia seguinte eu poderia voltar para pegar ela. Desta forma agradeci a eles e Anderson me acompanhou até o portão. No portão o Anderson abriu a porta para mim e disse-me: “até mais ver madame”. Então, eu entrei no clima e respondi, “obrigada cavalheiro” e sai andando rebolando da casa dele.
No outro dia, as seis horas da tarde, fui até a casa do Anderson buscar a bicicleta. Mas desta vez não consegui ir usando calcinha, minha mãe estava em casa o dia todo.
Anderson tinha acabado de chegar da bicicletaria e me chamou para entrar na casa. Mostrou-me que havia colocado uma outra corrente, uma que iriam jogar fora (na bicicletaria). Ao mesmo tempo que ele falava da bicicleta ele olhava para minha cintura, querendo ver se eu estava de calcinha.
De tanto olhar para minha cintura eu perguntei: “O que foi Anderson?” Ele então me respondeu que da outra vez eu estava “melhor”. Não disse nada, apenas sorri.
Em seguida ele perguntou se eu queria tomar água, suco, pois tinha na geladeira? Disse que sim e então entrei. Dentro da casa ele me deu um suco e perguntou de forma direta por que eu usava calcinha?
Um sentimento estranho subiu-me pelo corpo. Não era excitação sexual, era algo estranho. Não sei explicar. Fiquei travada e não consegui falar. Em seguida eu vi ele me olhando de cima à baixo e fiquei com vergonha e apressei-me para sair.
Na porta da casa estava chegando à mãe dele e ao me ver ela também me ofereceu água ou suco. Eu agradeci, mas peguei minha bicicleta e sai de lá.
Em casa, dias e dias depois estava assistindo um filme qualquer e vi uma mulher abraçando um cara em uma cena romântica e em seguida imaginei o Anderson me abraçando. Não sei o que era, mas comecei a fantasiar em ser a mulher dele e até em casar com ele. Eu me imagina como minha mãe, casada e feliz, fazendo as unhas, tendo amigas e beijando seu marido. Mas no fundo eu sabia que não podia, pois era do gênero masculino.
Certo dia, depois de ter passado o dia me reprimindo pelos desejos que me apareciam na mente, resolvi “chutar o balde” e dar mais uma volta de bicicleta. Estava sozinha em casa e vesti novamente a calcinha, o shorts por cima e a camisa larga. Passei um batom bem leve tabém. Montei na bicicleta e fui novamente andar perto da casa de Anderson.
Encontrei Anderson chegando em sua casa, à pé. Ele não estava de bicicleta e foi a deixa para eu falar com ele, perguntar por que estava andando sem bicicleta.
Quando falei com ele, de imediato ele olhou para o banco da bicicleta e para meu bumbum. Levantei um pouco a camisa para ele ver meu shorts com marquinha de calcinha. Ele então assobiou um “fiu fiu” e eu me senti maravilhosa. Anderson então me chamou para dentro de sua casa e disse para eu tomar água. Parei minha bicicleta no quintal e entrei na casa. Ele abriu a geladeira e perguntou qual era a cor da minha calcinha. Falei que era preta e sem mais ele pois a mão no meu bumbum e começou a passar o dedo. Eu então deixei e nos segundos seguintes ele me encoxou por trás e eu pude sentir o membro dele duro, roçando minha bunda. Lembrei de uma das cenas do vídeo pornô que havia visto anos atrás na casa do Rogério. Senti-me uma felicidade e um sentimento de arrepio em todo corpo. Ficamos ali alguns minutos até escutarmos um barulho no portão da casa, era a mãe dele chegando.
Agente disfarçou e fomos para o quintal onde nos despedimos e ele disse novamente “até mais moça”.
Lembro-me que depois deste dia nos encontramos várias vezes na casa dele, sempre antes da mãe dele chegar. Geralmente a mãe dele chegava às 18h30 ou 19h. Ele saia do trabalho de bicicletaria às 17h. Neste horário eu já o aguardava na frente da casa dele onde olhávamos uma revista pornográfica e imitávamos as poses. Eu já não vestia as calcinhas da minha mãe, vestia as calcinhas que Anderson pegava da mãe dele.
Certa vez a mãe dele saiu em um sábado e passou quase o dia todo fora. A mãe dele era solteira e o pai dele morava em outro estado. Passei quase o dia todo na casa dele, voltando para minha casa apenas para almoçar. Meus pais sabiam que eu tinha o Anderson como “um amigo”, mas não sabiam que não era amizade e sim praticamente um namoro. Neste dia que fiquei na casa dele assistimos um filme normal no sofá. Eu estava de camisa larga e calcinha, tal como uma mulher com seu marido. Cheguei a abrir a geladeira e preparar um pão com manteiga para nós.
Neste dia também gozei bastante. Pedi para fazer aquela pose que eu lembrava do vídeo na casa do Rogério, em que a mulher fica por cima. Anderson deixou-se no tapete da sala com a barriga para cima e então montei nele até senti o volume do pênis dele. Levantei-me um pouco e puxei minha calcinha de lado e, segurando o membro dele, encostei a cabeça do pênis dele na entrada do meu ânus. Em seguida ficamos nos esfregando (ele somente penetrou em mim dias ou meses depois) até eu tomar um susto ejaculando. A ejaculação não era desconhecida para mim, pois já tinha visto Anderson ejaculando quando ficava esfregando-se em mim. Porém eu achava que nunca ejacularia por ser internamente mulher, uma menina.
Eu acreditava que era uma menina por que certa vez Anderson me disse que havia pessoas que quando eram pequenas era meninos e cresciam para se tornavam mulheres. Acreditei que isso era natural para mim e que me tornaria uma mulher quando eu crescesse. Quando Anderson falou isso, tivemos a ideias que casaríamos quando eu fosse inteiramente mulher.
Fiquei entusiasmada e várias mulheres que eu via na rua eu pensava quase que automaticamente: “vou ser igual ela”.
Quanto a penetração, lembro que Anderson tinha fumado um baseado e pediu então para eu “liberar o cuzinho”. Eu tinha medo, pois havia escutado histórias de pessoas que o ânus sangrava. Anderson então falou que eu não deveria ter medo, pois não tinha risco de “engravidar”. Fiquei com medo, mas consenti e disse que no próximo dia eu deixaria ele enfiar o pênis dele. No outro dia, com shorts, calcinha por baixo e um leve batom, cheguei na casa dele. Lá dentro, ele dizia... “vamos rápido princesa, antes da minha mãe chegar”. Fiquei de quatro e ele encostou o pênis no meu ânus e forçou. Doeu bastante e muito cheiro de merda saiu. Anderson ficou nervoso e disse... “ah... vai embora, vá se fuder sua bicha..., você sujou meu pau de bosta”. Sai chorando e com um dos piores sentimentos até então. Havia jurado que dali em diante viraria homem, entraria para a igreja ou outra coisa.
Dias depois, deixei de depilar minhas pernas e nem se quer me masturbei com as lembranças de sexo que fazia.
Mais alguns dias a experiencia ruim se dissipou e lá estava eu com as pernas depiladas, usando calcinha e passando de bicicleta perto da casa do Anderson. Anderson me viu e me chamou. Parei para escutá-lo e ele, de forma fofa, pediu-me desculpas e me entregou um presente. Uma caixa com uma flor em cima. Era primeira vez que recebia uma flor, um presente na condição de “mulher”. Na caixa havia uma calcinha nova, a primeira que era minha mesmo, que não havia pego da minha mãe ou da mãe de Anderson.
Anderson me explicou que eu deveria lavar meu ânus com a mangueirinha do chuveiro e que ele usaria manteiga para penetrar em mim. No dia seguinte tomei um banho antes de ir na casa de Anderson. No banho desconectei o chuveirinho e enfiei a mangueirinha (que saia água) no meu ânus. Saiu muita sujeira. Repeti o processo, umas três a quatro vezes, até sair somente água limpa.
As 17h estava na casa dele, e entramos de forma ansiosa para realizarmos sexo. Quando ele abaixou a calça, vi que o pênis dele já estava duro. Fiquei de quatro e senti ele colocando a manteiga no meu ânus (havia um cheiro bom de manteiga) e no pau dele. A primeira escorregada do pau dele no meu ânus doeu novamente. Um flash de memória me veio com a sensação “não gosto disso, eu sou homem”. Em seguida a dor aumentou com a segunda ou terceira estocada dele e pensei novamente “acho que não sou mulher, vou parar com isso”. Em seguida falei: “Quero parar! Não quero!”. Porém ele retrucou de forma bem leve e carinhoso, falando no meu ouvido bem baixinho: “calma princesinha... daqui a pouco você vai gostar.” Continuei de quatro e ele murmurando “agente vai casar, você vai ser minha mulherzinha”. As palavras dele foram me distraindo e de forma repentina senti um arrepio em todo corpo (não era dor, era um arrepio estranho e bom). Com os olhos fechados eu sentia o pênis dele dentro de mim e visualizava-me como um mulherão dando e sentindo prazer. Gozei e continuei uns segundos à mais até sentir ele gozando dentro de mim. Novamente fiquei confusa, quando me levantei senti o esperma dele escorrer do ânus para a perna, quente. Olhar para me certificar se não era sangue e fiquei inerte, sem saber o que pensar sobre a situação. Ele deitou no sofá e estava exibindo um sorriso largo e entorpecido. Eu tive a sensação que era plenamente mulher e que estava ali diante do homem mais incrível do mundo. Porém ao olhar para mim mesmo e ver meu pênis, senti extrema vergonha e decepção.
Bom, amigos e amigas. Na parte quatro falarei de uma experiência extremamente dolorosa e que me tirou do rumo da felicidade. Minhas dúvidas explodiram e tornei-me vacilante e desconexo comigo mesmo.
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